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Participou durante trinta anos da organização [[Tradição, Família e Propriedade]] (TFP), que tem como fundador [[Plínio Correia de Oliveira]]. Mais tarde, saiu dessa entidade denunciando que dentro dela havia a "existência de uma sociedade secreta, chamada 'Sempre Viva'". Ataca, por pertinência, os "[[Arautos do Evangelho]]", pseudônimo da Associação Católica Internacional de Fiéis de Direito Pontifício, fundada pelo discípulo predileto de Plínio Correia de Oliveira, o padre João Scognamiglio Clá Dias.
Participou durante trinta anos da organização [[Tradição, Família e Propriedade]] (TFP), que tem como fundador [[Plínio Correia de Oliveira]]. Mais tarde, saiu dessa entidade denunciando que dentro dela havia a "existência de uma sociedade secreta, chamada 'Sempre Viva'". Ataca, por pertinência, os "[[Arautos do Evangelho]]", pseudônimo da Associação Católica Internacional de Fiéis de Direito Pontifício, fundada pelo discípulo predileto de Plínio Correia de Oliveira, o padre João Scognamiglio Clá Dias.


É [[doutor]] em [[história]] pela [[Universidade de São Paulo]]. Seus escritos se posicionam contra o [[Concílio Vaticano II]], a liberdade religiosa, o [[modernismo]], o [[gnosticismo]], a [[maçonaria]] e a [[Conferência Nacional dos Bispos do Brasil]] (CNBB). Também escreveu sobre a [[Idade Média]], da qual é admirador, e sobre o [[romantismo]] alemão, tema de sua tese de doutorado que o faz um dos poucos especialistas brasileiros no assunto. Foi professor em escolas secundárias de São Paulo, além de ministrar aulas na PUC-SP e em Universidades do Canadá e dos Estados Unidos. Atualmente viaja por todo país, e algumas vezes ao exterior, ministrando aulas e palestras.
É [[doutor]] em [[história]] pela [[Universidade de São Paulo]]. Seus escritos se posicionam contra o [[Concílio Vaticano II]], a liberdade religiosa, o [[modernismo]], o [[gnosticismo]], a [[maçonaria]] e a [[Conferência Nacional dos Bispos do Brasil]] (CNBB). Também escreveu sobre a [[Idade Média]], da qual é admirador, e sobre o [[romantismo]] alemão, tema de sua tese de doutorado que o faz um dos poucos especialistas brasileiros no assunto. Foi professor em escolas secundárias de São Paulo, além de ministrar aulas na PUC-SP e palestras em Universidades do Canadá e dos Estados Unidos. Atualmente viaja por todo país, e algumas vezes ao exterior, ministrando aulas e palestras.


Trabalha na defesa e promoção da [[Missa Tridentina]], a qual tem recebido renovado interesse após a publicação do motu próprio do [[Papa Bento XVI]] (''[[Summorum Pontificum]]''). Entre o final de 2004 e o começo de 2005, no meio das polêmicas sobre o uso de [[Célula-tronco|células-tronco embrionárias]], recolheu mais de 150.000 assinaturas contra seu uso. No dia 26 de janeiro de 2005, entregou ao [[Papa João Paulo II]], no [[Vaticano]], uma placa representando as assinaturas.
Trabalha na defesa e promoção da [[Missa Tridentina]], a qual tem recebido renovado interesse após a publicação do motu próprio do [[Papa Bento XVI]] (''[[Summorum Pontificum]]''). Entre o final de 2004 e o começo de 2005, no meio das polêmicas sobre o uso de [[Célula-tronco|células-tronco embrionárias]], recolheu mais de 150.000 assinaturas contra seu uso. No dia 26 de janeiro de 2005, entregou ao [[Papa João Paulo II]], no [[Vaticano]], uma placa representando as assinaturas.


Já debateu com [[Hélio Bicudo]] sobre a [[pena de morte]], com [[Olavo de Carvalho]], com os representantes do [[Instituto Paulo VI de Brescia]] sobre o modernismo, com [[Felipe Aquino]], membro da comunidade [[Canção Nova]], e com Dom [[Estevão Bittencourt]], monge [[beneditino]]. É grande combatente da [[Teologia da Libertação]], da [[Renovação Carismática Católica]] e do [[Ecumenismo]], por isso critica [[Leonardo Boff]], [[Frei Betto]], padre [[Marcelo Rossi]] e monsenhor [[Jonas Abib]], entre outros.
Já debateu com [[Hélio Bicudo]] sobre a [[pena de morte]], com [[Olavo de Carvalho]], com os representantes do [[Instituto Paulo VI de Brescia]] sobre o modernismo, com [[Felipe Aquino]], membro da comunidade [[Canção Nova]], com Dom [[Estevão Bittencourt]], monge [[beneditino]] e diversos bispos Brasil afora. É grande combatente da [[Teologia da Libertação]], da [[Renovação Carismática Católica]] e do [[Ecumenismo]], por isso critica [[Leonardo Boff]], [[Frei Betto]], padre [[Marcelo Rossi]] e monsenhor [[Jonas Abib]], entre outros.


