Usuário(a):Gisele Sartini/Testes

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Gisele Sartini/Testes

José Maria Oscar Rodolpho Bernardelli y Thierry (Guadalajara18 de dezembro de 1852 — Rio de Janeiro7 de abril de 1931) foi um escultor e professor mexicano naturalizado brasileiro. Irmao dos Também pintores  Henrique Bernardelli e Felix Bernardelli. Esporadicamente, transitou pela pintura e pelo desenho. Se tornou um dos principais escultores brasileiros e que marcou o desenvolvimento da história da arte no país. 

Biografia[editar | editar código-fonte]

Amadeo no seu atelier, Rue Ernest Cresson, 20, Paris, 1912

Rodolfo Bernardelli nasceu na cidade de Guadalajara, no México, no dia 18 de dezembro de 1851. Filho de uma bailarina e um violinista, teve uma infância agitada por causa das constantes mudanças da família. Filho primogênito do casal, acompanhou os pais na saída do México em 1866, passando pelo chile, onde seu irmão  Henrique Bernardelli nasceu.

Após uma passagem pela Argentina, a família chegou em Porto alegre, Rio grande do sul, cidade onde se fixariam. A ameaça da invasão Paraguaia durante a guerra do Paraguai, fez que a família aceita-se um convite real para se fixar na capital do império, Rio de Janeiro. Seus pais se tornariam preceptores da princesa Isabel e da Imperatriz Leopoldina a convite de dom Pedro II. Lá o escultor frequentou, entre 1870 e 1876, aulas de escultura e de desenho de modelo vivo na Academia Imperial de Belas Artes com o professor de estatuária Francisco Manoel Chaves Pinheiro (1822-1884).

Aos 18 anos mudou-se para a Europa, estudando artes plásticas em Roma, na Academia Imperial de Belas Artes, onde estudou desenho e escultura com o artista Chaves Pinheiro até 1876. Entre 1877 e 1884, Rodolfo torna-se como aluno pensionista e aprendiz dos mestres Achille d'Orsi(1845-1929) e Giulio Monteverde(1837-1917).

Quando voltou ao Brasil, Bernardelli se tornou um artista influente e passou a lecionar na Academia Imperial de Belas Artes dando aulas de escultura. Em 1890 foi escolhido como o diretor da então recém-criada Escola Nacional de Belas Artes, o atual edifício foi viabilizado pelo artista, que chefiou a instituição por 25 anos.

Bernardelli foi considerado um dos artistas responsáveis por revolucionar a arte brasileira, justamente por trazer estéticas modernistas ligadas a vertentes realistas e simbolistas, que foram incorporadas em seu estilo durante sua formação artística europeia.

As pinturas e esculturas realistas buscam representar as pessoas e cenas do cotidiano de maneira objetiva. Este estilo surgiu na Europa na segunda metade do século XIX, justamente o período em que Bernardelli estudou na Itália. Esta estética, no entanto, foi recebida com grandes ressalvas pelos críticos e artistas brasileiros na época. Ao regressar ao Brasil, Bernardelli tenta incorporar essas novas técnicas na Academia onde lecionava, mas encontrou resistência por parte do nicho artístico da época.

Em protesto ao ensino tradicional da Academia brasileira, o escultor formou junto de seu irmão, Henrique Bernardelli, o artista Rodolfo Amoedo e o pintor Zeferino da Costa o Atelier Livre em 1888. A ideia era criar um espaço onde eles pudessem explorar novas técnicas artísticas sem as amarras impostas pelas escolas.

Em 1919, o escultor foi proclamado acadêmico honorário da Real Academia de Belas Artes de San Fernando, em Madri.

Em 1931, no Rio de Janeiro, foi fundado o Núcleo Bernardelli, em homenagem aos irmãos Rodolfo e Henrique Bernardelli, também artista plástico.

