Salvaterra (Pará)
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Apelido(s) | "Princesa do Marajó" | ||
Gentílico | salvaterrense | ||
Localização | |||
Localização de Salvaterra no Pará | |||
Mapa de Salvaterra | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Pará | ||
Municípios limítrofes | Soure, Cachoeira do Arari | ||
Distância até a capital | 80 (em linha reta) km | ||
História | |||
Fundação | 10 de março de 1962 (58 anos) | ||
Aniversário | 10 de março | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Carlos Alberto Santos Gomes (PODEMOS, 2021 – 2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 918,563 km² | ||
População total (est. IBGE/2019[1]) | 23 752 hab. | ||
Densidade | 25,9 hab./km² | ||
Clima | Tropical | ||
Altitude | 5 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010[2]) | 0,608 — médio | ||
PIB (IBGE/2014[3]) | R$ 123 110,15 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2014[3]) | R$ 5 599,22 |
Salvaterra é um município brasileiro do estado do Pará, localizado na Ilha do Marajó pertencente a Microrregião do Arari.
É uma das principais entradas para o Marajó, através do porto de Camará, localizado no extremo sul do município, na foz do rio Camará.
História[editar | editar código-fonte]
Salvaterra era, desde 1901, distrito de Soure. Apenas em 1961 foi elevada à categoria de município, sendo conhecida desde então como a Princesa do Marajó.
Primitivamente habitada por índios da etnia Sacaca ou Aruans; um dos mais importantes grupos brasileiros em termos linguísticos e com um vasto trabalho em cerâmica, que se desenvolveu em toda a ilha do Marajó.[4][5][6]
Por volta do século 18, Salvaterra foi colonizado pelos frades jesuítas [7] na vila de Monsarás.[8][1] Posteriormente construíram uma igreja na Vila de Joanes para a catequização dos indígenas [9], onde ainda existem as ruínas da igreja na vila.
Com a fundação de uma casa jesuíta em 1626 [10], em Belém, foi possível a expansão missionária por diversas aldeias na região Amazônica.
Durante muitos anos, Salvaterra foi domínio por portugueses escravocratas de indígenas e negros, no trabalho em fazendas. A resistência à dominação levou os escravos a um processo de organização, presente até hoje no município, com as oito comunidades quilombolas.
Conta-se hoje que o nome da cidade foi criado quando ao explorar a ilha e ver seus encantos, os jesuitas gritaram: "Salve Terra".
Geografia[editar | editar código-fonte]
Localiza-se no norte brasileiro, a uma latitude 00º45'12" sul e longitude 48º31'00" oeste, estando a uma altitude de 5 metros do nível do mar.[11] O município possui uma população estimada em 2019 de 23.752 habitantes, distribuídos em 918,563 km² de extensão territorial.[1]
Um belo recanto amazônico proporciona um espetáculo natural em suas praias de água doce, igarapés e fazendas. Pelos campos encharcados durante as grandes águas do inverno, passeiam búfalos montados por vaqueiros.
Água Boa é uma praia escondida dentro de Salvaterra e o distrito de Joanes localizado 17 km do município.
A Reserva Ecológica da Mata do Bacurizal e do Lago Caraparú é uma Unidade de Conservação administrada pela Prefeitura Municipal de Salvaterra, com objetivo de proteger os recursos naturais e desenvolver o ecoturismo.
Economia[editar | editar código-fonte]
O abacaxi cultivado na região é um dos mais doces do país, tirando daí o sustento dos moradores e a economia da região, fazendo com que o município seja um dos grandes produtores da fruta. Ganhando o mundo através da exportação.
Distritos[editar | editar código-fonte]
Em 31 de dezembro de 1963, o município de Salvaterra passa a ser constituído de 5 distritos[7]:
- Distrito de Salvaterra (distrito sede)
- Distrito de Condeixa
- Distrito de Joanes
- Distrito de Jubim
- Distrito de Monsarás
E quarenta e cinco povoados, muitos na zona rural. Com esta configuração em divisão territorial do ano de 2005.
