Usuário(a):Lucashempa/TestesJulioZanotta2

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Julio Zanotta Vieira (Pelotas, 18 de agosto de 1950) é um dramaturgo, contista e romancista brasileiro. É autor de peças contundentes, marcadas pela paródia e iconoclastia,[1] sendo reconhecido como um dos dramaturgos mais representativos do Rio Grande do Sul. É autor de obras premiadas, como Milkshakespeare e Uma Fada no Freezer. Como escritor publicou sete livros de ficção, sendo os mais recentes O Caralho Voador e Pisa Leve, ambos lançados em 2021.[2]

Durante a década de 1980 foi perseguido pela ditadura militar e pela censura, e teve que deixar o país por duas vezes.[3]

Primeiros anos[editar | editar código-fonte]

Julio Zanotta cresceu na cidade de Pelotas, em meio as obras antigas das bibliotecas pessoais de sua avó e de seu pai, fato que contribuiu com seu apreço pela literatura ainda criança. Durante a infância, abdicou das brincadeiras de ruas com outras crianças para ler uma série de obras clássicas, tendo aos nove anos lido O amante de Lady Chatterley, obra essa que impactou diretamente sua formação pessoal.

Seus distúrbios de conduta acarretaram em consultas psiquiátricas desde a infância, e aos onze foi internado em uma clínica por seus pais.[4]

Iniciou a carreira de escritor ainda na adolescência, e já residindo em Porto Alegre, aos 19 anos, obteve sua primeira conquista profissional, quando o seu conto, Pequeno, foi vencedor da primeira edição do Prêmio Vivita Cartier, realizado em Caxias do Sul em 1969.[5][6]

Aos 20 anos, já era jornalista do Diário de Notícias e cursava filosofia. Nesse período envolveu-se com movimentos estudantis e deixou o país em 1973 por problemas políticos.[7]

Carreira[editar | editar código-fonte]

As primeiras peças teatrais (1976-1979)[editar | editar código-fonte]

De volta a Porto Alegre em 1976, Zanotta foi um dos fundadores do grupo teatral Ói Nóis Aqui Traveiz[3] e logo alugou um espaço que tornou-se o palco para as apresentações do grupo.[4]

Nesse período, Zanotta escreveu as duas primeiras peças encenadas pelo Ói Nóis Aqui Traveiz em 1978, A Divina Proporção e A Felicidade não Esperneia Patati-Patatá.[8][9]

O caráter anarquista e caótico das peças de Zanotta, em meio a um período de repressão militar, logo chamou a atenção da crítica especializada,[10] assim como das autoridades locais,[11] que por sua vez interditaram a casa de apresentações do grupo.[12]

Já no ano seguinte, Zanotta buscou a proposta de um teatro não convencional com recursos técnicos e atores profissionais,[13] e, em agosto de 1979, estreou no Teatro Renascença de Porto Alegre a peça A Libertação do Diretor Presidente.[14] A peça, que abordou a fome e a marginalidade social,[15][16] teve o seu cenário desenvolvido pela artista plástica Maria Lídia Magliani. Através de três painéis ela retratou cenas de criticidade social e desumanização.[17] O espetáculo de Zanotta recebeu críticas positivas pela imprensa[18][19][20][21] e rendeu a Catulo Parra o Prêmio Açorianos de 1979 como melhor ator.[22]

As Cinzas do General (1980-1983)[editar | editar código-fonte]

Em meados de novembro de 1980, Zanotta voltou a enfrentar problemas com a repressão e a censura pelo teor de suas peças. Em As Cinzas do General,[23] que também dispôs de uma versão em história em quadrinhos,[24] Zanotta criticou abertamente o regime militar e pediu a legalização da maconha. O texto da peça inicialmente foi proibido pela censura e mais tarde liberado com cortes, porém Zanotta desprezou a censura e passou a apresentar a peça na íntegra, no Teatro 1 de Porto Alegre. Depois que a peça passou a ser apresentada, Zanotta, que assinava o texto e a direção, começou a ser perseguido pela polícia federal e outros os órgãos de repressão.[7]

