Bello Bouba Maigari

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Bello Bouba Maigari
Ministro da Economia e do Planejamento da República Unida dos Camarões
Período 7 de janeiro de 1982
até 6 de novembro de 1982
Primeiro-ministro Paul Biya
2.º primeiro-ministro da República Unida dos Camarões
Período 6 de novembro de 1982
até 22 de agosto de 1983
Presidente Paul Biya
Antecessor(a) Paul Biya
Sucessor(a) Luc Ayang
Ministro do Desenvolvimento Industrial e Comercial de Camarões
Período 7 de dezembro de 1997
até 8 de dezembro de 2004
Primeiro-ministro Peter Mafany Musonge
Ministro dos Correios e Telecomunicações de Camarões
Período 8 de dezembro de 2004
até 2009
Primeiro-ministro Ephraïm Inoni
Ministro dos Transportes de Camarões
Período 2009
Primeiro-ministro Philémon Yang
Ministro do Turismo e Lazer de Camarões
Período Dezembro de 2011
até atualidade
Primeiro-ministro Philémon Yang (2011–2019)
Joseph Ngute (2019–)
Dados pessoais
Nascimento 1947 (77 anos)
Baschéo, Bénoué, Norte
Nacionalidade camaronês
Alma mater Escola Nacional de Administração e Magistratura (ENAM)
Instituto Internacional de Administração Pública (IIIP)
Partido UNC
UNDP (1991–)

Bello Bouba Maigari (Baschéo, 1947) é um político camaronês. Foi primeiro-ministro dos Camarões, entre 6 de novembro de 1982 e 22 de agosto de 1983, sendo indicado ao cargo pelo presidente Paul Biya, seu antecessor no próprio cargo.

É o presidente nacional do partido União Nacional para a Democracia e o Progresso (UNDP), desde janeiro de 1992. Embora tenha sido um importante líder da oposição durante grande parte da década de 1990, participa do governo desde dezembro de 1997, sendo ministro do Desenvolvimento Industrial e Comercial, de 1997 a 2004, ministro dos Correios e Telecomunicações, de 2004 a 2009, e ministro dos Transportes, de 2009 a 2009. Desde dezembro de 2011, é ministro do Turismo e Lazer.

Vida pessoal e formação acadêmica[editar | editar código-fonte]

Nasceu, em 1947, em Baschéo, no departamento de Bénoué, região Norte de Camarões.[1]

Fez seus estudos primários em sua aldeia natal e seus estudos secundários no Lycée de Garoua antes de entrar, em 1966, na Escola Nacional de Administração e Magistratura (ENAM), onde se formou, em 1970. Também se formou no Instituto Internacional de Administração Pública (IIIP), de Paris.[1]

Carreira política[editar | editar código-fonte]

Início (1965–1982)[editar | editar código-fonte]

Em 1965, foi delegado do distrito Poli. Entre 1971 e 1972, adido do Gabinete da Presidência da República, do presidente Ahmadou Ahidjo. De 1972 a 1975, foi secretário-geral do Ministério das Forças Armadas. Em 30 de junho de 1975, foi secretário-geral adjunto da Presidência da República até janeiro de 1982, sendo que a partir de 11 de novembro de 1980, com status de ministro de Estado. Entre 7 de janeiro de 1982 e 6 de novembro de 1982, ministro da Economia e do Planejamento, saindo do ministério para assumir o cargo de primeiro-ministro do país.[1][2][3]

Primeiro-ministro (1982–1984)[editar | editar código-fonte]

Em novembro de 1982, quando o presidente Ahmadou Ahidjo renunciou ao cargo, foi nomeado primeiro-ministro pelo novo presidente, Paul Biya. Diz-se que Biya o nomeou a mando de Ahidjo e muitos pensavam que Ahidjo pretendia que Bello Bouba — um muçulmano do norte, como ele, e diferente de Biya — fosse seu sucessor final e que Biya deveria servir essencialmente como um presidente interino nesse meio tempo. No entanto, Ahidjo e Biya entraram em conflito. Ahidjo foi para o exílio e, em 22 de agosto de 1983, Biya acusou publicamente Ahidjo de planejar um golpe e, no mesmo momento, anunciou a demissão do primeiro-ministro e sua substituição por Luc Ayang.[2][4][5]

