Autoinserção

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A pintura de Sandro Botticelli sobre a Adoração dos Magos tem um autorretrato inserido na extrema direita: a posição no canto e o olhar para o espectador são muito típicos desses autorretratos.

Autoinserção[1][2] (pré-AO 1990: auto-inserção) é um fenômeno literário no qual um personagem fictício, que representa o verdadeiro autor de uma obra de ficção, aparece como um personagem idealizado dentro dessa ficção, abertamente ou disfarçado. [3]

Na arte, o equivalente é o autorretrato, onde o artista inclui a si próprio em uma pintura de um sujeito narrativo. Este tem sido um artifício comum desde pelo menos o Renascimento.

Conceitos relacionados[editar | editar código-fonte]

Esse fenômeno literário não deve ser confundido com uma narrativa em primeira pessoa ou a um personagem de certa forma baseado no autor, incluindo o autor intencionalmente ou não. Muitos personagens foram descritos como autoinserções não intencionais, o que implica que seu autor os estão usando inconscientemente como substituto do autor.  

Exemplos[editar | editar código-fonte]

Veja também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Clarice (8 de janeiro de 2016). «Autoinserção, criatividade e poder ser qualquer coisa». Ideias em Roxo. Consultado em 23 de junho de 2020 
  2. Ceia, Carlos. «AUTO-INSERÇÃO (SELF-INSERTION)». E-Dicionário de Termos Literários. Consultado em 23 de junho de 2020 
  3. Goetz, Sharon K. (1 de abril de 2010). Terminus: Collected Papers on Harry Potter, 7-11 August 2008. Lulu.com. [S.l.: s.n.] pp. 516–. ISBN 9780982680704 
  4. «Dirk Pitt Revealed | An Official Web Site for Bestselling Adventure Novelist | Author Clive Cussler»