Salomão do Nascimento Rehem

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Salomão do Nascimento Rehem
Nascimento 7 de janeiro de 1907
Euclides da Cunha
Morte 3 de março de 1991
Ilhéus
Ocupação político, agricultor, oficial

Salomão do Nascimento Rehem (Euclides da Cunha, 7 de janeiro de 1907Ilhéus, 3 de março de 1991) foi um militar, político e produtor rural brasileiro. Chegou a exercer mandato como deputado na Assembleia Legislativa da Bahia e como suplente na Câmara dos Deputados, pela Bahia.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Rehem era filho de Joaquim Nascimento Rehem e de Constança Dantas. Seu primo Antônio Olímpio Rehem da Silva foi prefeito de Itabuna[1].

Como militar, recebeu, em 1931, o comando do 2° pelotão do 2° batalhão, sediado em Ilhéus. Em dezembro do mesmo ano, tornou-se delegado de Itabuna e, no ano seguinte, tornou-se delegado especial em Ilhéus[1]. Em 1940, foi promovido a capitão e, cinco anos depois, alcançou a patente de major. Em 1947, foi nomeado como chefe da Casa Civil do Governo do Estado da Bahia. Em 1955, foi promovido a tenente-coronel e, cinco anos depois, foi para a reserva no posto de coronel da Polícia Militar[1].

Após a emboscada que resultou na morte do cangaceiro Cristino Gomes da Silva Cleto, o Corisco, e na captura da esposa desse, Sérgia Ribeiro da Silva, vulgo Dadá, em 1940, por tropas militares baianas, seus pertences foram entregues a Salomão Rehem, então delegado especial do Nordeste[2].

Rehem exerceu cargo político algumas vezes. Em 1950, candidatou-se a deputado estadual pelo Partido Republicano, partido em que se manteve filiado ao longo de toda a vida, alcançando apenas a suplência e assumindo o mandato em diferentes períodos[3]. Candidatou-se novamente a deputado estadual em 1954, sendo eleito[1]. Nas eleições para deputado federal de 1958, Rehem obteve apenas a segunda suplência. Exerceu o mandato entre 1961 e 1962[3]. No pleito de 1962, tentou mais uma vez ser eleito como deputado federal, mas conseguiu somente a quinta suplência[1].

Como deputado estadual, Rehem foi titular das comissões de Negócios Municipais e de Serviço Público, ambas em 1954. Na qualidade de deputado federal, chegou a participar de missão comercial enviada à China[3].

Salomão Rehem também foi proeminente produtor rural, destacando-se como cacauicultor. Foi diretor assistente do Instituto de Cacau da Bahia, entre 1965 e 1970, e vice-presidente do Conselho Nacional dos Produtores de Cacau[3].

Foi homenageado como cidadão honário de Ilhéus, em 1982[3].

Era casado com Idalzina Kruschewsky, com quem teve nove filhos. Seu sogro, José Kruschewsky, foi prefeito de Itabuna.

Referências