Em cumprimento de mandado de busca apreensão,[25] agentes da polícia federal recolheram 1500 exemplares da versão em quadrinhos da peça nas dependências do Teatro 1 e também na gráfica em que o mesmo era produzido.[26] Consequentemente Zanotta foi indiciado criminalmente por indução ao uso de entorpecentes, porém o processo acabou sendo arquivado.[7]

Em 1981 deixou o país pela segunda vez. Saiu pelo Acre com um passaporte falso, junto de sua companheira. A partir disso transitou pela América Latina através de uma rede de solidariedade que apoiava os refugiados políticos, e para sobreviver trabalhou com teatro e jornalismo. Durante o período do seu exílio cruzou países como Peru, Equador e Colômbia, apresentando uma nova peça de sua autoria, Marília, a qual era interpretada pela sua companheira Lisaura Andrea Souto.[27][28][29][30]

Em 1983 retornou ao Brasil e refugiou-se no sul da Bahia, em meio da Mata Atlântica, onde hoje fica a cidade de Trancoso, e após um período voltou a Porto Alegre.[7] Na segunda metade da década de 1980 produziu mais dois espetáculos na capital gaúcha, Nietzche no Paraguay (1986)[31] e Proezas e Virtudes do Prudente Presidente que por um Olho chorava Leite e pelo outro Azeite em (1988);[32] peça em que Zanotta criou dois personagens candidatos à presidência da república, Pepê Mequetrefe e seu vice, o senador Culutos. O elenco fazia intervenções artísticas em bares da cidade apresentando suas propostas de campanha eleitoral a fim de promover o espetáculo que cumpria temporada no Teatro Renascença.[33]

Livrarias e obras de ficção (1990-1998)[editar | editar código-fonte]

No início da década de 1990, tornou-se empresário do ramo livreiro e abriu a livraria Ao Pé da Letra, em Porto Alegre, com filiais em Florianópolis e Curitiba.[34] Obteve reconhecimento como um dos livreiros mais respeitados da capital gaúcha, e, em 1993, coordenou a 39ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre realizada pela Câmara Rio-Grandense do Livro,[35] da qual viria a se tornar presidente entre 1994 e 1997.[36] Durante sua gestão foi responsável pela direção e modernização da Feira do Livro na capital gaúcha.[37][38][39][40] Em meio a esse período publicou seus três primeiros livros de ficção: Louco (1995),[41][42] Teatro Lixo (1996)[43] e E Nas Coxilhas Não Vai Nada? (1997).[44] Em 1998, recebeu o título de Cidadão Honorário da cidade de Porto Alegre.[45]

Prêmio Funarte de Dramaturgia (1999-2005)[editar | editar código-fonte]

Em 1999 Zanotta mudou-se para a cidade de Florianópolis, no litoral de Santa Catarina, onde inaugurou a Arte do Livro, uma livraria especializada em obras raras, dispondo em seu acervo exemplares originais do Século XIX e obras publicadas no início do Século XX.[46]

Na capital catarinense voltou a se dedicar à dramaturgia, após estar a quase quinze anos afastado do ofício. Lá produziu e dirigiu dois espetáculos, Baudelaire (2002); no qual retratou de forma fictícia o encontro entre Mefistófeles e o poeta francês em seu leito de morte,[47] e Louco – A Lenda Negra de Saxon Frobenius (2004); uma ópera rock que contou a história ficcional de um importante astrônomo dos Estados Unidos que matou e esquartejou a esposa em 1952, alegando ser assediado por demônios.[48]

Em meio aos espetáculos, em 2003, recebeu seu primeiro prêmio de expressão nacional. Foi vencedor do Prêmio Funarte de Dramaturgia com o texto Milkshakespeare.[49][50]

Já em 2005, Zanotta encontrava-se em profunda solidão e miséria na ilha de Florianópolis, quando saiu a sua anistia política referente a perseguição que sofreu na década de 1980.[3] A partir disso voltou a Porto Alegre e passou a dedicar-se somente à escrever.[51][7]

