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Vaginose bacteriana: diferenças entre revisões

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{{Info/Patologia
'''Vaginose bacteriana''' é uma [[síndrome]] clínica resultante de um desequilíbrio da [[flora vaginal]], correspondendo à principal causa de [[corrimento vaginal]]<ref>[http://www.gineco.com.br/vaginose.htm Corrimento vaginal: Vaginose Bacteriana - Gardnerella vaginalis] {{pt}}</ref>. O fator desencadente é desconhecido, porém sabe-se que há uma diminuição dos [[lactobacillus]] e um crescimento polimicrobiano exagerado de [[bactéria]]s anaeróbicas, ''[[Gardnerella vaginalis]]'' e ''[[Mycoplasma hominis]]''.
| Nome = Vaginose bacteriana
| Imagem = Vaginose-G15.jpg
| Legenda = Micrografia das [[Epitélio|células]] do [[colo do útero]] revestidas por bactérias ''[[Gardnerella vaginalis]]'' (setas).
| Especialidade = [[Ginecologia]], [[infectologia]]
| Sinónimos = Vaginite anaeróbica, vaginite inespecífica, bacteriose vaginal, vaginite por ''Gardnerella''<ref name=History1997>{{citar livro|último1 =Borchardt|primeiro1 =Kenneth A.|título=Sexually transmitted diseases : epidemiology, pathology, diagnosis, and treatment|data=1997|publicado=CRC Press|local=Boca Raton [u.a.]|isbn=9780849394768|páginas=4|url=https://books.google.com/books?id=k_9sjs-n0nIC&pg=PA4|urlmorta= não|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170910182050/https://books.google.com/books?id=k_9sjs-n0nIC&pg=PA4|arquivodata=10 de setembro de 2017|df=dmy-all}}</ref>
| Sintomas = [[Corrimento vaginal]] fétido, ardor ao urinar<ref name=NIH2013S/>
| Complicações = [[Parto prematuro]] entre as [[Gravidez|grávidas]]<ref name=Queenan2012/>
| Início =
| Duração =
| Tipos =
| Causas = Desequilíbrio nas bactérias naturalmente presentes na vagina<ref name=Bennett2015/><ref name=NIH2013O/>
| Riscos = [[Lavagem vaginal|Duches vaginais]], novos ou múltiplos parceiros sexuais, [[antibiótico]]s, uso de [[dispositivo intrauterino]]<ref name=NIH2013O/>
| Diagnóstico = Análises ao corrimento vaginal<ref name=Don2014/>
| Diferencial = [[Vaginite por candidíase]], [[tricomoníase]]<ref name=Mash2006/>
| Prevenção = [[Probiótico]]s<ref name=Don2014/>
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| Medicação = [[Clindamicina]] ou [[metronidazol]]<ref name=Don2014/>
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| Frequência = ~ 5% a 70% das mulheres<ref name=Ken2013/>
| Mortes =
}}
<!-- Definição e sintomas -->
'''Vaginose bacteriana''' é uma [[infeção]] da [[vagina]] causada pela proliferação excessiva de [[bactéria]]s.<ref name=Don2014/><ref name="ClarkTal2014">{{citar periódico|último1 =Clark|primeiro1 =Natalie|último2 =Tal|primeiro2 =Reshef|último3 =Sharma|primeiro3 =Harsha|último4 =Segars|primeiro4 =James|título=Microbiota and Pelvic Inflammatory Disease|periódico=Seminars in Reproductive Medicine|volume=32|número=1|ano=2014|páginas=043–049|issn=1526-8004|doi=10.1055/s-0033-1361822|pmid=24390920|pmc=4148456}}</ref> Os sintomas mais comuns são aumento do [[corrimento vaginal]], na maior parte dos casos com odor semelhante a peixe.<ref name=NIH2013S/> O corrimento é geralmente de cor branca ou cinzenta.<ref name=NIH2013S/> Pode também ocorrer [[Disúria|ardor ao urinar]].<ref name=NIH2013S/> O [[prurido]] é pouco frequente.<ref name=NIH2013S/><ref name=Don2014/> Em alguns casos não se manifestam sintomas.<ref name=NIH2013S>{{citar web|título=What are the symptoms of bacterial vaginosis?|url=http://www.nichd.nih.gov/health/topics/bacterialvag/conditioninfo/Pages/symptoms.aspx|acessodata=3 de março de 2015|data=2013-05-21|urlmorta= não|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150402125344/http://www.nichd.nih.gov/health/topics/bacterialvag/conditioninfo/Pages/symptoms.aspx|arquivodata=2 de abril de 2015|df=dmy-all}}</ref> A vaginose bacteriana duplica o risco de contrair [[infeção sexualmente transmissível|infeções sexualmente transmissíveis]], incluindo [[VIH]]/[[SIDA]].<ref name=Ken2013>{{citar periódico|último1 =Kenyon|primeiro1 =C|último2 =Colebunders|primeiro2 =R|último3 =Crucitti|primeiro3 =T|título=The global epidemiology of bacterial vaginosis: a systematic review.|periódico=American Journal of Obstetrics and Gynecology|data=dezembro de 2013|volume=209|número=6|páginas=505–23|pmid=23659989|doi=10.1016/j.ajog.2013.05.006}}</ref><ref name=Bradshaw2015>{{citar periódico|último1 =Bradshaw|primeiro1 =CS|último2 =Brotman|primeiro2 =RM|título=Making inroads into improving treatment of bacterial vaginosis - striving for long-term cure|periódico=BMC Infectious Diseases|data=julho de 2015|volume=15|número=|páginas=292|pmid=26219949|pmc=4518586|doi=10.1186/s12879-015-1027-4}}</ref> Aumenta também o risco de [[parto prematuro]] entre as mulheres grávidas.<ref name=Queenan2012>{{citar livro|último1 =Queena|primeiro1 =John T. .|último2 =Spong|primeiro2 =Catherine Y|último3 =Lockwood|primeiro3 =Charles J., editors|título=Queenan's management of high-risk pregnancy : an evidence-based approach|página=262|data=2012|publicado=Wiley-Blackwell|local=Chichester, West Sussex|isbn=9780470655764|edição=6th}}</ref><ref>{{citar web|título=What are the treatments for bacterial vaginosis (BV)?|url=http://www.nichd.nih.gov/health/topics/bacterialvag/conditioninfo/Pages/treatments.aspx|publicado=National Institute of Child Health and Human Development|acessodata=4 de março de 2015|data=2013-07-15|urlmorta= não|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150402095211/http://www.nichd.nih.gov/health/topics/bacterialvag/conditioninfo/Pages/treatments.aspx|arquivodata=2 de abril de 2015|df=dmy-all}}</ref>


