Rodrigo Bethlem

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Rodrigo Bethlem
Rodrigo Bethlem
Bethlem em 2010
Dados pessoais
Nome completo Rodrigo Bethlem Fernandes
Nascimento 15 de fevereiro de 1971 (53 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Progenitores Mãe: Maria Zilda Bethlem
Pai: César Leite Fernandes

Rodrigo Bethlem Fernandes (Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 1971)[1], é um político brasileiro. Cursou economia na Faculdade Candido Mendes tendo deixado a mesma antes da conclusão da faculdade. Possui terceiro grau incompleto e é político brasileiro.[2]

Filho da atriz Maria Zilda Bethlem e do engenheiro César Leite Fernandes,[3] foi casado com Vanessa Felippe, filha do político Jorge Felippe, com quem teve Vitoria. Rodrigo Bethlem também é pai adotivo do Deputado Estadual Jorge Felippe Neto, ao se casar com Vanessa, Rodrigo que sempre cuidou de Jorge decidiu oficializar a relação paternal e o adotou.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Iniciou sua carreira política aos 22 anos, durante o primeiro mandato de Cesar Maia (entre 1993 e 1996), quando fez parte de uma equipe de subprefeitos, entre eles Eduardo Paes. Inicialmente, foi subprefeito de Lagoa e, em 1996, do Méier. Foi candidato a deputado estadual derrotado no pleito de 1998 quando separado da então deputada federal mais jovem do país, Vanessa Felippe. No ano de 1999, já durante o mandato de Luiz Paulo Conde, Rodrigo Bethlem ocupou a Subprefeitura da Barra e de Jacarepaguá, em substituição a Luiz Antônio Guaraná.[2]

Eleito vereador no ano de 2000 com apoio de sua então esposa, a ex-deputada federal Vanessa Felippe, apoiou na câmara municipal a instalação de uma CPI sobre supostas fraudes no IPTU, além de presidir outra CPI sobre a saúde. Entre seus principais projetos estão a criação da APAC da Barra e do Recreio, a proibição de fumo em repartições públicas e a proposta de instalação de câmeras em boates, com o objetivo de conter a ação dos chamados pitboys.[2]

Foi suplente de deputado federal para a 53ª legislatura, já pelo PMDB, com 58.975 votos com apoio do então sogro, o vereador e presidente da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Jorge Felippe.[2]

Durante o mandato, licenciou-se para ocupar secretarias de governos do PMDB, durante as gestões de Sérgio Cabral, no Estado (2007-2014), e Eduardo Paes, na Prefeitura (2009-2016) do Rio de Janeiro. Assumiu a Secretaria Especial de Ordem Pública do Rio de Janeiro em janeiro de 2009, ficando no cargo por 15 meses, de onde comandou a Operação Choque de Ordem. Por conta disso, foi considerado uma espécie de “xerife” da cidade, sendo até mesmo referido pelo New York Times.[2]

Foi reeleito deputado em 2010 para a 54ª legislatura, pelo mesmo partido, desta vez com 74.312 votos tendo por principal apoiador novamente seu então sogro e vereador Jorge Felippe.

Quando buscava a reeleição para a Câmara Federal, reeleição para um novo mandato, em 2014, uma gravação telefônica foi apresentada na imprensa por sua ex-mulher, Vanessa Felippe, onde ele revelava valores referentes a supostos esquemas de corrupção que foram denunciados à imprensa por Vanessa Felippe.[3] Nestas gravações, Rodrigo Bethlem confessava ter recebido dinheiro de ONG suspeita de desvios de verbas públicas e de ter conta na Suiça.[4]

Corrupção[editar | editar código-fonte]

Em 31 de julho, o deputado desistiu de sua candidatura à reeleição após se envolver num escândalo em 2014, quando foi divulgada uma gravação por sua ex-esposa, Vanessa Felippe, em que ele confessava ter recebido dinheiro de ONG suspeita de desvios de verbas públicas e de ter conta na Suíça.[5]

Referências

  1. «Deputado Federal RODRIGO BETHLEM». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 30 de agosto de 2022 
  2. a b c d e ALERJ. «Projeto de Resolução nº 1471/2010». Consultado em 25 de julho de 2014 
  3. a b Veja (25 de julho de 2014). «Homem forte de Paes opera esquema de corrupção no Rio». Consultado em 1 de agosto de 2014. Arquivado do original em 27 de julho de 2014 
  4. Estadão (26 de julho de 2014). «Gravações sugerem que Rodrigo Bethlem recebia dinheiro de ONG suspeita». Consultado em 1 de agosto de 2014 
  5. Extra. «Após denúncia de corrupção, Bethlem confirma que desistiu da campanha de reeleição»