Novos espetáculos na capital gaúcha (2010-2019)[editar | editar código-fonte]

Em 2010 Zanotta foi indicado ao Prêmio Açorianos na categoria dramaturgia por Milkshakespeare,[52] que vinha sendo encenado pela Cia. Teatral Face & Carretos.[53][54] Logo também escreveu o texto da premiada peça Uma Fada no Freezer,[55] especialmente para a atriz Ana Paula Schneider que interpretou o personagem central do monólogo estreado em 2011 e que foi apresentada por cinco anos no estado gaúcho.[56]

Em 2012 foi o ano da realização do seu musical teatral, O Apocalipse Segundo Santo Ernesto de la Higuera, no qual abordou o momento em que Deus chamou Che Guevara para lhe entregar o livro com os sete selos do Apocalipse, anunciando uma guerra entre anjos e demônios; estes personificados por personagens icônicos como Carlos Gardel, Pancho Villa, Frida Kahlo e Marilyn Monroe. O espetáculo foi apresentado um única vez no Teatro de Câmara Túlio Piva, com direção de Maurício Guzinski, e dispôs de mais de 50 intérpretes em cena, entre atores e bailarinos.[57] Na ocasião Zanotta lançou o seu quarto livro homônimo ao espetáculo.[58]

No ano de 2013, foi homenageado pela Coordenação de Artes Cênicas de Porto Alegre com a realização da Semana Zanotta, um evento que apresentou durante nove noites leituras dramáticas de textos inéditos do dramaturgo, dirigidos e interpretados por importantes nomes do teatro gaúcho.[59]

Em 2014 publicou o seu quinto livro, a ficção distópica A Ninfa Dragão, que foi publicada pelo selo "Scriptorium de Investigação para o Assassinato da Literatura", fundado por ele mesmo ao lado dos escritores Mario Pirata e Jorge Rein.[60]

No ano seguinte apresentou o musical A Guerra Civil de Gumercindo Saraiva,[61] inspirado na violenta epopeia de Gumercindo Saraiva durante a Revolução Federalista de 1893. A peça foi encenada no Museu do Trabalho de Porto Alegre entre máquinas antigas, ferramentas, peças manufaturadas e artefatos rústicos e apresentava durante sua execução 17 canções cujas letras foram escritas pelo dramaturgo.[62]

Ainda em 2015 coordenou a reforma do antigo auditório do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul para transformá-lo em uma sala de espetáculos.[63] Ali, em 2016, montou a peça Ulisses no País das Maravilhas, que abordou a história de um escritor frustrado e dependente de drogas.[64] A peça, que já havia sido apresentada em forma de leitura dramática na Semana Zanotta em 2013,[65] foi modernizada, tendo sua música composta pelo maestro Vagner Cunha e cenografia assinada pelo artista plástico Gelson Radaelli.[66]

No mesmo ano, o grupo teatral porto-alegrense Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta Favela encenou a sua trilogia Lua de Mel em Buenos Aires, A Mulher Crucificada, O Beijo da Besta.[67][68][69]

Em 2019, Zanotta estreou a peça Um Dia Sodoma, no Outro Gomorra, na qual apresentou as perigosas relações entre dois libertinos, o perverso carrasco Vargas e a devassa e deprimida Gilda.[70][71] A peça foi ambientada à luz de velas entre fotografias do próprio espetáculo, assinadas pelo fotógrafo Gilberto Perin.[72] A peça era a primeira da Trilogia da Intolerância que ainda contava com Que Graça Tem Esfaquear o Travesseiro? e A Farsa Do Capitão Carijó, que seriam apresentadas em 2020, porém a sequência foi interrompida em virtude da pandemia nacional.[73][2]

50 anos de carreira: Novas publicações e o retorno ao ramo livreiro (2021-2023)[editar | editar código-fonte]

Em meio a pandemia a editora paulista Giostri publicou duas obras de ficção inéditas de Zanotta, elas O Caralho Voador e Pisa Leve, ambas lançadas em 25 de novembro de 2021 no Memorial do Theatro São Pedro, em Porto Alegre. Durante o evento, o Coletivo Teatral Levanta Favela, fez intervenções cênicas interpretando alguns dos personagens criados pelo dramaturgo ao longo de sua trajetória.[2][74]

