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Ouro Branco (Rio Grande do Norte)

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Ouro Branco
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Ouro Branco
Bandeira
Brasão de armas de Ouro Branco
Brasão de armas
Hino
Gentílico ourobranquense
Localização
Localização de Ouro Branco no Rio Grande do Norte
Localização de Ouro Branco no Rio Grande do Norte
Localização de Ouro Branco no Rio Grande do Norte
Ouro Branco está localizado em: Brasil
Ouro Branco
Localização de Ouro Branco no Brasil
Mapa
Mapa de Ouro Branco
Coordenadas 6° 42' 03" S 36° 56' 45" O
País Brasil
Unidade federativa Rio Grande do Norte
Municípios limítrofes Jardim do Seridó, Várzea, Santana do Seridó e Caicó
Distância até a capital 250 km[1]
História
Fundação 1905
Administração
Prefeito(a) Nilton Medeiros (PTB)
Características geográficas
Área total [2] 253,300 km²
População total (IBGE/2010[3]) 4 699 hab.
Densidade 18,6 hab./km²
Clima Semi-Árido
Altitude 100-200 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000[4]) 0,702 alto
 • Posição RN: 15°
PIB (IBGE/2008[5]) R$ 24 561,163 mil
PIB per capita (IBGE/2008[5]) R$ 4 793,36

Ouro Branco é um município no estado do Rio Grande do Norte (Brasil), localizado na região do Seridó. De acordo com o censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano 2000, sua população é de 5.867 habitantes. Área territorial de 253 km².

História

Ouro Branco foi fundada em 16 de julho de 1905 por Cirilo de Souza, conhecido por "Velho do Poção", e Manoel Correia do Cobiçado. Seu reconhecimento formal, instalação do Povoado do Espírito Santo — antigo nome de Ouro Branco — deu-se com a inauguração da primeira feira organizada por seus dois fundadores.

Em 1920 o nome mudou de "Espírito Santo" para "Ouro Branco", sinônimo literário do algodão mocó, dada a relevância da cotonicultura para economia do município na época. Entre 1944 e 1948 a vila mudou de nome novamente, tornando conhecida por "Manairama", motivado pelo poeta Manoel Felipe da Costa Filho, que através de seus versos fazia comparações do algodão com o maná em rama. Em 23 de dezembro de 1948 pela lei nº 146, volta a denominação de "Ouro Branco".

A cidade tornou-se emancipada politicamente, (antes vila pertencente à Jardim do Seridó) em 21 de novembro de 1953, tendo Luiz Basílio como um dos principais mediadores do processo de emancipação política de Ouro Branco, contando com o apoio do então deputado estadual João Guimarães, patrono do projeto de criação do município, que encontrou resistência dentro da Assembléia Legislativa para aprovação do projeto.

Economia

A economia de Ouro Branco é essencialmente agrícola, mas hoje fundamenta-se no extrativismo mineral, com a exploração da pedra itacolomi do norte, a qual tem como local de maior exploração a serra do Poção que fica a 9 km da cidade. É com a extração dessa pedra que uma parcela da população, principalmente da zona rural, tira o seu sustento.

No setor comercial, observa-se uma variedade de pequenos e médios estabelecimentos.

O município tem quatro escolas que estão localizadas na zona rural e funcionam em prédios cedidos pelo município; na zona urbana existem duas escolas estaduais e três municipais: o Centro Municipal de Ensino Rural Profª Luzia Maciel de Azevedo, onde estão integradas as unidades escolares que outrora funcionavam na zona rural e passaram a funcionar na sede do município, a Escola José Nunes de Figueiredo, que promove o ensino de 1º e 2º graus, e a Escola Municipal Profª Ivanilde Silva de Azevedo, que promove a educação infantil e ensino fundamental.

O primeiro professor da cidade foi o Sr. Isaías Ezequiel de Lucena em 1911, que cobrava pelos seus serviços a quantia de dez tostões. Também como professores particulares da época, podemos citar o Sr. Joaquim Venâncio e o Sr. Zuza Bastos.

Cultura e lazer

O município possui uma banda de música que recebeu o nome de Filarmônica Manoel Felipe Nery, que é uma homenagem ao primeiro professor de música de Ouro Branco. O primeiro maestro foi Urbano Medeiros, missionário da Igreja Católica.

Ouro Branco contou com um grupo teatral formado com filhos da terra chamado "Mandacaru" que teve como organizador Milton Dantas da Silva. Atualmente o grupo está parado e sua primeira peça foi Um dia o Arrependimento.

Na área da poesia há Orilo Dantas de Melo, nascido em Acari mas que muito jovem fixou residência em Ouro Branco, e desde então adotou a cidade como sua terra natal. Foi um grande glozador e repentista e pertencia à Academia de Trovas em Natal e Caicó. Há também Abmael Morais, jornalista que atuava na Paraíba.

O município conta com um ginásio poliesportivo, uma quadra de esportes, um clube municipal e uma biblioteca municipal. O município dispõe ainda de sistema de telefonia, uma agência dos Correios, uma rádio comunitária e serviço de som municipal para recados e avisos, além de acesso à Internet.

O município não possui favelas periféricas nem residências em taipa, todos os domicílios são de alvenaria. Moradores de rua são quase inexistentes. Na Secretaria da Ação Social funciona o Clube dos Idosos e na cidade há a Associação dos Deficientes (com diretoria definida e sede própria) e a Associação do Artesanato; na zona rural há onze outras associações.

Hino

Ouro Branco é minha terra

Pequenina e boa, terra do sertão

É o coração do Seridó

Que produz o melhor algodão.

Sertaneja bela e forte, Ouro Branco

É terra que não tem igual

Eu não troco minha terra

Por tudo que encerra a capital.

Nela moro porque quero

Terra que eu venero desde o meu nascer

O seu sol ardente é lindo

Céu azul em fim é todo meu viver.

Mesmo passando o que passo

Se houver fracasso saberei me erguer

Eu quero cantar, quero cantar tanto

Eu te amo muito, Ouro Branco.

Referências

  1. FEMURN. «Distâncias dos Municípios do Rio Grande do Norte a Natal-RN». Consultado em 31 de outubro de 2010 
  2. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 
  3. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  5. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 

Predefinição:Mesorregião Central Potiguar

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