Museu de Belas Artes das Astúrias

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Museu de Belas Artes das Astúrias
Museu de Belas Artes das Astúrias
Tipo museu de arte, monumento
Inauguração 1980 (44 anos)
Operador(a) Government of the Principality of Asturias
Página oficial (Website)
Geografia
Coordenadas 43° 21' 42.12" N 5° 50' 37.39" O
Mapa
Localização Oviedo - Espanha
Patrimônio Bem de Interesse Cultural

O Museo de Bellas Artes de Asturias foi inaugurado em 19 de maio de 1980 abriga obras cobrindo o período desde a Idade Média, Século XIV, até a Idade Contemporânea, Século XXI.[1] Fazem parte do acervo mais de 15 000 obras nas categorias de pintura (cerca de 1.500), escultura, desenho, gravura, fotografia e artes aplicadas[2] (especialmente, artes industriais). É hoje administrado pelo Governo do Principado das Astúrias e pela Prefeitura de Oviedo.

O museu está localizado na cidade espanhola de Oviedo, capital asturiana, no bairro antiguo, em três edifícios conhecidos como Palacio de Velarde, Casa de Oviedo-Portal e Casa de Solís-Carbajal,[3] entre a Calle Rúa e Santa Ana.

Suas primeiras obras foram provenientes da chamada Diputación Provincial de Oviedo, que existiu entre 1835 e 1982 e era a comissão governamental que geria a região.[4] Depois foi por meio de compras, doações, heranças e depósitos que a coleção aumentou. A coleção Pedro Masaveu Peterson foi uma das que mais agregaram ao museu.

Em 2015 e depois de oito anos de reformas interrompidas pelo aparecimento de restos romanos e medievais, inaugurou-se o ampliação do museu, que ficou à cargo do arquiteto navarro Francisco Beloqui Mangado, duplicando sua área de superfície (de 4000 a quase 8000 metros quadrados).[5]

Atualmente conta com obras de diversos artistas reconhecidos, como: El Greco, Goya, Zurbarán, José de Ribera, Bartolomé Esteban Murillo, Carreño de Miranda, Miguel Jacinto y Luis Meléndez, Joaquín Sorolla, Nicanor Piñole, Valle, Aurelio Suárez, Luis Fernández López, Pablo Picasso, Salvador Dalí, Umberto Pettinicchio, Joan Miró, Antoni Tàpies y Miquel Barceló.

História[editar | editar código-fonte]

O início do Museo de Bellas Artes data de 1969. Na ocasião, foi constituída a Fundação Pública “Centro Provincial de Bellas Artes” (que depois viria a se chamar “Centro Regional de Bellas Artes”). A exposição só foi inaugurada em 1980 e contava, na ocasião, com sete salas e cerca de 78 obras.

Visitas[editar | editar código-fonte]

O Museo de Bellas Artes fica aberto durante o Horário de Inverno de terça a sexta-feira, das 10h30 às 14h e das 16h30 às 20h30. Aos sábados das 11h30 às 14h e das 17h às 20h. Em domingos e feriados, das 11h30 às 14h.

Durante o Horário de Verão, especificamente nos meses de julho e agosto, o museu funciona de terça a sábado, das 10h30 às 14h e das 16h às 20h. Em domingos e feriados, entre 10h30 e 14h30.

A entrada é gratuita.[6]

Obras expostas (antes da ampliação de 2015)[editar | editar código-fonte]

Palácio de Velarde[editar | editar código-fonte]

Casa de Oviedo-Portal[editar | editar código-fonte]