No ano seguinte, a Giostri lançou dez novos livros de Zanotta, incluindo algumas de suas obras clássicas como Milkshakespeare, Baudelaire, Nietzsche no Paraguai e outras inéditas como A Escola de Escritores e Teatro Cruel.[75] O lançamento foi realizado no Teatro Renascença em 23 de setembro e contou com performances artísticas e uma exposição de sua jornada profissional de meio século, como cartazes de espetáculos, jornais da época, críticas, fotos antigas e referências emotivas.[76][77][78][79]

Já em 2023 Zanotta foi agraciado pelo Prêmio Açorianos, por Milkshakespeare,[80][81] e retornou ao ramo livreiro, quando inaugurou a livraria Absurda em Porto Alegre.[4]

A Semana Julio Zanotta[editar | editar código-fonte]

Em 2013, Zanotta foi homenageado pela Coordenação de Artes Cênicas (CAC) da prefeitura de Porto Alegre pelos seus 35 anos de carreira.[82] O evento Semana Zanotta contou com nove noites de leituras dramáticas de seus textos até então inéditos, dirigidos por importantes diretores da cena porto-alegrense. As apresentações ocorreram entre os dias 19 e 27 de agosto na sala Álvaro Moreyra. Os diretores Bob Bahlis, João de Ricardo, João Ubiratan Vieira, Roberto de Oliveira, Léo Maciel e Arlete Cunha dirigiram as leituras dramáticas da primeira semana do evento. As duas últimas noites foram destinadas a um compilado de breves textos eróticos do dramaturgo, dirigidos Daniel Colin e Tainah Dadda.[3][59]

Além de Julio Zanotta, outros dois artistas do teatro gaúcho já haviam sido homenageados pela (CAC), a primeira foi Vera Karam em 2009, e Ivo Bender, em 2011.[65]

Fortuna Crítica[editar | editar código-fonte]

"A obra dramática de Zanotta tem-se caracterizado pela criatividade, pela provocação ao espectador, pela comicidade e ironia por vezes mordazes além de um amplo conhecimento da realidade brasileira."
Antônio Hohlfeldt, publicado em 04 de junho de 1986 no Gazeta Mercantil Sul[83]
"Em nossa terra tão afeita aos modos tão realistas de fazer literatura e arte, um ousado como ele cria o desconforto imprescindível para renovar o ar da sala."
Luís Augusto Fischer, publicado em 04 de maio de 1997 no ABC Domingo[84]
"Júlio Zanotta Vieira é um dos dramaturgos mais representativos do Rio Grande do Sul. Suas criações, no início da década de 1980, tornaram-se antológicas no teatro gaúcho."
— Luís Francisco Wasilewski, publicado em 04 de junho de 2010 no site Aplauso Brasil[54]
"Júlio Zanotta foi sempre irrequieto e criativo. Tornou-se escritor, editor de suas próprias obras e assim acabou se tornando presidente da Câmara Rio-grandense do Livro. A instituição respirou novos ares e alçou-se a iniciativas múltiplas que são hoje sua marca."
— Antônio Hohlfeldti, publicado em 27 de setembro de 2013 no Jornal do Comércio[85]
"Zanotta já tem lugar assegurado na história das artes cênicas da Capital. Foi ele quem, nas difíceis décadas da ditadura mais recente do País, ajudou a criar o grupo Ói Nóis Aqui Traveiz, escrevendo textos, dirigindo espetáculos, revisando espetáculos históricos em si mesmos, como a montagem de O café, única produção dramática de Mário de Andrade, num estreito, mas vibrante espaço na Ramiro Barcelos."
— Antônio Hohlfeldt, publicado em 22 de setembro de 2016 no Jornal do Comércio[86]
"É impossível assistir a um espetáculo de Julio Zanotta e sair indiferente."
— Fábio Prikladnicki, publicado em 17 de outubro de 2019 no Zero Hora[70]
"A dramaturgia de Julio Zanotta aproxima passado e presente, propondo distanciamentos e reflexões profundas, denunciando falsificações e propondo novos caminhos. Fiquei pensando: Julio Zanotta, um outro Qorpo Santo?"
— Antônio Hohlfeldt, publicado em 10 de novembro de 2022 no Jornal do Comércio[40]