Lançou dois livros; o primeiro, ''Nos labirintos de Eco'', é uma interpretação do famoso romance de [[Umberto Eco]], ''[[O Nome da Rosa]]''. O segundo livro, ''Carta a um padre'', é uma exposição e crítica das doutrinas que foram defendias no Concílio Vaticano II. Nesse livro, Fedeli argumenta que as doutrinas dos teólogos do Vaticano II são derivadas da teologia modernista condenada pela Igreja, principalmente pelo [[Papa Pio X|Papa São Pio X]].
Lançou dois livros; o primeiro, ''Nos labirintos de Eco'', é uma interpretação do famoso romance de [[Umberto Eco]], ''[[O Nome da Rosa]]''. O segundo livro, ''Carta a um padre'', é uma exposição e crítica das doutrinas que foram defendias no Concílio Vaticano II. Nesse livro, Fedeli argumenta que as doutrinas dos teólogos do Vaticano II são derivadas da teologia modernista condenada pela Igreja, principalmente pelo [[Papa Pio X|Papa São Pio X]].


No Brasil é considerado um dos principais líderes do [[catolicismo tradicionalista]], contra as posições de alguns setores da CNBB. A [[Associação Cultural Montfort]] é muito criticada por alguns membros da ala progressista da Igreja Católica e por adeptos da Teologia da Libertação devido a suas posturas consideradas radicais aos ensinamentos tradicionais da Igreja. A maioria dos [[bispo]]s brasileiros consideram a Montfort como uma associação de leigos tradicionalistas submissa à autoridade da Igreja.
Seu site é considerado uma referência do [[catolicismo tradicionalista]] apesar de se posicionarem contra outros movimentos como Fraternidade São Pio X, Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, Instituto do Bom Pastor. A [[Associação Cultural Montfort]] é muito criticada tanto por membros da ala progressista da Igreja Católica quanto das alas tradicionalistas.


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Revisão das 04h26min de 5 de abril de 2009

Orlando Fedeli é um historiador católico brasileiro e professor universitário. É o fundador e atual presidente da Associação Cultural Montfort.

Nasceu em 1933, na cidade de São Paulo, filho de imigrantes italianos. Estudou no Colégio Dom Bosco, de padres salesianos, e no Colégio Nossa Senhora do Carmo, de irmãos maristas. É oficial da reserva do Exército, arma de infantaria pelo CPOR/SP. Em 1954, graduou-se em história na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde Plínio Correia de Oliveira era professor.

Participou durante trinta anos da organização Tradição, Família e Propriedade (TFP), que tem como fundador Plínio Correia de Oliveira. Mais tarde, saiu dessa entidade denunciando que dentro dela havia a "existência de uma sociedade secreta, chamada 'Sempre Viva'". Ataca, por pertinência, os "Arautos do Evangelho", pseudônimo da Associação Católica Internacional de Fiéis de Direito Pontifício, fundada pelo discípulo predileto de Plínio Correia de Oliveira, o padre João Scognamiglio Clá Dias.

É doutor em história pela Universidade de São Paulo. Seus escritos se posicionam contra o Concílio Vaticano II, a liberdade religiosa, o modernismo, o gnosticismo, a maçonaria e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Também escreveu sobre a Idade Média, da qual é admirador, e sobre o romantismo alemão, tema de sua tese de doutorado que o faz um dos poucos especialistas brasileiros no assunto. Foi professor em escolas secundárias de São Paulo, além de ministrar aulas na PUC-SP e palestras em Universidades do Canadá e dos Estados Unidos. Atualmente viaja por todo país, e algumas vezes ao exterior, ministrando aulas e palestras.

Trabalha na defesa e promoção da Missa Tridentina, a qual tem recebido renovado interesse após a publicação do motu próprio do Papa Bento XVI (Summorum Pontificum). Entre o final de 2004 e o começo de 2005, no meio das polêmicas sobre o uso de células-tronco embrionárias, recolheu mais de 150.000 assinaturas contra seu uso. No dia 26 de janeiro de 2005, entregou ao Papa João Paulo II, no Vaticano, uma placa representando as assinaturas.

Já debateu com Hélio Bicudo sobre a pena de morte, com Olavo de Carvalho, com os representantes do Instituto Paulo VI de Brescia sobre o modernismo, com Felipe Aquino, membro da comunidade Canção Nova, com Dom Estevão Bittencourt, monge beneditino e diversos bispos Brasil afora. É grande combatente da Teologia da Libertação, da Renovação Carismática Católica e do Ecumenismo, por isso critica Leonardo Boff, Frei Betto, padre Marcelo Rossi e monsenhor Jonas Abib, entre outros.

Lançou dois livros; o primeiro, Nos labirintos de Eco, é uma interpretação do famoso romance de Umberto Eco, O Nome da Rosa. O segundo livro, Carta a um padre, é uma exposição e crítica das doutrinas que foram defendias no Concílio Vaticano II. Nesse livro, Fedeli argumenta que as doutrinas dos teólogos do Vaticano II são derivadas da teologia modernista condenada pela Igreja, principalmente pelo Papa São Pio X.

Seu site é considerado uma referência do catolicismo tradicionalista apesar de se posicionarem contra outros movimentos como Fraternidade São Pio X, Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, Instituto do Bom Pastor. A Associação Cultural Montfort é muito criticada tanto por membros da ala progressista da Igreja Católica quanto das alas tradicionalistas.

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