Ornithocephalus myrticola

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaOrnithocephalus myrticola
Taxocaixa sem imagem
Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Euphyllophyta
Ordem: Asparagales
Família: Orchidaceae
Subfamília: Epidendroideae
Tribo: Cymbidieae
Género: Ornithocephalus
Espécie: Ornithocephalus myrticola

Ornithocephalus myrticola é uma espécie de planta do gênero Ornithocephalus e da família Orchidaceae.

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

A espécie foi descrita em 1840 por John Lindley.[1]

Os seguintes sinônimos já foram catalogados:[2]

  • Ornithocephalus chloroleucus Rchb.f.
  • Ornithocephalus pygmaeus Rchb.f.
  • Ornithocephalus reitzii Pabst
  • Ornithocephalus vosburghii Ruschi

Bioquímica[editar | editar código-fonte]

Produz a apigenina 8-C-metilpentosídeo.[3]

Forma de vida[editar | editar código-fonte]

É uma espécie epífita e herbácea.[2] Suas flores possuem elaióforos.[4]

Conservação[editar | editar código-fonte]

A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 pelo Governo do Estado, por intermédio do Decreto nº 1.499-R.[5]

Distribuição[editar | editar código-fonte]

A espécie é encontrada nos estados brasileiros de Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso,[6] Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina[7] e São Paulo.[8][9][2] A espécie é encontrada nos domínios fitogeográficos de Cerrado e Mata Atlântica, em regiões com vegetação de cerrado, mata ciliar, floresta estacional semidecidual, floresta ombrófila pluvial e restinga.[2]

Referências

  1. «Ornithocephalus myrticola». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022 
  2. a b c d «Ornithocephalus myrticola Lindl.». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  3. Williams, Christine A.; Toscano de Brito, A. L.; Harborne, Jeffrey B.; Eagles, John; Waterman, Peter G. (7 de novembro de 1994). «Methylated C-glycosylflavones as taxonomic markers in orchids of the subtribe ornithocephalinae». Phytochemistry. The international journal of plant biochemistry (em inglês) (4): 1045–1053. ISSN 0031-9422. doi:10.1016/S0031-9422(00)89526-6. Consultado em 28 de abril de 2022 
  4. Pansarin, L. M.; Pansarin, E. R.; Alves‐Dos‐Santos, I.; Teixeira, S. P. (março de 2021). Ren, Z.‐X., ed. «So small and so rich: diversity of floral resources in miniature Oncidiinae ( Orchidaceae ) and their relation to pollinators». Plant Biology (em inglês) (2): 259–266. ISSN 1435-8603. doi:10.1111/plb.13221. Consultado em 28 de abril de 2022 
  5. «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022 
  6. Della Colleta, Rayza Carla Lopes; Silva, Ivone Vieira da (dezembro de 2008). «Morfoanatomia foliar de microorquídeas de Ornithocephalus Hook. e Psygmorchis Dodson & Dressler». Acta Botanica Brasilica: 1068–1076. ISSN 0102-3306. doi:10.1590/S0102-33062008000400017. Consultado em 28 de abril de 2022 
  7. «SciELO - Scientific Electronic Library Online». www.scielo.sa.cr. Consultado em 28 de abril de 2022 
  8. Ferreira, Alessandro Wagner Coelho; Lima, Maria Inês Salgueiro; Pansarin, Emerson Ricardo (abril–junho de 2010). «Orchidaceae na região central de São Paulo, Brasil». Rodriguésia: 243–259. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-7860201061208. Consultado em 28 de abril de 2022 
  9. Marcusso, Gabriel Mendes; Monteiro, Reinaldo (julho–setembro de 2016). «Composição florística das epífitas vasculares em duas fisionomias vegetais no município de Botucatu, estado de São Paulo, Brasil». Rodriguésia: 553–569. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-7860201667302. Consultado em 28 de abril de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Ícone de esboço Este artigo sobre plantas é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.