Principais peças encenadas[editar | editar código-fonte]

Ano Espetáculo Atuação
1978 A Divina Proporção / A Felicidade Não Esperneia, Patati-Patatá Texto e Direção
1979 A Libertação do Diretor-Presidente Texto e Direção
1980 As Cinzas do General Texto e Direção
1982 Marília Texto e Direção
1986 Nietzsche no Paraguai Texto
1988 Proezas e Virtudes do Prudente Presidente que por um Olho chorava Leite e pelo outro Azeite Texto e Direção
2002 Baudelaire Texto e Direção
2004 A Lenda Negra de Saxon Frobenius Texto e Direção
2010 Milkshakespeare Texto
2011 Uma Fada no Freezer Texto
2012 O Apocalipse Segundo Santo Ernesto de La Higuera Texto
2015 A Guerra Civil de Gumercindo Saraiva Texto e Direção
2016 Lua de Mel em Buenos Aires, A Mulher Crucificada, O Beijo da Besta Texto
2016 Ulisses no País das Maravilhas Texto e Direção
2019 Um dia Sodoma, no outro Gomorra Texto e Direção

Obras publicadas[editar | editar código-fonte]

1995 Louco
Ao Pé da Letra
ISBN:
1996 Teatro Lixo
Mercado Aberto
ISBN:
1997 E Nas Coxilhas Não Vai Nada?
Ao Pé da Letra
ISBN:
2012 O Apocalipse Segundo Santo Ernesto de la Higuera
Palmarinca
ISBN:
2014 A Ninfa Dragão
Scriptorium
ISBN:
2021 Pisa Leve
Giostri
ISBN: 9786559271450
O Caralho Voador
Giostri
ISBN: 9786559271405
2022 Milkshakespeare
Giostri
ISBN: 9786559271481
O Apocalipse segundo Santo Ernesto De La Higuera
Giostri
ISBN: 9786559271528
Baudelaire - Nietzsche No Paraguay
Giostri
ISBN: 9786559271573
Ulisses no país das Maravilhas - Luiza Felpuda - Que graça tem esfaquear o Travesseiro?
Giostri
ISBN: 9786559271641
A Ninfa Dragão - Sonho de Valsa
Giostri
ISBN: 9786559271764
A Escola de Escritores - Louco
Giostri
ISBN: 9786559271993
O Homem Jaguar Pássaro Serpente - Lua De Mel Em Buenos Aires - A Mulher Crucificada - O Beijo Da Besta
Giostri
ISBN: 9786559272006
Para Atores Licenciosos e Diretores Libertinos 1
Giostri
ISBN: 9786559272280
Para Atores Licenciosos e Diretores Libertinos 2
Giostri
ISBN: 9786559272273
Teatro Cruel
Giostri
ISBN: 9786559272372

Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]