O ex-presidente Ahmadou Ahidjo foi julgado in absentia pela conspiração do golpe de 1983 e foi condenado à morte por um tribunal, em 28 de fevereiro de 1984. Na ocasião, o tribunal propôs que outros, incluindo o ex-primeiro-ministro, também fossem julgados pelo mesmo crime.[6] No entanto, o presidente Biya interrompeu o processo legal contra eles.[7]

Exílio (1984–1989)[editar | editar código-fonte]

Após uma fracassada tentativa de golpe, em abril de 1984, contra o presidente Paul Biya, foi para o exílio, na Nigéria.[8]

Novo partido e volta ao país (1990–1992)[editar | editar código-fonte]

Em Paris, em 25 de maio de 1990, anunciou a formação do novo partido União Nacional para a Democracia e o Progresso em Camarões (em francês: Union Nationale pour la Démocratie et le Progrès au Cameroun, UNDPC). Depois que o partido foi legalizado — já como como União Nacional para a Democracia e o Progresso (em francês: Union Nationale pour la Démocratie et le Progrès, UNDP), em março de 1991 — retornou ao país, em 17 de agosto de 1991.[9] No congresso do partido realizado, em Garua, entre 4 e 5 de janeiro de 1992, tornou-se presidente, destituindo o líder anterior do partido, Samuel Eboua.[10]

1.ª eleição para a Assembleia Nacional (1992–1997)[editar | editar código-fonte]

Na eleição legislativa de 1992 foi eleito, como deputado de Bénoué, para um mandato de cinco anos entre março de 1992 e abril de 1997, como membro da Assembleia Nacional.[2][8]

Eleição para presidência (1992)[editar | editar código-fonte]

Embora um requisito de residência no país de cinco anos o impedisse inicialmente de concorrer à presidência no final de 1992, isso foi alterado para um ano. A mudança foi atribuída ao desejo do governo francês de ter alternativas para a população na eleição presidencial.[8] Ficou em terceiro lugar na eleição, realizada em 11 de outubro de 1992, atrás do candidato de Biya e da Frente Social Democrata (em francês: Front social-démocrate, FSD), John Fru Ndi,[11] recebendo 19,22 por cento dos votos.[10] Em duas regiões, Adamawa e Norte, obteve maiorias, respectivamente: 64,04% e 50,42%.[12] Ambos contestaram os resultados oficiais que proclamaram novamente o presidente Biya vencedor e buscaram, sem sucesso, que a eleição fosse anulada pela Suprema Corte por suposta fraude.[11][13]

O presidente Biya nomeou dois líderes do UNDP, Hamadou Moustapha e Issa Tchiroma, para o governo, em novembro de 1992, em uma tentativa aparente de dividir e enfraquecer o partido, mas Bello Bouba se opôs fortemente às nomeações e, mesmo com essa "indisciplina", os dois não foram imediatamente expulsos do partido.[14][15]

Depois que os dois membros do UNDP aceitaram novamente cargos no governo como parte de uma reforma ministerial, em julho de 1994, Bello Bouba disse, em 23 de julho de 1994, que isso significaria o fim de sua participação no partido. Posteriormente, enquanto visitava Maroua, em 30 de julho de 1994, o carro de Moustapha foi atacado por pessoas que lhe atiraram pedras. Como resultado, o carro saiu da estrada, com uma pessoa morta e várias outras feridas.[16] Foram presos pelo ataque, 28 membros do UNDP.[16][17] O partido negou responsabilidade e culpou o governo pelo ataque, dizendo que foi usado como pretexto para uma repressão ao UNDP.[17]

Bello Bouba e outros deputados do partido iniciaram, então, um boicote à Assembleia Nacional, em 8 de novembro de 1994, a fim de pressionar pela libertação dos militantes do UNDP presos, mas eles terminaram seu boicote algumas semanas depois.[18]