Economia[editar | editar código-fonte]
O município de Salvaterra já teve como base da economia a pesca, o gado e o coco-da-baía. Atualmente, o principal produto produzido é o abacaxi [1], que inclusive já é beneficiado; a mandioca também possui boa participação na economia.
Bairros[editar | editar código-fonte]
- Centro
- Paes de Carvalho
- Coqueirinho
- Cajú
- Morada Nova
- Nova Colônia
- Marabá
Pontos Turísticos[editar | editar código-fonte]
Praias[editar | editar código-fonte]
- Praia Grande
- Praia de Água Boa
- Praia do Pescador
- Praia Grande de Joanes
- Praia de Jubim
- Praia do São joão
Outros[editar | editar código-fonte]
- Praça Magalhães Barata
- Praça das Comunicações
- Praça Nossa Senhora da Conceição
- Ruínas Históricas de Joanes
- Beira-mar Georgete Couto
- Museu Municipal
Veraneio[editar | editar código-fonte]
No verão, durante o mês de julho, Salvaterra fica lotada por famílias em busca de paz e tranquilidade e por jovens em busca de férias e diversão. Durante todas as noites do mês, a Praça Magalhães Barata recebe shows de diversas bandas.
Um dos mais importantes eventos da cidade é o Bloco Ilha, bloco de "carnaval fora de época" com atrações regionais e nacionais.
Igarapés[editar | editar código-fonte]
Durante o inverno, que vai do fim de Dezembro ao fim de junho, os igarapés enchem. Estes, com águas tranquilas são durante a época muito visitados. Os mais conhecidos são: Igarapé do Limão (localizado em Joanes), Igarapé da Ponta (proximo a vila de Boa-vista) e os Igarapés da vila de Passagem Grande.
Referências
- ↑ a b c d e «IBGE Cidades». Estimativa populacional de 2019. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 01 de julho de 2019. Consultado em 22 de setembro de 2019 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 21 de setembro de 2013
- ↑ a b «PIB Municipal 2010-2014». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 1 de janeiro de 2017
- ↑ «Histórico do Município de Salvaterra (Pará)». Ferramenta Cidades - IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 6 de junho de 2016
- ↑ Maria José de Souza Barbosa e Farid Eid; Maria Antonieta Rocha Santos; Karime Ferreira Carvalho; Luiz Paulo Farias Guedes; Rodrigo Augusto Sobral Santos; Wilk Cardoso Cruz; Edson Junior Lima de Souza, e; Ouripson Dalvan Lopes Félix (2012). «Relatório Analítico do Território do Marajó» (PDF). Grupo de Estudo e Pesquisa Trabalho e Desenvolvimento na Amazônia – GPTDA UFPa: Universidade Federal do Pará - UFPa. Projeto Desenvolvimento Sustentável e Gestão Estratégica dos Territórios Rurais no Estado do Pará. Consultado em 6 de junho de 2016
- ↑ «Ação coletiva, cidadania e políticas públicas em Salvaterra» (PDF). Seminário Internacional Amazônia e Fronteiras do Conhecimento - Núcleo de Altos Estudos Amazônicos - Universidade Federal do Pará. 2008. Consultado em 6 de junho de 2016. Arquivado do original (PDF) em 25 de junho de 2016
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(ajuda) - ↑ a b IBGE. «IBGE Cidades: Salvaterra - Histórico do Município». Consultado em 2 de março de 2014
- ↑ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. «Município de Salvaterra - Estado do Pará». Consultado em 2 de junho de 2016
- ↑ Folha Online. «Folha Online: Presídio de Belém guarda jóias amazônicas». Consultado em 2 de março de 2014
- ↑ Anchietanum. «Jesuítas no Brasil». Consultado em 2 de março de 2014
- ↑ Geografos. «Salvaterra , Pará». Consultado em 2 de junho de 2016