Bernardelli se tornou um dos maiores escultores brasileiros e deixou uma extensa lista de obras que variam desde esculturas tumulares, monumentos comemorativos e bustos de personalidades. Suas obras trazem elementos da arte européia contemporânea e, ao mesmo tempo, mostram ter conhecimento dos anseios da sociedade brasileira daqueles anos, assim como do meio artístico local.

O Teatro Municipal do Rio de Janeiro, por exemplo, é ornamentado por estátuas feitas por Bernardelli. O artista foi quem viabilizou do projeto que trouxe esculturas de musas para da fachada do local, figuras que ajudaram a consagrar o artista como representante da "belle époque carioca".

O artista também fez um monumento dedicado a Carlos Gomes em Campinas, uma estátua de Dom Pedro I para o Museu Paulista da Universidade de São Paulo e outra de Pedro Álvares Cabral.

Sua formação europeia fez com que suas obras ganhassem um desenho e estilo mais moderno para a época. A Academia brasileira, no entanto, criticou esta nova estética, como foi o caso da polêmica escultura “Santo Estevão”, feita em Roma em 1879.

O realismo exacerbado e o fato do santo ter sido retratado nu não agradou os críticos brasileiros da época, que, apesar de reconhecerem a beleza técnica da escultura, desaprovaram o modo em que a personalidade fora retratada.

Um dos grandes focos do trabalho do Bernardelli é justamente a representação de retratos. Segundo críticos, os bustos do artista possuem naturalidade expressiva, simpatia e informalidade que trazem sensação de empatia para quem vê a obra.

As obras a “Cabeça de aldeã da Ilha Capri” (1877) e a “Cabeça de camponesa” trazem aspectos claros do estilo da escultura e pintura italiana da época com detalhes realistas e a delicados do rosto das modelos.

Outra escultura de Bernardelli que nos chama a atenção é o “Retrato de Negro” (1888-89), na qual o artista fez o busto do seu amigo José Silvestre White Lafitte, um músico afro-cubano. Esta é uma das poucas obras feitas no Brasil oitocentista que representam uma pessoa negra.

Já a “Moema” de Bernardelli (1894-95) foi uma escultura feita com uma modelo viva e por este motivo traz ainda mais realismo e movimento para a obra.

Apenas na Pinacoteca do Estado de São Paulo estão expostas 178 obras de Rodolfo Bernardelli, grande parte doada por amigos e por seu irmão. Entre estas encontramos não apenas esculturas de bronze, mas uma extensa coleção de desenhos e caricaturas feitas com grafite sobre papel. Outra grande parte de seus trabalhos foram doados para o Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora, onde se encontra seu último trabalho, um busto inacabado.

No final do século XIX, período em que o Brasil estava em processo da proclamação da República, Rodolfo Bernardelli se tornou diretor da Escola Nacional de Belas Artes e também escultor oficial do Estado. Foi o artista que assinou os principais monumentos e estátuas de lugares públicos de importantes cidades brasileiras durante esse período. Como é o caso da estátua em homenagem ao descobrimento do Brasil, que se encontra no Rio de Janeiro.

Os Galgos, 1911, óleo sobre tela, 100 x 73 cm
Avant la Corrida, 1912, óleo sobre tela, 60x92cm

Formação[editar | editar código-fonte]

Aos 14 anos Rodolfo já sentia grande atração pela arte. Seu interesse pela escultura era demonstrado pela curiosidade com que assistia as aulas do professor Chaves Pinheiro. Diariamente, o garoto observava o trabalho do mestre através das janelas do atelier. Sua persistência levou o professor a se interessar por ele e em pouco tempo era convidado a participar das aulas. Em pouco tempo, foi ingressado na Academia Imperial de Belas Artes.

