Batalha de Brava

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Batalha de Brava
Descobrimentos portugueses
Data 3 de Fevereiro de 1509
Local Brava
Desfecho Vitória portuguesa
Beligerantes
Império Português Brava.
Comandantes
Tristão da Cunha
Afonso de Albuquerque
Desconhecido.
Forças
1500 homens.[1] 4000 homens.[1]
Baixas
50 mortos[1] Pesadas.

A Batalha de Brava foi um encontro armado entre o Império Português e a cidade de Brava, na coasta oriental de África, actual Somália. Os portugueses levaram a cabo um desembarque anfíbio e saquearam a cidade.[1]

A batalha[editar | editar código-fonte]

Em fevereiro de 1507, uma armada de 16 navios comandada por Tristão da Cunha atracou em Melinde, a caminho da Índia. O rei de Melinde era um vassalo fiel dos portugueses desde a viagem inaugural de Vasco da Gama à Índia em 1497 e, nesta ocasião, o rei solicitou ajuda dos portugueses contra as cidades hostis de Oja, Lamo e Brava. Oja foi saqueada e Lamo foi subjugada sem luta.[carece de fontes?]

Ao chegar a Brava, os portugueses primeiro ofereceram à cidade a oportunidade de se renderem, que foi recusada.[1] Os portugueses prepararam-se para atacar a cidade e relataram que suas defesas incluíam um muro e 4.000 guerreiros.[1]

Na manhã seguinte, Tristão da Cunha e Afonso de Albuquerque lideraram dois grupos de assalto em terra.[1] 2.000 homens saíram da cidade para lutar contra os portugueses na praia, mas foram rechaçados e obrigados a recuar para a cidade.[1] Sob ataque de flechas de fogo, os portugueses escalaram a muralha num ponto fraco.[1] Muitos habitantes fugiram, mas os que permaneceram morreram na luta.[1] A cidade foi então saqueada e incendiada à vista dos sobreviventes que haviam fugido.[1]

Tristão da Cunha.

Os portugueses seguiram depois para a Ilha de Socotorá, que conquistaram.[1]

Referências