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Tubarão-martelo: diferenças entre revisões

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o tubarão martelo também pode comer outros tubarões martelo e alguns aparecem no Brasil

Revisão das 20h36min de 6 de setembro de 2013

Como ler uma infocaixa de taxonomiaTubarão-martelo
Ocorrência: Mioceno - recente 14–0 Ma

Estado de conservação
Espécie em perigo crítico
Em perigo crítico
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Chondrichthyes
Ordem: Carcharhiniformes
Família: Sphyrnidae
Género: Sphyrna
Distribuição geográfica

Espécies
ver texto

O tubarão-martelo (Sphyrna spp.) é um gênero de tubarão, característico pelas projecções existentes em ambos os lados da cabeça, onde se localizam os olhos e as narinas.

O tubarão-martelo é um predador agressivo que consome peixes, cefalópodes, raias e outros tubarões. Ocorre em áreas temperadas e quentes de todos os oceanos em zonas de plataforma continental. São animais gregários que se deslocam em cardumes que podem atingir 100 exemplares.[1]

O formato hidrodinâmico lhe proporciona uma maior velocidade na hora de girar a cabeça. E também porta um maior numero de ampolas de Lorenzini, que tem a função de detectar campos magnéticos tão minúsculos quanto o batimento cardíaco de pequenos peixes.

Descrição Física

As espécies conhecidas de tubarão-martelo têm um comprimento entre 0,9 e 6 metros.[2] Todas as espécies têm duas projeções, uma de cada lado da cabeça, dando à cabeça o aspecto de um martelo, de onde vem o nome popular da espécie. Os olhos e fossas nasais estão localizados nas extremidades das projeções.

Antes pensava-se que a cabeça em forma de martelo ajudava os tubarões a conseguir comida, dando ao tubarão a habilidade de virar a cabeça com precisão e rapidamente sem perder a estabilidade. Porém, foi descoberto que suas vértebras o permitiam de virar com precisão a cabeça e o resto do corpo. Mas o "martelo" também funciona como uma asa, dando estabilidade a eles quando vão nadar, já que os tubarões-martelo são um dos piores tubarões quando o assunto é manter-se flutuando estavelmente dentro da água.

Como todos os tubarões, os tubarões-martelo possuem sensores eletromagnéticos chamados Ampollas de Lorenzini. Usando seus sensores numa área grande, os tubarões-martelo podem nadar com precisão até a sua presa. Eles podem detectar um sinal elétrico de metade da bilionésia parte de um volt. A cabeça em forma de martelo também ajudam os tubarões a ter uma "maior cobertura" das áreas por onde nada utilizando seu olfato, fazendo com que as chances de ele detectar uma partícula na água seja 10 vezes maior que outros tubarões.

Um espaço maior entre os órgãos sensorias facilita a detectar partículas e outros organismos em áreas mais vastas e também a saber com precisão a distância a que esse organismo está, seja uma presa ou um "companheiro".

A boca dos tubarões-matelo é desproporcionalmente pequena. Eles também são conhecidos por andar em grandes quantidades durante o dia, em grupos que podem chegar a até 100 integrantes.[3] À noite, os tubarões-martelo caçam sozinhos.

Reprodução

A reprodução dos tubarões-martelo ocorre uma vez por ano, e têm 20 a 40 filhotes a cada cria.

O ritual de acasalamento do tubarão martelo é muito violento, onde o macho persegue e morde a fêmea até esta ceder aos seus avanços. Diferente de outros tubarões, a fecundação é interna. Os ovos são incubados dentro do corpo da fêmea ao longo de 10 a 12 meses, alimentados através de um órgão similiar ao cordão umbilical dos mamíferos, até esta dar à luz. A espécie não presta cuidados parentais às crias, deixando-as à sua própria sorte assim que nascem.

Em 23 de maio de 2006, uma fêmea de tubarão-martelo prenha foi capturada em Boca Grande, Flórida, com o peso recorde de 580 kg. Ela estava carregando 55 filhotes, sugerindo que os cientistas tivessem subestimado a quantidade de filhotes que os tubarões podem ter por cria.

Espécies

Status de conservação

Os martelos são os tubarões mais ameaçados de extinção. A população em 2003 correspondia a apenas 10% do número estimado de animais em 1986, ano em que os registros populacionais começaram a ser efetuados.

Portugal

Recentemente foram avistados tubarões martelo em Portugal, mais especificamente ao largo de Sagres, o que tem causado algum medo, pela parte da população

Referências

  1. H. Kuiter, Rudie (1997). "Southeast Asia Tropical Fish Guide" (em inglês) segunda ed. Frankfurt: Ikan-Unterwasserarchiv. pp. 22–23 
  2. Muller, Kal (1997). "Underwater Indonesia" (em inglês). Singapore: Periplus Editions. p. 303. ISBN 962-593-029-9 
  3. Allen, Gerry (2000). "Marine Fishes of South-East Asia" (em inglês). Singapore: Periplus Editions. p. 44. ISBN 962-953-267-4 Verifique |isbn= (ajuda) 

Ligações externas

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