Saltar para o conteúdo

Vanessa carye

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaVanessa carye
V. carye, fotografada por Dick Culbert.
V. carye, fotografada por Dick Culbert.
V. carye em Asteraceae.
V. carye em Asteraceae.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Subordem: Papilionoidea
Família: Nymphalidae
Subfamília: Nymphalinae[1]
Género: Vanessa
Fabricius, 1807[1]
Espécie: V. carye
Nome binomial
Vanessa carye
(Hübner, [1812])[1]
Sinónimos
Hamadryas carye Hübner, [1812]
Pyrameis caryoides Giacomelli, 1922
Pyrameis carye f. minuscula Hayward, 1931
Pyrameis caryae (sic) ab. bruchi Köhler, 1945[1]
Wikispecies
Wikispecies
O Wikispecies tem informações sobre: Vanessa carye

Vanessa carye (denominada popularmente, em língua inglesa, de Western Painted Lady[2] ou Four Eyed Lady e, em língua castelhana, de Mariposa Colorada)[3] é uma borboleta neotropical da família Nymphalidae e subfamília Nymphalinae, encontrada na Colômbia. Equador, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai,[1] Chile[3] e Brasil (do Paraná[4] ao Rio Grande do Sul),[5] até a região da Patagônia, na Argentina; também ocorrendo nas ilhas Galápagos, arquipélago Juan Fernández, ilha de Páscoa e arquipélago de Tuamotu. Foi classificada por Jakob Hübner, com a denominação de Hamadryas carye, em 1812.[1]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Indivíduos desta espécie possuem as asas com envergadura de 5 centímetros, de contornos mais ou menos serrilhados e com tonalidades em laranja com desenhos marmoreados em marrom escuro a negro, vistos por cima; além de apresentar características manchas brancas, na parte superior das asas anteriores. Vistos por baixo, apresentam, principalmente, desenhos em laranja-rosado na parte central das asas anteriores e quatro ocelos, moderadamente visíveis, localizados em cada uma das asas posteriores e bem visíveis em sua face superior.[3][2][6][7][8][1]

Hábitos[editar | editar código-fonte]

Esta espécie pode ser encontrada em altitudes de até cerca de 3.500 metros[9] em uma série de habitats, incluindo cidades.[3] Se alimentam de néctar floral.[10]

Vanessa carye e Vanessa braziliensis[editar | editar código-fonte]

Na Região Sul do Brasil, Vanessa carye difere de Vanessa braziliensis por apresentar, em vista superior, quatro manchas ocelares em cada asa posterior, enquanto esta última espécie só apresenta duas.[11]

Referências

  1. a b c d e f Savela, Markku. «Vanessa carye» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 27 de novembro de 2016 
  2. a b Burcher, Priscilla (29 de junho de 2015). «Vanessa carye (Western Painted Lady / Mariposa colorada)» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 27 de novembro de 2016 
  3. a b c d Chester, Sharon. «A Wildlife Guide to Chile: Continental Chile, Chilean Antarctica, Easter Island, Juan Fernandez Archipelago» (em inglês). Princeton University Press (Google Books). pp. 102–103. Consultado em 27 de novembro de 2016 
  4. Dolibaina, D.R. (janeiro de 2011). «Borboletas (Papilionoidea e Hesperioidea) de Guarapuava e arredores, Paraná, Brasil: um inventário com base em 63 anos de registros». Biota Neotropica, vol. 11, no. 1. 350 páginas. Consultado em 27 de novembro de 2016 
  5. Rosa, P.L.P. (janeiro de 2011). «Borboletas (Lepidoptera: Papilionoidea e Hesperioidea) do Sudoeste do Pampa Brasileiro, Uruguaiana, Rio Grande do Sul, Brasil». Biota Neotropica, vol. 11, no. 1. 357 páginas. Consultado em 27 de novembro de 2016 
  6. Zverd, Jacqueline (4 de setembro de 2011). «Vanessa carye» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 27 de novembro de 2016 
  7. NSG group (26 de junho de 2009). «CP23-04 Vanessa carye» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 27 de novembro de 2016. PERU. LI, road Lima-Canta km 92 
  8. «Vanessa carye (Moore, 1883)» (em inglês). Lepidoptera Brasiliensis. 1 páginas. Consultado em 25 de novembro de 2016 
  9. Chialchia, Andrés Oscar Contreras; Roqué, Julio Rafael Contreras (2010). «Presencia del género Vanessa FABRICIUS, 1807 (Lepidoptera: Nymphalidae), en la Ecorregión del Ñeembucú y en el Paraguay Oriental» (PDF) (em espanhol). Azariana Volumen 1. Número 20. pp. 218–221. Consultado em 27 de novembro de 2016 
  10. Rodríguez, Ricardo (22 de maio de 2008). «Vanessa carye» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 27 de novembro de 2016 
  11. Muriziasco, Germán (7 de julho de 2015). «Vanessa carye y Dama pintada o Vanessa braziliensis» (em castelhano). Flickr. 1 páginas. Consultado em 27 de novembro de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Vanessa carye
Ícone de esboço Este artigo sobre lepidópteros, integrado no Projeto Artrópodes é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.