<!-- Causa e diagnóstico -->
== Epidemiologia ==
A vaginose bacteriana é causada por um desequilíbrio nas [[Flora vaginal|bactérias naturalmente presentes na vagina]],<ref name=Bennett2015>{{citar livro|último = Bennett |primeiro = John |título= Mandell, Douglas, and Bennett's principles and practice of infectious diseases |publicado= Elsevier/Saunders |local= Philadelphia, PA |ano= 2015 | isbn = 9781455748013}}</ref><ref name=NIH2013O/> quer pela alteração do tipo de bactéria mais comum, quer pelo aumento de centenas ou milhares de vezes do número total de bactérias presentes.<ref name=Don2014/> Typically, bacteria other than ''Lactobacilli'' become more common.<ref name=Nardis2013>{{citar periódico|último1 =Nardis|primeiro1 =C.|último2 =Mastromarino|primeiro2 =P.|último3 =Mosca|primeiro3 =L.|título=Vaginal microbiota and viral sexually transmitted diseases|periódico=Annali di Igiene |data=setembro–outubro de 2013 |volume=25|número=5|páginas=443–56|doi=10.7416/ai.2013.1946|pmid=24048183}}</ref> Entre os [[fatores de risco]] estão a utilização de [[Lavagem vaginal|duches vaginais]], novos ou múltiplos parceiros sexuais, o uso de [[antibiótico]]s e o uso de [[dispositivo intrauterino]].<ref name=NIH2013O/> No entanto, a doença não é considerada uma infeção sexualmente transmissível.<ref name="cdc.gov">{{citar web|url=https://www.cdc.gov/std/bv/stdfact-bacterial-vaginosis.htm |título=Bacterial Vaginosis – CDC Fact Sheet |data=11 de março de 2014 |publicado=[[Centers for Disease Control and Prevention]] |acessodata=2 de março de 2015 |urlmorta= não|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150228155141/http://www.cdc.gov/std/bv/stdfact-bacterial-vaginosis.htm |arquivodata=28 de fevereiro de 2015 |df=dmy-all }}</ref> O diagnóstico é suspeito com base nos sintomas e pode ser confirmado com análises ao corrimento vaginal, que podem evidenciar um [[pH]] superior ao normal e elevada quantidade de bactérias.<ref name=Don2014/> A vaginose bacteriana é muitas vezes confundida com [[vaginite por candidíase]] ou [[tricomoníase]].<ref name=Mash2006>{{citar periódico|último1 =Mashburn|primeiro1 =J|título=Etiology, diagnosis, and management of vaginitis|periódico=Journal of Midwifery & Women's Health|data=2006|volume=51|número=6|páginas=423–30|pmid=17081932|doi=10.1016/j.jmwh.2006.07.005}}</ref>
A vaginose ocorre com maior frequência em mulheres com vida sexual ativa. Entretanto, também pode acometer crianças e mulheres virgens. Não é considerada uma [[doença sexualmente transmissível]].