  • Obras de Sorolla.
  • Obras do vanguardismo temprano, com destaque para as de Picasso (Mosquetero e amorcillo), Luis Fernández (Rosa con vela), Salvador Dalí (Metamorfosis de ángeles en mariposa) e María Blanchard.
  • Arte Contemporânea Espanhola: Antoní Tàpies e Miquel Barceló.
  • Arte industrial: Óculos e Louças
    • Vidros da fábrica de gijonesa La Industria, fundada em 1844, e cuja enorme produção inclui seus vasos opalinos, três luxuosos jarros com retratos dos três fundadores da fábrica. Enfatiza a história e cultura das Astúrias, por ser a criadora da garrafa de cidra que conhecemos hoje.
    • Fábrica de louça La Asturiana, fundada por Mariano Suárez Pola em Gijón, 1874.
    • Fábrica de louça de San Claudio, fundada em 1901 e que atualmente segue em funcionamento, com fama internacional.
    • Fábrica de louça de Sargadelos, Lugo, fundada em 1805 por um asturiano.
    • Outras fábricas espanholas de louça, como La Cartuja e San Juan del Aznalfarache de Sevilla, Moncloa e Vallecas en Madrid e Vargas en Segovia.
    • Algumas amostras de louça europeia.
    • Antiga máquina de fabricação de louça feita em Oviedo no anos 20.
  • Arte asturiana e do resto da Espanha do final do século XIX.
  • Velho banheiro da casa, século XVII.

Obras Notáveis no Museu[editar | editar código-fonte]

Outros artistas[editar | editar código-fonte]

Há também exemplares de obras de artistas estrangeiros, alguns hispano-flamencos tais quais: Tiziano, Veronés, Peter Raul Rubens, John Philip e Tsuguharo Foujita.

A coleção ainda conta com obras das artistas mulheres mais importantes da história, como Sofonisba Anguissola, Angelica Kauffmann, Ana y Francisca Meléndez y María Blanchard.

Destcam-se também artistas espanhóis e asturianos, como Luis Fernández de la Vega, Antonio Solá, Elías Martín Riesco, Agustín Querol, Francisco Pérez del Valle, José Gragera, Pablo Gargallo, Baltasar Lobo, Faustino Goico-Aguirre, Manuel Álvarez-Laviada, Sebastián Miranda, Antón, Víctor Hevia, César Montaña, Amador, Rubio Camín e Navascués.

Na seção de artes industriais, há mais de 5.000 de copos, louças e placas calcográficas, com estampas de fábricas com La Industria, La Asturiana, San Claudio e Real Fabrica de Sargadelos.[8]

Biblioteca[editar | editar código-fonte]

O Museo de Bellas Artes de Asturias também conta com um biblioteca, que tem acervo formado por coleções sobre arte asturiana, entre monografias, documentos históricos, obras referenciadas e publicações diversas, totalizando mais de 30.000 volumes e 500 títulos. Os livros não tratam somente de pintura, mas de outras modalidades artísticas e museologia, conservação, restauração e viagens sobre a Espanha. Estão juntadas a estas publicações os acervos do historiador Diego Angulo, que foi adquirido em 1995, dos artistas Amador e Luis Fernández, do empresário Mariano Suárez-Pola, e dos arquitetos Juan Vallaure, Julio Galán Gómez e Julio Galán Carvajal.[9]

Referências

  1. «Historia del Museo de Bellas Artes de Asturias». Museo Bellas Artes de Asturias (em espanhol) 
  2. Sociedad Estatal para la Gestión de la Innovación y las Tecnologías Turísticas (SEGITTUR). «Museo de Bellas Artes de Asturias, Oviedo» (em espanhol). Consultado em 21 de março de 2012 
  3. Asturias Natural. «Museo de Bellas Artes de Asturia» (em espanhol). Consultado em 21 de março de 2012 
  4. «Diputación provincial de Oviedo - Enciclopedia de Oviedo». el.tesorodeoviedo.es (em espanhol). Consultado em 21 de setembro de 2017 
  5. «El Museo de Bellas Artes de Asturias duplica su espacio y abre al público». El País. 31 de março de 2015. Consultado em 20 de setembro de 2017 
  6. «Horarios y precios | Museo de Bellas Artes de Asturias». Museo Bellas Artes de Asturias (em espanhol) 
  7. El Apostolado, uma vez que prueba de paternidad, La Nueva España (15 de enero de 2013)
  8. «Colección | Museo Bellas Artes Asturias». Museo Bellas Artes de Asturias (em espanhol) 
  9. «Biblioteca y Centro de Documentación». Museo Bellas Artes de Asturias (em espanhol) 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]