Turbinellidae

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Cinco vistas da concha de Turbinella pyrum (Linnaeus, 1767)[1], encontrada no oceano Índico. Espécimes com espiral sinistrogira, deste molusco, são raras e consideradas sagradas na Índia, pela mitologia hindu.[2][3] Esta é a espécie-tipo do seu gênero.[1]
Cinco vistas da concha de Turbinella pyrum (Linnaeus, 1767)[1], encontrada no oceano Índico. Espécimes com espiral sinistrogira, deste molusco, são raras e consideradas sagradas na Índia, pela mitologia hindu.[2][3] Esta é a espécie-tipo do seu gênero.[1]
Cinco vistas da concha de Vasum turbinellus (Linnaeus, 1758), encontrada no Indo-Pacífico, em águas rasas.[2]
Cinco vistas da concha de Vasum turbinellus (Linnaeus, 1758), encontrada no Indo-Pacífico, em águas rasas.[2]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: Caenogastropoda
Ordem: Neogastropoda
Superfamília: Turbinelloidea
Família: Turbinellidae
Swainson, 1835[4]
Distribuição geográfica
Os moluscos da família Turbinellidae estão distribuídos nas costas e oceanos das regiões de clima tropical da Terra.[3]
Os moluscos da família Turbinellidae estão distribuídos nas costas e oceanos das regiões de clima tropical da Terra.[3]
Gêneros
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Duas vistas da concha de Syrinx aruana (Linnaeus, 1758), um enorme Turbinellidae, distribuído ao norte da Austrália; antes pertencente à família Melongenidae.[5] No centro, seu opérculo córneo.
Sinónimos
Vasidae H. Adams & A. Adams, 1853
Xancidae Pilsbry, 1922[4]

Turbinellidae (nomeadas, no passado, Vasidae H. Adams & A. Adams, 1853 ou Xancidae Pilsbry, 1922[4] e conhecidas, em inglês, por chank shells ou vase shells)[2] é uma pequena família de moluscos gastrópodes marinhos predadores[6], classificada por William John Swainson, em 1835, e pertencente à subclasse Caenogastropoda, na ordem Neogastropoda.[4] Sua distribuição geográfica abrange principalmente os oceanos tropicais da Terra, em águas rasas.[2][3][7]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Compreende, esta família, caramujos ou búzios de conchas, muitas vezes, sólidas e pesadas, com espiral moderadamente baixa (salvo algumas exceções, como Altivasum flindersi, do sudoeste da Austrália). Sua superfície vai de lisa a profundamente esculpida com grossas espinescências e tubérculos. Os Turbinellidae raramente ultrapassam os 15 centímetros de comprimento; com apenas Syrinx aruana chegando a 91 centímetros no Pacífico. Na subfamília Turbinellinae o lábio externo é mais arredondado e o canal sifonal se apresenta mais destacado do que na subfamília Vasinae. Geralmente as espécies apresentam grossas pregas columelares. Possuem opérculo córneo.[2][3][6][8]

Classificação de Turbinellidae: subfamílias e gêneros viventes[editar | editar código-fonte]

De acordo com o World Register of Marine Species, suprimidos os sinônimos e gêneros extintos.[4]

Subfamília Turbinellinae Swainson, 1835 / chank shells[2]
Cryptofusus Beu, 2011
Syrinx Röding, 1798 (espécie de gênero monotípico: Syrinx aruana)
Turbinella Lamarck, 1799 (ex Xancus Röding, 1798)
Subfamília Vasinae H. Adams & A. Adams, 1853 (1840) / vase shells[2]
Altivasum Hedley, 1914
Enigmavasum Poppe & Tagaro, 2005 (espécie de gênero monotípico: Enigmavasum enigmaticum)
Tudivasum Rosenberg & Petit, 1987
Vasum Röding, 1798

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

Alguns gêneros como Afer e Tudicla (algumas espécies), pertencentes a esta família no século XX, foram transferidos para novos taxa, não mais fazendo parte dos Turbinellidae.[2][3]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


Referências

  1. a b «Turbinella» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 6 de janeiro de 2019 
  2. a b c d e f g h i j ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 208-211. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 
  3. a b c d e FERRARIO, Marco (1992). Guia del Coleccionista de Conchas (em espanhol). Barcelona, Espanha: Editorial de Vecchi. p. 140-142. 220 páginas. ISBN 84-315-1972-X 
  4. a b c d e «Turbinellidae» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 6 de janeiro de 2019 
  5. ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (Op. cit., p.176.).
  6. a b SILVA, José António; MONTALVERNE, Gil (1980). Iniciação à Colecção de Conchas. Colecção Habitat. Lisboa, Portugal / Livraria Martins Fontes, Brasil: Editorial Presença. p. 71. 110 páginas 
  7. LINDNER, Gert (1983). Moluscos y Caracoles de los Mares del Mundo (em espanhol). Barcelona, Espanha: Omega. p. 83-84. 256 páginas. ISBN 84-282-0308-3 
  8. Paladino, Gabriel (23 de julho de 2016). «Vasum (Altivasum) flindersi» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 6 de janeiro de 2019 
  9. «Tudivasum armigerum» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 6 de janeiro de 2019 
  10. «Tudicla spirillus» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 6 de janeiro de 2019 
  11. Obs: este link inclui algumas espécies retiradas desta família: Afer spp. e Tudicla spirillus.