Por todo o período em que frequentou a Academia como aluno, Rodolfo se destacou pela sua dedicação e, em pouco tempo, sua produção escultórica já começava a ser representativa o que lhe permitiu a criação de bustos, retratos, medalhões e alguns trabalhos em vulto redondo, o que ajudou a ganhar numerosas premiações. Em 1876 ganhou um prêmio de Viagem, oferecido pela Academia ao melhor trabalho de aluno. Só foi possível recebê-lo porque, dois anos antes, ele havia requerido a nacionalidade brasileira, fator indispensável para concorrer ao prêmio.[1]

Um manuscrito de Bernardelli, com suas anotações de viagem, relata que admirava a arte francesa com as suas correntes de vanguarda. Assim, foi que chegando a Paris em 1876, o artista não teve as suas impressões satisfeitas com o encontrado. Decepcionado com o Institute de France e triste por ver que seu “ideal de arte estava fora de época”, Bernardelli decidiu-se pelos estudos na Itália.

Na Itália, Rodolfo teve a oportunidade de estudar as obras clássicas, com o qual ele tinha maior afinidade, nesse particular sofreu certa influência de seus mestres italianos, os irmãos Giulio e Achilles Monteverde, com quem aprendeu a trabalhar o mármore.

Na Itália, Bernardelli conhece um universo artístico completamente novo e revolucionário e passa a ter contato com escultores e pintores com estilos inovadores. Este contato influenciou profundamente a formação artística de Bernardelli.[2]

Bernardelli viveu durante nove anos na Itália, voltando ao Brasil em 1885. Foi nomeado professor de estatuária na Academia, em substituição a Chaves Pinheiro que estivera guardando o lugar para o discípulo dileto até o momento de sua aposentadoria, no ano anterior. Anos depois ele vem a assumir a direção da escola. 

Sem título, 1913, óleo sobre tela, 46 x 61 cm
Título desconhecido - Entrada, c. 1917, óleo sobre tela com colagem de materiais inertes (areia e cola?) e outros materiais (três espelhos e um pedaço de madeira / tartaruga), 93,5 x 75,5 cm
Título desconhecido, c. 1917, óleo sobre tela com colagem pontual e localizada de outros materiais (fósforos de cera, madeira), 93,5 x 93,5 cm

Influência:[editar | editar código-fonte]

Não é à toa que os irmãos Bernardelli se tornaram referência no meio artístico brasileiro, uma vez que ambos ajudaram a modernizar o estilo e estética da arte nacional.[1]

Entre os anos de 1888 e 1890 houve no Brasil uma disputa entre os grupos de artistas “modernos” e “positivistas” dentro da Academia Imperial de Belas Artes sobre os métodos de ensino aplicados na instituição.

De um lado, o grupo de modernistas composto por nomes como Rodolfo Bernardelli, Henrique Bernardelli, Eliseu Visconti (1866-1944), França Júnior (1838-1890), Rodolfo Amoedo (1857-1941) e Zeferino da Costa (1840-1915), defendiam mudanças substanciais na formação acadêmica aplicada pela Academia. Eles lutavam pela renovação dos métodos de ensino, aplicação de novas técnicas trazidas da Europa e liberdade artística a fim de superar os estatutos, considerados obsoletos, replicados pelas escolar de arte tradicionais do Brasil.

Vindo no caminho oposto, o grupo de positivistas, formado por artistas como Montenegro Cordeiro, Décio Villares (1851-1931) e Aurélio de Figueiredo (1851-1916) lutavam pela manutenção dos valores e modelos vigentes aplicados pela Academia.

Neste contexto, os modernistas decidem se descolar deste núcleo e formam uma instituição de ensino alternativa completamente desvinculada da Academia de Belas Artes, chamada "Ateliê Livre".

O intuito era proporcionar um ambiente livre onde os artistas pudessem experimentar novos formatos e técnicas para suas obras. Primeiramente o local foi instalado no Largo de São Francisco na cidade de São Paulo, e posteriormente na rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro. No ano de 1890 os membros do ateliê realizaram uma grande exposição pública com os trabalhos desenvolvidos pelos alunos da instituição.

A criação do Ateliê Livre e a pressão feita pelos "modernistas" foi um sinalizador da mudança inevitável que deveria existir dentro da Academia Imperial de Belas Artes. Na mesma época em que esta disputa acorreu, os próprios artistas "positivistas" perceberam a necessidade de reformar a instituição, movimento que de fato começou a acontecer em 1890.

