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Beilschmiedia linharensis

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Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Equisetopsida
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Euphyllophyta
Ordem: Laurales
Família: Lauraceae
Género: Beilschmiedia
Espécie: Beilschmiedia linharensis

Beilschmiedia linharensis é uma espécie de planta do gênero Beilschmiedia e da família Lauraceae.

A espécie foi descrita em 1999 por Sachiko Nishida e Henk van der Werff.[1]

Árvore de 12 – 30 m de alt., ramos subcilíndricos a angulosos, glabros a pubérulos; gemas apicais áureo tomentosas. Folhas opostas, pecíolo 1,5-2 cm, espesso, canaliculado, liso; lâmina coriácea, lanceolada, ovada a elíptica, 7- 14,5 x 2 – 7 cm base cuneada, decorrente, margem espessa, revoluta para a base, ápice rotundo a obtuso, face adaxial e abaxial glabras; nervura principal impressa a plano achatada na face adaxial, proeminente na face abaxial; padrão de nervação camptódromo, nervuras secundárias proeminentes em ambas as faces, 9 - 14 pares alternos, ângulo de divergência ca. 45°, reticulado laxo. Inflorescência axilar, panícula. Flores com tépalas ovado triangulares 0,15-2 mm compr., alvo pubérulas em ambas as faces, côncavas. Estames das séries I, II, III 0,2mm, pubescentes, anteras das séries I e II ovais, 0,5 mm compr, ápice obtuso, pubescente, margem ciliada; série III anteras ovais, 0,6 mm compr., pubescentes, ápice a agudo; série IV estaminodial presente, estaminódios sagitado, 0,3 – 0,4 mm compr., ápice agudo, pubescente na face dorsal. Ovário elipsoide, glabro, estilete obcônico, estigma capitado. Fruto subgloboso, imaturo verde, glabro, epicarpo rugoso, sem máculas ferrugíneas.[2]

Forma de vida

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É uma espécie terrícola e arbórea.[2]

Conservação

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A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R.[3]

Distribuição

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A espécie é endêmica do Brasil e encontrada nos estados brasileiros de Bahia[4] e Espírito Santo.[2] A espécie é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de floresta estacional semidecidual e floresta ombrófila pluvial.[2]

Referências

  1. «Beilschmiedia linharensis». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022 
  2. a b c d «Beilschmiedia linharensis Sa. Nishida & van der Werff». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  3. «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022 
  4. Amorim, André Márcio; Jardim, Jomar Gomes; Lopes, Márdel Miranda Mendes; Fiaschi, Pedro; Borges, Rafael Augusto Xavier; Perdiz, Ricardo de Oliveira; Thomas, William Wayt (setembro de 2009). «Angiospermas em remanescentes de floresta montana no sul da Bahia, Brasil». Biota Neotropica: 313–348. ISSN 1676-0611. doi:10.1590/S1676-06032009000300028. Consultado em 23 de maio de 2022 

Contém texto em CC-BY-SA 4.0 de Lauraceae in Flora do Brasil 2020.[1]

Ligações externas

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