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Eduardo Gonçalves Ribeiro | |
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3º e 7º Governador do Amazonas | |
Período | 2 de novembro de 1890 até 5 de maio de 1891[1] |
Antecessor(a) | Augusto Ximeno de Villeroy |
Sucessor(a) | Guilherme José Moreira |
Período | 27 de fevereiro de 1892 até 23 de julho de 1896 |
Antecessor(a) | José Inácio Borges Machado |
Sucessor(a) | Fileto Pires Ferreira |
Dados pessoais | |
Nascimento | 18 de setembro de 1862 São Luís, MA |
Morte | 14 de outubro de 1900 (38 anos) Manaus, AM |
Nacionalidade | brasileiro |
Profissão | Jornalista e militar |
Eduardo Gonçalves Ribeiro (São Luís, 18 de setembro de 1862 – Manaus, 14 de outubro de 1900) foi um político brasileiro baseado no estado do Amazonas, sendo o primeiro negro a governar este estado ainda no século XIX, de 2 de novembro de 1890 a 5 de maio de 1891, e de 27 de fevereiro de 1892 a 23 de julho de 1896. No seu governo foi responsável por acelerar e terminar a construção do Teatro Amazonas e muitas outras obras de urbanização na cidade de Manaus, entre elas a do Reservatório do Mocó, a Ponte Benjamin Constant e o Palácio da Justiça, dando à capital do Amazonas a alcunha de "Paris dos Trópicos".
Em honra a sua memória, a Avenida Eduardo Ribeiro no Centro Histórico de Manaus, a inscrição na fachada direita e no palco do Teatro Amazonas receberam seu nome em sua homenagem, a sua residência em Manaus foi transformada num museu.[2] Sua morte ainda é uma questão de grande controvérsia, devido ao fato de ter sofrido enorme resistência durante e após seus mandatos, dentre as hipóteses levantadas está a possibilidade de suicídio, um fato meramente discutível; outra é que Ribeiro foi vítima de envenenamento.[3]
Carreira política[editar | editar código-fonte]
Eduardo Gonçalves Ribeiro nasceu em São Luís, capital do Estado do Maranhão, em 18 de setembro de 1862. Recebeu o apelido de Pensador, como resultado de sua participação ativa nos movimentos republicanos e por ter editado o jornal maranhense O Pensador, de cunho republicano. Em 1887 chegou a Manaus, onde serviu como tenente do exército. Já na República, em 1890, Augusto Ximeno Villeroy o convidou para ingressar na alta administração do Estado como chefe de pessoal. Em 2 de novembro, quando Villeroy deixou seu posto e se mudou para o Rio de Janeiro, o substituiu no governo. Quando governou o Amazonas suas principais realizações foram o reinício das obras do Teatro Amazonas, iniciadas em 1881 e que na época foi interrompida devido a problemas orçamentários, acusações de fraude e práticas de corrupção;[4][5] o Reservatório do Mocó, simbolizando um marco na política de saneamento no Amazonas, a Ponte de Ferro (hoje Ponte Benjamin Constant), o Palácio da Justiça, a implantação dos sistemas de bondes elétricos e da eletricidade em Manaus, entre inúmeros outros projetos, dando a Manaus o apelido de "Paris dos Trópicos". Ribeiro era uma figura conhecida nos grupos do movimento republicano por sua grande dedicação à causa, inclusive na época do jornal O Pensador, publicado no Maranhão. Outra demonstração de reconhecimento da solidariedade emprestada por Eduardo Ribeiro à causa positivista foi sua nomeação para o cargo de professor na Escola Superior de Guerra, em 2 de junho de 1890. Faleceu em Manaus, em circunstâncias ainda não bem explicadas até os dias atuais, em 14 de outubro de 1900, quando foi encontrado sentado no chão com seu pijama, pendurado com uma corda de rede, em sua fazenda. No local estavam apenas seus seguranças, já que Eduardo Ribeiro era deputado e presidente da assembleia na época. O caso foi encerrado como um suicídio, mas especula-se que Ribeiro possa ter sido envenenado.[6]
Referências
- ↑ «Diário Official do Estado Federado do Amazonas» (PDF). 16 de outubro de 1900. Consultado em 6 de agosto de 2021
- ↑ «Teatro Amazonas». Secretaria de Estado de Cultura do Amazonas. Consultado em 6 de junho de 2021
- ↑ «RIBEIRO, Eduardo Gonçalves» (PDF). FGV. cpdoc.fgv.br. Consultado em 6 de agosto de 2021
- ↑ «Teatro Amazonas». Consultado em 6 de agosto de 2021
- ↑ operahouse.com.br. «Opera House - Teatro Amazonas (Manaus)». Consultado em 6 de agosto de 2021
- ↑ «Manaus 350: Saiba a história de Eduardo Ribeiro». Rede Globo. 9 de agosto de 2019. Consultado em 6 de agosto de 2021
Precedido por Augusto Ximeno de Villeroy |
Governador do Amazonas 1890 — 1891 |
Sucedido por Guilherme José Moreira |
Precedido por José Inácio Borges Machado |
Governador do Amazonas 1892 — 1896 |
Sucedido por Fileto Pires Ferreira |