<!-- Prevenção e tratamento -->
== Quadro clínico ==
O tratamento consiste geralmente na administração de antibióticos como a [[clindamicina]] ou [[metronidazol]],<ref name=Don2014/> os quais podem também ser administrados no segundo e terceiro trimestres de [[gravidez]].<ref name=Don2014/> No entanto, é frequente que a doença recorra mesmo após o tratamento.<ref name=Don2014/> As novas ocorrências podem ser prevenidas com [[probiótico]]s.<ref name=Don2014>{{citar periódico|último1 =Donders|primeiro1 =GG|último2 =Zodzika|primeiro2 =J|último3 =Rezeberga|primeiro3 =D|título=Treatment of bacterial vaginosis: what we have and what we miss|periódico=Expert Opinion on Pharmacotherapy|data=abril de 2014|volume=15|número=5|páginas=645–57|pmid=24579850|doi=10.1517/14656566.2014.881800}}</ref> It is unclear if the use of probiotics or antibiotics affects pregnancy outcomes.<ref name=Don2014/><ref>{{citar periódico|último1 =Othman|primeiro1 =M|último2 =Neilson|primeiro2 =JP|último3 =Alfirevic|primeiro3 =Z|título=Probiotics for preventing preterm labour.|periódico=The Cochrane Database of Systematic Reviews|data=24 de janeiro de 2007|número=1|páginas=CD005941|pmid=17253567|doi=10.1002/14651858.CD005941.pub2}}</ref>
Aproximadamente metade das mulheres com vaginose bacteriana são assintomáticas. Quando ocorre, o sintoma mais característico é o corrimento vaginal com odor fétido, semelhante a "peixe podre", que piora durante o [[coito]] e a [[menstruação]]. Este odor é devido à [[Volatilidade|volatização]] de [[amina]]s ([[cadaverina]] e [[putrescina]]) produzidas pelos microorganismos.


<!-- Epidemiologia e história -->
O corrimento vaginal tem coloração branco-acinzentado ou amarelado, fluido, homogêneo, e pode formar microbolhas. A presença de [[prurido]] local é incomum.
A vaginose bacteriana é a infeção vaginal mais comum entre mulheres em idade fértil.<ref name=NIH2013O>{{citar web|título=Bacterial Vaginosis (BV): Condition Information|url=http://www.nichd.nih.gov/health/topics/bacterialvag/conditioninfo/Pages/default.aspx|publicado=National Institute of Child Health and Human Development|acessodata=3 de março de 2015|data=2013-05-21|urlmorta= não|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150402143838/http://www.nichd.nih.gov/health/topics/bacterialvag/conditioninfo/Pages/default.aspx|arquivodata=2 de abril de 2015|df=dmy-all}}</ref> A percentagem de mulheres afetadas em dado momento no tempo varia entre 5% e 70%.<ref name=Ken2013/> A doença é mais comum em algumas regiões de África e menos comum na Ásia e na Europa.<ref name=Ken2013/> Nos Estados Unidos afeta cerca de 30% das mulheres entre os 14 e 49 anos de idade.<ref name=CDC2010Stats>{{citar web|título=Bacterial Vaginosis (BV) Statistics Prevalence|url=https://www.cdc.gov/std/bv/stats.htm|website=cdc.gov|acessodata=3 de março de 2015|data=14 de setembro de 2010|urlmorta= não|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150222155741/http://www.cdc.gov/std/bv/stats.htm|arquivodata=22 de fevereiro de 2015|df=dmy-all}}</ref> Dentro do mesmo país, a prevalência varia significativamente conforme o [[grupo étnico]].<ref name=Ken2013/> Embora os sintomas de vaginose bacteriana tenham sido frequentemente descritos ao longo da História, o primeiro caso claramente documentado só aconteceu em 1894.<ref name=History1997/>

