Usuário(a):Otávio Astor Vaz Costa/Testes1
Bandeira nazista que também era cultuada no Brasil | |
Reunião de membros do Partido Nazista da cidade de Bela Aliança em Santa Catarina | |
Estados com células com mais de 50 membros
Estados com células com 10 à 50 membros
Estados com células com menos de 10 membros | |
Fundação | 1928 |
Extinção | 1938 (de jure) Atualidade (Como grupos ilegais neonazistas) |
Estado legal | Extinto, deixando como seu legado o neonazismo |
Propósito | Introduzir e defender os princípios ideológicos e políticos do partido nazista no território nacional |
Sede | Berlim, Alemanha Nazista |
Membros | 2.900 integrantes |
Filiação | Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães |
Área de influência |
A célula do partido nazista no Brasil também conhecido como o Grupo Nacional Brasileiro (em alemão: Landesgruppe Brasilien ) era uma rede de filiais do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães no país que perdurou como uma organização política e ideológica extraoficial porém legal no Brasil entre os anos de 1928 e 1938 e era comandado pela Organização do Partido Nazista no Exterior. O grupo instalado no Brasil possuía 2.900 integrantes sendo o maior numero de integrantes do partido fora da Alemanha.[1]
Não era do interesse dos nazistas participar das eleições no Brasil, e o partido nunca foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral brasileiro . Segundo o então embaixador da Alemanha no Brasil, Karl Ritter , havia orientações explícitas de que o partido não deveria interferir nos assuntos internos do Brasil. O partido atuou no Brasil de 1928 a 1938, sem interferência do governo brasileiro, então liderado por Getúlio Vargas . No último ano, 1938, após a instauração da ditadura do Estado Novo , o Partido Nazista e todas as outras associações políticas estrangeiras foram declaradas ilegais.
Contexto[editar | editar código-fonte]
Com uma intensa imigração alemã para diversas regiões do Brasil, grupos e instituições com o intuito de vincular uma identidade teuto-brasileira através de associações esportivas, culturais e econômicas. Essas instituições, que se viam pouco prestigiadas pela Alemanha da República de Weimar, começaram a sentir novo alento com o nazismo no poder e isso rendia simpatias ao regime dentro do Brasil.[2]
Assim com esta organização já existente, foi fácil a divulgação das ideias e ideologias do partido nazista através da organização do partido nazista no exterior (em alemão: Auslandsorganisation der NSDAP).[3]
História[editar | editar código-fonte]
Em 1928, a seção brasileira do Partido Nazista foi fundada em Timbó , Santa Catarina. Aproximadamente cem mil alemães natos e um milhão de descendentes viviam no Brasil naquela época. A maioria deles vivia em comunidades isoladas no sul do Brasil que preservavam a língua e a cultura alemã . Com a ascensão de Adolf Hitler ao cargo de chanceler na Alemanha, os teuto-brasileiros começaram a receber propaganda do nazismo alemão para atrair seguidores no exterior.
Embora nunca tenha havido um Partido Nazista organizado, legal ou clandestinamente no país, vários membros da comunidade teuto-brasileira eram membros da seção brasileira do Partido Nazista da Alemanha. Como se tratava de uma organização estrangeira, apenas alemães natos podiam se filiar; e os brasileiros descendentes de alemães, que quisessem, poderiam agir apenas como simpatizantes.
Estima-se que cerca de 5% dos imigrantes nascidos na Alemanha então residentes no Brasil estiveram, em algum momento, associados ao Partido Nazista Alemão. No entanto, a esmagadora maioria dos teuto-brasileiros não se deixou seduzir pela propaganda e nunca aderiu ao nazismo.
Proibição e repressão[editar | editar código-fonte]
Pós-guerra e neonazismo[editar | editar código-fonte]
Organização[editar | editar código-fonte]
Membros por estados brasileiros e região[editar | editar código-fonte]
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- ↑ Dietrich, Ana Maria. «Nazismo tropical? O partido Nazista no Brasil». Consultado em 25 de junho de 2023
- ↑ Gertz, René E. (23 de janeiro de 1996). «Influencia política alemã no Brasil na década DE 1930». Estudios Interdisciplinarios de América Latina y el Caribe (em espanhol) (1). ISSN 0792-7061. Consultado em 1 de julho de 2023
- ↑ Buchrucker, Cristian (17 de março de 2005). «Notas y Comunicaciones: Otra Vez sobre la Cuestión de los Nazis en la Argentina Peronista. The Real Odessa. How Perón Brought the Nazi War Criminals to Argentina». Estudios Sociales (1): 200–204. ISSN 2250-6950. doi:10.14409/es.v27i1.2546. Consultado em 1 de julho de 2023