Neste mesmo ano a própria Academia chegou ao fim e abriu espaço para a criação da Escola Nacional de Belas Artes - Enba,[3] que nasceu junto do regime republicano sob a direção de Rodolfo Bernardelli com vice direção de Rodolfo Amoedo, ambos membros do grupo dos "modernistas".

A partir de 1889, as Exposições Gerais de Belas Artes são realizadas na recém-criada escola e geral diversos prêmios para os artistas que destas participavam.

No entanto, apesar da criação da Enba e do esforço para romper com as amarras acadêmicas deixadas como legado da falecida Academia, ainda foi difícil romper completamente com o modelo imperial do ensino artístico da época. Era possível perceber a dificuldade em superar os antigos padrões e estéticas que estavam enraizados no estilo de pintores e escultores, ainda mais pelo fato da escola ser controlada majoritariamente pela elite.

Inconformados com o posicionamento refratário da Enba, um grupo de artistas resolveu formar uma nova instituição com valores parecidos com os do Ateliê Livre. Em 1931, foi fundado o Núcleo Bernardelli, em homenagem aos professores e irmãos Rodolfo e Henrique Bernardelli, que, novamente saturados pela rigidez e inflexibilidade impostas pela escola, montaram um curso de arte paralelo na Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro.

Como a maioria dos "nucleanos", como eram chamados os alunos do Núcleo, vinham de classes sociais mais baixas, os ideais burgueses e elitistas da Enba não correspondiam com os valores deste nicho de artistas, que buscavam, por sua vez, colocar em evidência temáticas do proletariado e da classe média.

Entre os membros do Núcleo podemos destacar os seguintes nomes: Ado Malagoli, Bráulio Poiava[2], Bruno Lechowski, Bustamante Sá, Edson Motta, Eugênio Sigaud[3], Expedito Camargo Freire, João José Rescala, Joaquim TenreiroJosé Pancetti, Manoel Santiago, Milton Dacosta, Quirino Campofiorito, Yoshia Takaoka e Yuji Tamaki.

O Núcleo, porém, não durou muito tempo. Em 1935 ele foi expulso dos porões onde as reuniões aconteciam, e essas passaram a ser cada vez mais ocasionais. A instituição acabou oficialmente em 1941, dez anos após a morte de Rodolfo Bernardelli. Nesses dez anos de funcionamento o "Núcleo Bernardelli" teve grande papel na divulgação e na exploração de novas técnicas para a arte moderna no Rio de Janeiro.

Estilo[editar | editar código-fonte]

É possível notar, entretanto, que, em trabalhos de menor porte, que não faziam parte das obrigações de pensionista, Bernardelli apresentava uma maior liberdade na execução. Em alguns bustos realizados nos anos seguintes, como no retrato do pintor Modesto Brocos (1883), o escultor revela proximidade formal com alguns retratos de Vincenzo Gemito, como, por exemplo, em Retrato de Michetti (1873). Uma outra obra do artista, Cabeça de aldeã da Ilha de Capri (s.d.), sem datação, nos leva a pensar em alguns aspectos da escultura napolitana daqueles anos.

A junção entre o pitoresco e a fiel documentação de costumes e dos tipos do mundo napolitano tornou-se nessa época um sucesso

Obras posteriores de Rodolfo Bernardelli realizadas no Brasil, como a Baiana (c. 1886),20 em que retratava pessoas do povo, provavelmente representaram uma renovação na escultura de gênero no país, e também podem indicar o gosto por esse tipo de escultura.

Algumas obras criadas por Bernardelli em seu estágio italiano foram vendidas pelo próprio artista, após figurarem em mostras locais, como forma de completar a pensão da AIBA, que ele dividia com o irmão Henrique.