== {{Ver também}} ==
* [[Flora vaginal]]
* [[Vaginite aeróbica]]


{{referências}}
{{referências}}


== {{Ligações externas}} ==
== Ligações externas ==
* {{link|1=pt|2=http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMIS8551104DPTBRIE.htm|3=Ministerio da Saúde do Brasil - Vaginose bacteriana}}
* {{link|1=pt|2=http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMIS8551104DPTBRIE.htm|3=Ministerio da Saúde do Brasil - Vaginose bacteriana}}



Revisão das 00h15min de 27 de novembro de 2018

Vaginose bacteriana
Vaginose bacteriana
Micrografia das células do colo do útero revestidas por bactérias Gardnerella vaginalis (setas).
Sinónimos Vaginite anaeróbica, vaginite inespecífica, bacteriose vaginal, vaginite por Gardnerella[1]
Especialidade Ginecologia, infectologia
Sintomas Corrimento vaginal fétido, ardor ao urinar[2]
Complicações Parto prematuro entre as grávidas[3]
Causas Desequilíbrio nas bactérias naturalmente presentes na vagina[4][5]
Fatores de risco Duches vaginais, novos ou múltiplos parceiros sexuais, antibióticos, uso de dispositivo intrauterino[5]
Método de diagnóstico Análises ao corrimento vaginal[6]
Condições semelhantes Vaginite por candidíase, tricomoníase[7]
Prevenção Probióticos[6]
Medicação Clindamicina ou metronidazol[6]
Frequência ~ 5% a 70% das mulheres[8]
Classificação e recursos externos
eMedicine 254342
MeSH D016585
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Vaginose bacteriana é uma infeção da vagina causada pela proliferação excessiva de bactérias.[6][9] Os sintomas mais comuns são aumento do corrimento vaginal, na maior parte dos casos com odor semelhante a peixe.[2] O corrimento é geralmente de cor branca ou cinzenta.[2] Pode também ocorrer ardor ao urinar.[2] O prurido é pouco frequente.[2][6] Em alguns casos não se manifestam sintomas.[2] A vaginose bacteriana duplica o risco de contrair infeções sexualmente transmissíveis, incluindo VIH/SIDA.[8][10] Aumenta também o risco de parto prematuro entre as mulheres grávidas.[3][11]

A vaginose bacteriana é causada por um desequilíbrio nas bactérias naturalmente presentes na vagina,[4][5] quer pela alteração do tipo de bactéria mais comum, quer pelo aumento de centenas ou milhares de vezes do número total de bactérias presentes.[6] Typically, bacteria other than Lactobacilli become more common.[12] Entre os fatores de risco estão a utilização de duches vaginais, novos ou múltiplos parceiros sexuais, o uso de antibióticos e o uso de dispositivo intrauterino.[5] No entanto, a doença não é considerada uma infeção sexualmente transmissível.[13] O diagnóstico é suspeito com base nos sintomas e pode ser confirmado com análises ao corrimento vaginal, que podem evidenciar um pH superior ao normal e elevada quantidade de bactérias.[6] A vaginose bacteriana é muitas vezes confundida com vaginite por candidíase ou tricomoníase.[7]

O tratamento consiste geralmente na administração de antibióticos como a clindamicina ou metronidazol,[6] os quais podem também ser administrados no segundo e terceiro trimestres de gravidez.[6] No entanto, é frequente que a doença recorra mesmo após o tratamento.[6] As novas ocorrências podem ser prevenidas com probióticos.[6] It is unclear if the use of probiotics or antibiotics affects pregnancy outcomes.[6][14]