Ano Prêmio Categoria Indicado Resultado
2003 Prêmio Funarte Dramaturgia Milkshakespeare Venceu[49]
2010 Prêmio Açorianos Indicado[52]
2023 Venceu[80]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Levanta Favela. «"O Catálogo Sexual sobre a mesa"». Issuu. Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  2. a b c Da redação (23 de novembro de 2021). «Julio Zanotta lança dois livros no Memorial do Theatro São Pedro nesta quinta-feira (25)». Brasil de Fato. Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  3. a b c d Rolim, Michele (19 de agosto de 2013). «Júlio Zanotta recebe homenagem». Jornal do Comércio. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  4. a b c Augusto Fischer, Luís (11 de março de 2023). «Júlio Zanotta – Um absurdo». Matinal Jornalismo. Consultado em 20 de março de 2023. Cópia arquivada em 20 de março de 2023 
  5. Da redação (23 de agosto de 1969). «Concurso de contos em Caxias». Zero Hora. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  6. Da redação (23 de agosto de 1969). «Pequeno». Correio do Povo. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  7. a b c d e Prikladnicki, Fábio (19 de agosto de 2013). «Dramaturgo Julio Zanotta fala sobre teatro, drogas e relações poliamorosas». GZH. Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  8. Presser, Décio (23 de abril de 1978). «"A Divina Proporção" e "A Felicidade não Esperneia"». Folha da Tarde. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  9. Da redação (31 de março de 1978). «Dois textos para mostrar a desumanização na sociedade do consumo». Zero Hora. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  10. Heemann, Claudio (22 de abril de 1978). «Propósitos Devastadores». Correio do Povo. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  11. Da redação (19 de julho de 1978). «Grupo "Ói nóis aqui traveiz" cumpre documentação exigida». Correio do Povo. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  12. Da redação (17 de julho de 1978). «Mais uma tentativa de reabrir teatro». Zero Hora. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  13. Da redação (29 de setembro de 1979). «Julio Vieira, no teatro, busca um texto crítico com a carga do cotidiano». FM 39. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  14. Presser, Décio (24 de agosto de 1979). «A estréia de uma peça de vanguarda "A Libertação o Diretor-Presidente"». Folha da Tarde. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  15. Da redação (3 de julho de 1979). «Peça sobre a fome estréia no mês de agosto». FM 39. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  16. Da redação (25 de agosto de 1979). «"A Libertação o Diretor-Presidente" uma peça sobre nossos marginalizados». Correio do Povo. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  17. Da redação (24 de agosto de 1979). «Estréia "A Libertação o Diretor-Presidente"». Zero Hora. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  18. Heemann, Cláudio (28 de agosto de 1979). «As qualidades de "A Libertação do Diretor Presidente"». Zero Hora. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  19. Obino, Aldo (29 de agosto de 1979). «O teatro de Zanotta Vieira». Correio do Povo. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  20. Presser, Décio (30 de agosto de 1979). «"A Libertação do Diretor Presidente"». Folha da Tarde. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  21. Da redação (2 de outubro de 1979). «A Grande Surpresa desse ano». Correio do Povo. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  22. +Teatro. «Prêmio Açorianos 1979». Prefeitura de Porto Alegre. Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  23. Da redação (8 de novembro de 1980). «"As Cinzas do General" conta o que sobrou desses anos todos». Folha da Tarde. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  24. Caderno Marge nº2. «Leitura na Íntegra de As Cinzas do General (1980) de Julio Zanotta». Issuu. Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  25. Da redação (12 de dezembro de 1980). «Polícia Federal apreendeu obra por indução ao tóxico». Zero Hora. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  26. Da redação (11 de dezembro de 1980). «"Cinzas do General" autor depõe hoje». Zero Hora. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  27. Garcia Campos, Glicerio (25 de agosto de 1982). «Los Atractivos de "Marilia"». La industria (em espanhol). Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  28. Hotel Continental. «Programa da peça Marilia (1982)». Issuu (em espanhol). Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  29. Marenco Better, Gilberto (21 de março de 1983). «Ese ivento llamado Mujer». Diario del Caribe (em espanhol). Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  30. Velilla, Pilar (21 de abril de 1983). «Obras sin Personajes». El Mundo (em espanhol). Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  31. Heemann, Cláudio (6 de junho de 1986). «Nietzsche não chegou ao Paraguai». Zero Hora. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  32. Da redação (3 de março de 1988). «Vamos rir da Política». Zero Hora. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  33. Da redação (14 de março de 1988). «Culutus e Pepê foram aos bares». Zero Hora. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  34. Da redação (25 de novembro de 2021). «Sessão de autógrafos de Julio Zanotta será interativa e contará com exposição fotográfica e performance teatral». Correio do Povo. Consultado em 20 de março de 2023. Cópia arquivada em 20 de março de 2023 
  35. Zanotta Vieira, Julio (16 de agosto de 1993). «A Coleção Eichemberg». Zero Hora. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  36. Da redação. «Presidentes da Câmara Rio-Grandense do Livro». Câmara Rio-Grandense do Livro. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  37. Da redação (12 de outubro de 2013). «"Se tem um autor realizado na Feira do Livro, sou eu"». GZH. Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  38. Da redação (30 de novembro de 2013). «Feira do Livro de Poa precisa de variedade, diz Luís Fischer». Vermelho. Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  39. Pereira, Marcus (8 de junho de 2014). «A veia artística de Julio Zanotta». Jornal Tabaré. Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  40. a b Hohlfeldt, Antonio (10 de novembro de 2022). «Julio Zanotta, um outro Qorpo Santo?». Jornal do Comércio. Consultado em 20 de março de 2023. Cópia arquivada em 20 de março de 2023 
  41. Teixeira, Jerônimo (31 de outubro de 1995). «Texto e Traço Mergulhados na Loucura». Zero Hora. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  42. Da redação (26 de novembro de 1999). «Mergulho no Escuro». Diário Catarinense. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  43. Martins, Rejane (5 de novembro de 1996). «O Poder do Lixo». Zero Hora. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  44. Da redação (4 de novembro de 1997). «Só para divertir o Leitor». Correio do Povo. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  45. Sessão Ordinária (22 de maio de 1998). «Projeto de Lei do Legislativo Nº 019/98 concede o título honorífico de Cidadão de Porto Alegre a Julio Zanotta». Câmara de Porto Alegre. Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  46. Oliveira, Maurício (13 de agosto de 1999). «Livraria tem acervo de Obras Raras». AN Capital. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  47. Da redação (20 de março de 2002). «Baudelaire e Mefisto em um encontro derradeiro». Diário Catarinense. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  48. Giordano, Rafaela (14 de janeiro de 2004). «A louca trajetória de Frobenius». Diário Catarinense. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  49. a b Da redação (5 de dezembro de 2003). «Funarte divulga ganhadores de prêmio». Folha de São Paulo. Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  50. Da redação (18 de outubro de 2013). «"Milkshakespeare" se apresenta na Sala Funarte – Rio – no dia 22». Funarte. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  51. Meneghetti, Marcus (4 de agosto de 2014). «Lei da Anistia completa 35 anos neste mês». Jornal do Comércio. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  52. a b Cultura. «Indicados ao Prêmio Açorianos de Teatro 2010». Prefeitura de Porto Alegre. Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  53. Rolim, Michele (11 de junho de 2010). «A turma de Shakespeare». Jornal do Comércio. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  54. a b Francisco Wasilewski, Luís (4 de junho de 2010). «Milkshakespeare estreia em Porto Alegre». Aplauso Brasil. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  55. Ribeiro, Milton (28 de novembro de 2016). «Espetáculo "Uma Fada no Freezer" dias 29, 30 de novembro e 01 de dezembro». Sul21. Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  56. Lerina, Roger (25 de novembro de 2016). «"Uma fada no freezer" comemora cinco anos com curta temporada». GZH. Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  57. Hohlfeldt, Antônio (1 de novembro de 2012). «Reencontro com Zanotta e Guevara». Correio do Povo. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  58. Lerina, Roger (8 de outubro de 2012). «Che Guevara contra o Mundo». Zero Hora. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  59. a b Da redação (18 de agosto de 2013). «Confira programação da Semana Julio Zanotta, que ocorre em Porto Alegre». GZH. Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  60. Pasko, Priscila (27 de agosto de 2014). «Escritores decretam: a literatura morreu». Correio do Povo. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  61. Da redação (15 de outubro de 2015). «Aí vêm os Maragatos». Zero Hora. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  62. Da redação (14 de outubro de 2015). «Musical aborda a Revolução Federalista de 1893». O Sul. Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  63. Prikladnicki, Fábio (24 de agosto de 2016). «Teatro do Instituto será inaugurado com espetáculo de Julio Zanotta». GZH. Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  64. Da redação (14 de setembro de 2016). «Ulisses no País das Maravilhas agora cumpre temporada às sextas-feiras e sábados no Teatro do Instituto». Sul21. Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  65. a b +Teatro (9 de agosto de 2013). «Semana Julio Zanotta». Prefeitura de Porto Alegre. Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  66. Da redação (8 de setembro de 2016). «Ulisses no País das Maravilhas retoma suas apresentações nesta quinta-feira». Sul21. Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  67. Da redação (15 de dezembro de 2016). «Grupo Levanta Favela realiza novo espetáculo». Jornal do Comércio. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  68. Da redação (21 de janeiro de 2017). «Teatro e Sarau no fim de semana da Usina». Prefeitura de Porto Alegre. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  69. Da redação (16 de abril de 2018). «Cambada de teatro de rua Levanta Favela comemora 10 anos». Repórter Popular. Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  70. a b Prikladnicki, Fábio (17 de outubro de 2019). «Julio Zanotta estreia "Um Dia Sodoma, no Outro Gomorra", sobre dois libertinos». GZH. Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  71. Da redação (16 de outubro de 2019). «Estreia da peça "Um Dia Sodoma, no outro Gomorra", no Teatro Museu do Trabalho». Revista Press. Consultado em 6 de março de 2023. Cópia arquivada em 6 de março de 2023 
  72. Lerina, Roger (15 outubro 2019). «Fotografias de Gilberto Perin ganham a cena». Matinal Jornalismo. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  73. Conill, Eduardo (18 de outubro de 2019). «Dramas e Comédias de Zanotta a Dumas». Correio do Povo. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  74. Da redação (23 de novembro de 2021). «Julio Zanotta faz sessão de autógrafos performática no Memorial do Theatro São Pedro». Jornal do Comércio. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  75. Da redação (23 de Setembro de 2022). «Dramaturgo Júlio Zanotta recebe leitores na Casa de Cultura Relicário». Jornal a Semana. Consultado em 7 de março de 2023. Cópia arquivada em 7 de março de 2023 
  76. Lampert, Adriana (21 de setembro de 2022). «Cinco décadas de subversão e utopia». Jornal do Comércio. Consultado em 7 de março de 2023. Cópia arquivada em 7 de março de 2023 
  77. Vitola, Alex (13 de setembro de 2022). «Julio Zanotta celebra 50 anos de carreira com lançamento de dez livros de sua dramaturgia». Pics - Música & Cultura. Consultado em 7 de março de 2023. Cópia arquivada em 7 de março de 2023 
  78. Da redação (23 de setembro de 2022). «Celebração a Julio Zanotta». GZH. Consultado em 7 de março de 2023. Cópia arquivada em 7 de março de 2023 
  79. Santolin, Nilton (14 de setembro de 2022). «Julio Zanotta celebra 50 anos de carreira com lançamento de dez livros de sua dramaturgia». POA Tem!. Consultado em 7 de março de 2023. Cópia arquivada em 7 de março de 2023 
  80. a b Da redação (28 de março de 2023). «"Visão Noturna", de Tobias Carvalho, vence Livro do Ano no Prêmio Açorianos de Literatura 2023». GZH. Consultado em 29 de março de 2023. Cópia arquivada em 29 de março de 2023 
  81. Vieira, Cristiano (28 de março de 2023). «Cerimônia do Açorianos de Literatura acontece nesta terça-feira». Prefeitura de Porto Alegre. Consultado em 2 de abril de 2023. Cópia arquivada em 2 de abril de 2023 
  82. Rolim, Michele (19 de agosto de 2013). «Loucura da Palavra». Jornal do Comércio. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  83. Hohlfeldt, Antônio (4 de junho de 1986). «Nietzsche num Sanatório». Gazeta Mercantil Sul. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  84. Augusto Fischer, Luís (4 de maio de 1997). «O dramaturgo Julio». ABC Domingo. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  85. Hohlfeldt, Antônio (27 de setembro de 2013). «Leituras de Zanotta: o Caos Contemporâneo». Jornal do Comércio. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023 
  86. Hohlfeldt, Antônio (22 de setembro de 2016). «Uma vida provisória». Jornal do Comércio. Consultado em 6 de março de 2023. Arquivado do original em 6 de março de 2023