A obra Cristo e a mulher adúltera foi executada por Rodolfo Bernardelli em Roma, entre 1881 e 1884. A partir dessa obra, a figura do Cristo tornou-se recorrente na produção do artista, presente em obras tumulares e pequenas estatuetas.[2]

Nos vários desenhos do artista relativos ao estudo da figura do Cristo, podemos perceber o cuidado em trabalhar a anatomia e, também, em buscar a movimentação precisa dos braços e das pernas. O estudo da figura, inicialmente nua e depois vestida, foi feito em diferentes posições. Em alguns desenhos, podemos notar que Bernardelli estudou a disposição dos cabelos em torno do rosto de Cristo. Para o manto, que aparece apenas em um dos desenhos selecionados, é possível perceber que ele se preocupou em trabalhar a textura própria do tecido e as dobras do panejamento.

Referências

http://www.unicamp.br/chaa/rhaa/downloads/Revista%206%20-%20artigo%2010.pdf


Conteúdo a ser trabalhado[editar | editar código-fonte]

Rodolfo Bernadelli Enciclopédia Itaú Cultural - http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa22066/rodolfo-bernardelli

A formação do escultor Rodolfo Bernardelli na Itália (1877-1885): uma análise de sua trajetória a partir de fontes primárias - http://www.unicamp.br/chaa/rhaa/downloads/Revista%206%20-%20artigo%2010.pdf

Site da artista Zélia Salgado - Elo entre os irmãos Bernadelli - http://zeliasalgado.art.br/enba/elo-irmaos-bernardelli/

Museu afro - http://www.museuafrobrasil.org.br/pesquisa/indice-biografico/instituicoes-artisticas/escola-nacional-de-belas-artes-do-rio-de-janeiro

Núcleo Bernadelli - http://www.mac.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/modulo2/modernidade/eixo/bernadelli/index.html

"A REFORMA DE 1890" – CONTINUIDADES E MUDANÇAS NA ESCOLA NACIONAL DE BELAS ARTES (1890-1900) - http://www.unicamp.br/chaa/eha/atas/2007/DAZZI,%20Camila.pdf

Realidade e Ficçã o em “Memorial do Fim: a morte de Machado de Assis” http://static.recantodasletras.com.br/arquivos/2578737.pdf

O itinerário pioneiro do urbanista Attilio Corrêa Lima - Universidade de Brasília Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Programa de Pesquisa e Pós-Graduação

"Na Escola Nacional de Belas Artes foram seus professores de desenho os pintores Belmiro de Almeida, Modesto Brocos e Zeferino da Costa, e de estatuária, Rodolfo Bernardelli." "José O. Corrêa Lima viajou para Paris em 1899, como aluno premiado, onde esteve com seu mestre Bernardelli que o aconselhou a seguir para Roma, pois “[...] encontraria um ambiente mais tranquilo para quem só dispunha de dois anos de pensão” 3 José Maria Oscar Rodolfo Bernardelli (Guadalajara, México, 1852 - Rio de Janeiro, RJ, 1931) pertencia a uma família de artistas de origem italiana. Em companhia dos irmãos – Henrique Bernardelli e Felix Bernardelli –, também pintores, muda-se para o Rio de Janeiro com os seus pais, futuros preceptores das princesas Isabel (1846-1921) e Leopoldina (1847-1871), a convite do imperador Dom Pedro II (18251891). Como aluno pensionista permanece em Roma de 1877 a 1884, estuda com os mestres Achille d'Orsi (1845-1929) e Giulio Monteverde (1837-1917). De volta ao Brasil é professor de escultura na AIBA, em substituição a Chaves Pinheiro. Considerado um dos reformadores do ensino artístico no Brasil, Rodolfo Bernardelli é, entre 1890 e 1915, o primeiro diretor da recém-instituída Escola Nacional de Belas Artes – ENBA. Rodolfo Bernadelli foi professor titular de Escultura Estatuária na ENBA até 1910 quando foi substituído por seu discípulo José Octávio Corrêa Lima, mais tarde também diretor."

