Regência nominal: diferenças entre revisões
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Revisão das 17h42min de 26 de novembro de 2013
Regência nominal é o campo da gramática que estuda a relação sintática que se dá entre os nomes e os respectivos termos regidos por esse nome.
Em português, alguns nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) exigem um complemento precedido por preposição.[1] Tal complemento exerce a função de integrar o sentido da palavra completada, enriquecendo assim a semântica da oração em questão.[2] O conjunto de complemento regido pela preposição é denominado “complemento nominal”, no qual a preposição é definida pela “regência nominal”.
Tipos de regência nominal
O complemento nominal pode estar representado por:[2]
Estrutura da oração
Modelo de frase:
- [sujeito] [verbo] [objeto] [preposição]+[complemento nominal].
Exemplos
Tipos de complemento:
- O pior é a demora do vapor. (complemento nominal de substantivo)
- Nemésio, Mau Tempo no Canal, (s.d.), p. 361 (citado por Cunha & Cintra, Nova Gramática, 2010, p. 153).
- Tinha nojo de si mesma. (complemento nominal de pronome)
- Assis, Obra Completa, vol. I, 1959, p. 487 (citado por Cunha & Cintra, Nova Gramática, 2010, p. 153).
- “Esse problema só pode ser resolvido em nível de diretoria.” (complemento nominal de substantivo)
- Nogueira, G1: Dicas de Português, 03/10/12.
Erro de regência:
- “A decisão do julgamento provocou um clima adverso com a Justiça.” (
errado)
- “A decisão do julgamento provocou um clima adverso com a Justiça.” (
- “A decisão do julgamento provocou um clima adverso à Justiça.” (
certo)
- “A decisão do julgamento provocou um clima adverso à Justiça.” (
- Paiva, Português Jurídico, 2013, (s.p.).
Regência nominal como fenômeno linguístico
No geral, tanto a regência de nomes quanto a regência de verbos (regência verbal) são desprezadas no padrão de normas da linguagem escrita.[3] Na linguagem culta passam despercebidas em meio a outros assuntos[4] podendo ser até mesmo desconsiderada por alguns gramaticos.
Bibliografia
- Literatura (citada)
- Cunha, C; Cintra, L (2010). «7». Nova Gramática. do Português Contemporâneo 5ª ed. Rio de Janeiro: Lexikon. p. 153. 762 páginas. ISBN 97885863684846 Verifique
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(ajuda) - Nogueira, Sérgio (3 de outubro de 2012). «"A nível de" ou "em nível de"? Saiba qual é o correto e quando usar». Dicas de Português. G1. Consultado em 20 de junho de 2013
- Paiva, Marcelo (2013). Português Jurídico. [S.l.]: Leya. ISBN 9788565295246. Consultado em 19 de junho de 2013
- Literatura relacionada
- Luft, Celso P (2009). Dicionário Prático de Regência Nominal 5ª ed. [S.l.]: Ática. ISBN 9788508127641
Referências
- ↑ Aquino, Renato (2012). Gramática Objetiva Da Língua Portuguesa (recurso eletrônico) ed. [S.l.]: Elsevier Brasil. p. 257. 619 páginas. ISBN 9788535263275. Consultado em 19 de junho de 2013
- ↑ a b Cunha, C.; Cintra, L (2010). «7». Nova Gramática. do Português Contemporâneo 5ª ed. Rio de Janeiro: Lexikon. p. 153. 762 páginas. ISBN 97885863684846 Verifique
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(ajuda) - ↑ Preti, Dino (2005). Discurso oral culto. Col: Projetos Paralelos. 2. Núcleo USP 3ª ed. São Paulo: Humanitas. p. 108. 224 páginas. ISBN =9788598292649 Verifique
|isbn=
(ajuda). Consultado em 19 de junho de 2013 - ↑ Vecchi, Cristine; Izildinha Gleria, Maria (2007). Português para concursos públicos. São Paulo: Universo dos Livros. p. 80. 128 páginas. ISBN 9788560480548. Consultado em 19 de junho de 2013