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O estado de São Paulo detém o maior PIB entre os estados brasileiros, ultrapassando 2,326 trilhões de reais, ou 31,6% do PIB nacional, em 2020.[1] Se fosse uma nação, teria a 21.ª maior economia do planeta, à frente de países como a Argentina, Bélgica, Chile e Singapura. Sua força econômica tornou São Paulo a "locomotiva do Brasil".[2] O estado possui uma economia diversificada. As indústrias metal-mecânica, de álcool e de açúcar, têxtil, automobilística e de aviação; os setores de serviços e financeiro; e o cultivo de laranja, cana de açúcar e café formam a base de uma economia que responde por cerca de um terço do PIB brasileiro, algo em torno de 550 bilhões de dólares na paridade de poder de compra.
O setor primário, embora não seja o principal da economia paulista, é forte e possui o terceiro maior PIB agrícola do Brasil, depois do Mato Grosso e do Paraná, e responde por mais de 55% da produção nacional de cana-de-açúcar, sendo o maior produtor mundial desse produto e de seus derivados (açúcar e biocombustíveis como o etanol).[4] É o maior produtor nacional de frutas,[5] ostentando mais de 60% da produção mundial de laranja, sendo também um dos maiores produtores nacionais de café, hortaliças e grãos, principalmente a soja. Em 2018, o agronegócio rendeu 578,2 bilhões de reais, cerca de vinte por cento do total do PIB do agro nacional.[4] O café foi a base da economia paulista até por volta de 1930, quando ocorreu a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque e, consequentemente, a Grande Depressão. Após a crise, instalaram-se as primeiras indústrias voltadas à produção de bens de consumo, principalmente tecidos e alimentos.[nota 1] O setor industrial é o segundo maior setor econômico do estado, representando cerca de 25% de seu PIB. São Paulo possui o maior parque industrial, concentrando 36% da produção brasileira. Destaca-se a indústria automobilística, sendo o berço do ramo no país e as aeroespacial e defesa, a qual é o maior polo aeroespacial da América Latina. Outros setores importantes que também encontram-se em posição de liderança no país são os de pesquisa e desenvolvimento, saúde, mercado imobiliário, energia, tecnologia da informação e comunicação (TIC), petróleo e gás natural.[7][8] De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado concentra 34,4% do valor da transformação industrial (VTI) brasileiro, somando cerca de 376 bilhões de reais.[9]
A economia paulista é, ainda, alimentada por recursos naturais abundantes, uma infraestrutura desenvolvida em comparação a outros estados, alta produtividade e uma mão de obra altamente qualificada, detendo 70% da mão de obra qualificada do país.[10] Atualmente São Paulo é líder em vários setores da economia brasileira, notadamente no setor financeiro, concentrado na cidade de São Paulo, a qual contém mais de 30,5% das agências bancárias e 30% das operações de crédito no Brasil, além da BM&FBovespa, uma das cinco maiores bolsas de valores do mundo.[11]
Apesar de continuar a crescer economicamente, o estado de São Paulo vem atenuando parte de sua participação no PIB nacional devido, evidentemente, a uma tendência histórica de desconcentração econômica e de diminuição das desigualdades regionais do Brasil. Em 1990, o estado respondia por 37,3% do produto interno bruto do Brasil. Em 2012, a participação na produção total de bens e serviços do país foi de 32,1%. Quanto às exportações, os principais produtos exportados em 2012 foram açúcar in natura (12,61%), aviões, helicópteros e veículos espaciais (7,69%), peças para veículos (4,30%), sucos de frutas (3,52%) e veículos de grande porte para construção (3,44%).[3]
Referências
- ↑ «Quinze estados têm PIB acima da média nacional em 2018; Sergipe é o único com queda». IBGE - Censo 2021. Consultado em 26 de março de 2021
- ↑ «São Paulo é o 21º colocado no ranking das maiores economias do mundo». Governo do Estado de São Paulo. 9 de novembro de 2020. Consultado em 26 de março de 2021
- ↑ a b «Exportações do Estado de São Paulo (2012)». Plataforma DataViva. Consultado em 13 de janeiro de 2014
- ↑ a b «São Paulo é 20% do agro brasileiro». Portal Agrolink. Consultado em 27 de junho de 2021
- ↑ «Bahia é o 2° maior produtor de frutas do Brasil, mostra levantamento do IBGE». Revista da fruta. 2 de novembro de 2020. Consultado em 27 de junho de 2021
- ↑ Suzigan, Wilson (1971). «A industrialização de São Paulo» (PDF). 1930-1945. Rio de Janeiro: Instituto de Organização Racional do Trabalho da Guanabara (IDORT-GB). Revista Brasileira de Economia (RBE). 25 (2): 89-111. Consultado em 15 de novembro de 2014
- ↑ «Setores de negócios | InvesteSP». Investe SP. Consultado em 27 de março de 2021
- ↑ «Economia diversificada | InvesteSP». Investe SP. Consultado em 27 de março de 2021
- ↑ «Indústria de São Paulo». Investe SP. Consultado em 27 de junho de 2021
- ↑ «'São Paulo está se descolando do restante do País' - Economia». Estadão. Consultado em 26 de março de 2021
- ↑ «Setores de negócios | InvesteSP». Investe SP. Consultado em 27 de junho de 2021
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