Museu Nacional de Belas Artes - Conservação & Restauração: http://mnba.gov.br/portal/museu/conservacao-restauracao.html

Verei se é possível conseguir materiais digitalizados do acervo do Museu Nacional de Belas Artes por e-mail também. Eles possuem diversos registros dos irmãos Bernadelli.

O relevo na produção do escultor Rodolfo Bernardelli: comentários sobre algumas de suas principais obras.- http://anpap.org.br/anais/2007/2007/artigos/036.pdf

Operários da memória: artistas escultores do início do século XX e o concurso do monumento Glória Imortal aos Fundadores de São Paulo -

http://www.scielo.br/pdf/anaismp/v23n2/1982-0267-anaismp-23-02-00139.pdf

"A elaboração intelectual em torno da figura do bandeirante incluiu um programa iconográfico observável nas encomendas de pinturas históricas feitas pelo Museu Paulista entre 1903 e 1922, período em que a instituição se dedicou à construção de um acervo que dava visualidade à narrativa dos paulistas como definidores dos contornos geográficos do Brasil. Paulo César Garcez Marins (2007) examina a questão por meio de duas obras do gênero histórico pertencentes ao acervo do Museu, uma executada por Benedito Calixto (em 1903, antes da gestão Taunay) e outra por Henrique Bernardelli (em 1923). O autor demonstra a filiação de retratos de bandeirantes paulistas com a retratística monárquica europeia, especificamente com a obra de Hyancinthe Rigaud, evidenciando a função da pintura histórica no processo de “enobrecimento” desse personagem. Maraliz de Castro Vieira Christo (2002) discute o projeto de ornamentação interna do Museu Paulista na gestão Taunay por meio do processo de elaboração de pinturas históricas encomendadas pelo então diretor da instituição. Por meio da correspondência estabelecida entre Affonso d’Escragnolle Taunay e os artistas Henrique Bernardelli e Rodolfo Amoêdo, a autora examina leituras divergentes na representação do bandeirante paulista e a tensão daí resultante. Sobre o tema, ver ainda Claudia Valladão de Mattos (1998; 1999) e Ana Cláudia Fonseca Brefe (2005)."

A viagem a Paris de artistas brasileiros no final do século XIX - http://www.scielo.br/pdf/ts/v17n1/v17n1a14.pdf

A obra Cristo e a mulher adúltera e a formação italiana do escultor Rodolfo Bernardelli , MARIA DO CARMO COUTO DA SILVA , UNICAMP - http://repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/281531

Ornamentação do Museu Paulista para o Primeiro Centenário: construção de identidade nacional na década de 1920 - http://www.redalyc.org/html/273/27315298010/

Rodolfo Bernardelli , escultor moderno: análise da produção artística e de sua atuação entre a Monarquia e a República - http://repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/280542

General Osório: Homem do Império, símbolo da República - http://www.encontro2010.rj.anpuh.org/resources/anais/8/1276635797_ARQUIVO_COMUNICACAO-ETHIENEC.M.C.SOARES.pdf

"A preferência da nascente República fica evidente quando analisamos as estátuas de Caxi as e Osório, feitas pelo escultor Rodolfo Bernardelli. Responsável “na mesma época pelos projetos das estátuas dos dois generais, os traços esculpidos em bronze por Bernardelli representam os interesses republicanos da década de 1890”.

"Trata-se da escultura de Rodolfo Bernardelli, inaugurada em 5 de maio de 1897. Nesta foto de arquivo, que não precisa a data, vê-se ao fundo um letreiro indicando, na fachada de um prédio, que "Cristo é a resposta".

PINTANDO O BRASIL: artes plásticas e construção da identidade nacional (1816-1922) - http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/historiaemreflexao/article/view/292/252

Núcleo Bernardelli

http://www.mac.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/modulo2/modernidade/eixo/bernadelli/index.html

https://www.historiadasartes.com/nobrasil/arte-no-seculo-20/modernismo/nucleo-bernardelli/

http://enciclopedia.itaucultural.org.br/grupo434033/nucleo-bernardelli-rio-de-janeiro-rj