A vaginose bacteriana é a infeção vaginal mais comum entre mulheres em idade fértil.[5] A percentagem de mulheres afetadas em dado momento no tempo varia entre 5% e 70%.[8] A doença é mais comum em algumas regiões de África e menos comum na Ásia e na Europa.[8] Nos Estados Unidos afeta cerca de 30% das mulheres entre os 14 e 49 anos de idade.[15] Dentro do mesmo país, a prevalência varia significativamente conforme o grupo étnico.[8] Embora os sintomas de vaginose bacteriana tenham sido frequentemente descritos ao longo da História, o primeiro caso claramente documentado só aconteceu em 1894.[1]

Referências

  1. a b Borchardt, Kenneth A. (1997). Sexually transmitted diseases : epidemiology, pathology, diagnosis, and treatment. Boca Raton [u.a.]: CRC Press. 4 páginas. ISBN 9780849394768. Cópia arquivada em 10 de setembro de 2017 
  2. a b c d e f «What are the symptoms of bacterial vaginosis?». 21 de maio de 2013. Consultado em 3 de março de 2015. Cópia arquivada em 2 de abril de 2015 
  3. a b Queena, John T. .; Spong, Catherine Y; Lockwood, Charles J., editors (2012). Queenan's management of high-risk pregnancy : an evidence-based approach 6th ed. Chichester, West Sussex: Wiley-Blackwell. p. 262. ISBN 9780470655764 
  4. a b Bennett, John (2015). Mandell, Douglas, and Bennett's principles and practice of infectious diseases. Philadelphia, PA: Elsevier/Saunders. ISBN 9781455748013 
  5. a b c d e «Bacterial Vaginosis (BV): Condition Information». National Institute of Child Health and Human Development. 21 de maio de 2013. Consultado em 3 de março de 2015. Cópia arquivada em 2 de abril de 2015 
  6. a b c d e f g h i j k l Donders, GG; Zodzika, J; Rezeberga, D (abril de 2014). «Treatment of bacterial vaginosis: what we have and what we miss». Expert Opinion on Pharmacotherapy. 15 (5): 645–57. PMID 24579850. doi:10.1517/14656566.2014.881800 
  7. a b Mashburn, J (2006). «Etiology, diagnosis, and management of vaginitis». Journal of Midwifery & Women's Health. 51 (6): 423–30. PMID 17081932. doi:10.1016/j.jmwh.2006.07.005 
  8. a b c d e Kenyon, C; Colebunders, R; Crucitti, T (dezembro de 2013). «The global epidemiology of bacterial vaginosis: a systematic review.». American Journal of Obstetrics and Gynecology. 209 (6): 505–23. PMID 23659989. doi:10.1016/j.ajog.2013.05.006 
  9. Clark, Natalie; Tal, Reshef; Sharma, Harsha; Segars, James (2014). «Microbiota and Pelvic Inflammatory Disease». Seminars in Reproductive Medicine. 32 (1): 043–049. ISSN 1526-8004. PMC 4148456Acessível livremente. PMID 24390920. doi:10.1055/s-0033-1361822 
  10. Bradshaw, CS; Brotman, RM (julho de 2015). «Making inroads into improving treatment of bacterial vaginosis - striving for long-term cure». BMC Infectious Diseases. 15. 292 páginas. PMC 4518586Acessível livremente. PMID 26219949. doi:10.1186/s12879-015-1027-4 
  11. «What are the treatments for bacterial vaginosis (BV)?». National Institute of Child Health and Human Development. 15 de julho de 2013. Consultado em 4 de março de 2015. Cópia arquivada em 2 de abril de 2015 
  12. Nardis, C.; Mastromarino, P.; Mosca, L. (setembro–outubro de 2013). «Vaginal microbiota and viral sexually transmitted diseases». Annali di Igiene. 25 (5): 443–56. PMID 24048183. doi:10.7416/ai.2013.1946 
  13. «Bacterial Vaginosis – CDC Fact Sheet». Centers for Disease Control and Prevention. 11 de março de 2014. Consultado em 2 de março de 2015. Cópia arquivada em 28 de fevereiro de 2015 
  14. Othman, M; Neilson, JP; Alfirevic, Z (24 de janeiro de 2007). «Probiotics for preventing preterm labour.». The Cochrane Database of Systematic Reviews (1): CD005941. PMID 17253567. doi:10.1002/14651858.CD005941.pub2 
  15. «Bacterial Vaginosis (BV) Statistics Prevalence». cdc.gov. 14 de setembro de 2010. Consultado em 3 de março de 2015. Cópia arquivada em 22 de fevereiro de 2015 

Ligações externas