Moustapha e Tchiroma contestaram sua remoção do partido, mas acabaram sendo expulsos pelo Comitê Central do UNDP, em janeiro de 1995. Após sua expulsão, ambos estabeleceram sua própria facção "autêntica" do UNDP, rejeitando a liderança de Bello Bouba. Esta facção tornou-se então a "Aliança Nacional para a Democracia e o Progresso" (em francês: Alliance Nationale pour la Démocratie et le Progrès, ANDP), um novo partido com uma ligeira alteração do nome do UNDP. Apesar da criação de um novo partido, eles ainda contestaram legalmente a liderança de Bello Bouba no UNDP.[16][19]

2.ª eleição para a Assembleia Nacional (1997–2002)[editar | editar código-fonte]

Na eleição legislativa seguinte, em 1997, foi eleito para um novo mandato de cinco anos,[2][8] mas o UNDP teve um desempenho ruim, perdendo muitos de seus assentos na Assembleia Nacional.[18]

O PNUD então participou do boicote da oposição às eleições presidenciais de outubro de 1997.[18][20]

Após a eleição, em que o presidente Biya não enfrentou concorrência séria, aceitou uma nomeação para o governo como ministro de Estado do Desenvolvimento Industrial e Comercial, em 7 de dezembro de 1997.[2][14][18] Ao assumir o cargo, apesar de sua forte oposição a Biya de antemão, disse que o presidente queria incluir líderes da oposição no governo, embora reconhecesse que parecia que Biya estava fazendo isso na esperança de isolar John Fru Ndi.[18]

Nova eleição para Assembleia Nacional (2002)[editar | editar código-fonte]

Nas eleições parlamentares de 2002, foi novamente candidato do UNDP no distrito eleitoral de Bénoué, mas desta vez foi derrotado.[21][22]

O UNDP ganhou apenas um assento naquela eleição, e Bello Bouba descreveu isso como uma "farsa", alegando que o baixo registro de eleitores foi usado para fraudar a eleição em favor do partido Reunião Democrática do Povo de Camarões (RDPC), embora alguns membros do partido, no entanto, atribuíram o fraco desempenho do UNDP à desaprovação da cooperação de Bello Bouba com o RDPC no governo.[22]

Alguns membros do partido queriam que ele deixasse o governo após as eleições de 2002 e que o UNDP se juntasse à oposição mais ampla, mas ele optou por permanecer, apesar da dissidência dentro do partido.[21] Apoiou o presidente Biya nas eleições presidenciais de outubro de 2004.[23][24][25] Disse que, embora os partidos sejam criados para ganhar o poder, não é necessário que eles participem de todas as eleições, e que o UNDP apoiou o presidente em prol da paz contínua e do crescimento econômico.[24]

Troca de ministério (2004)[editar | editar código-fonte]

Em 8 de dezembro de 2004, foi transferido de seu cargo de ministro de Estado do Desenvolvimento Industrial e Comercial para o de ministro de Estado dos Correios e Telecomunicações.[2]

Reeleição para o comando do partido (2007)[editar | editar código-fonte]

Foi reeleito como presidente do UNDP em um congresso do partido, em Bertoua, entre 20 e 21 de janeiro de 2007.[26]

Discursando, em 14 de fevereiro de 2009, defendeu a participação de seu partido no governo, dizendo que sua participação lhe dava a oportunidade de trabalhar diretamente em benefício do país de uma forma que não seria possível se apenas criticasse o governo estando fora dele.[27]

Novas eleição presidencial (2009–2011)[editar | editar código-fonte]

Em meados de maio de 2009, foi anunciado que seria o candidato do UNDP nas eleições presidenciais de 2011.[28]

Novamente, foi trocado de ministério, em 30 de junho de 2009, quando foi nomeado ministro de Estado dos Transportes.[29] Como candidato presidencial, foi considerado sem chance séria de ganhar a eleição de 2011 – já que tinha uma base limitada de apoio que estava em grande parte confinada ao Norte. Pensava-se que ele continuaria apoiando o presidente Biya, que deveria se candidatar por mais um mandato, e queria permanecer no governo.[30]

Novo ministérios após as eleições (2011–)[editar | editar código-fonte]

Acabou não sendo candidato quando a votação foi realizada, em outubro de 2011. O presidente Biya foi novamente reeleito com facilidade. No governo nomeado, em 9 de dezembro de 2011, foi mais uma vez transferido, um dia após, agora para o cargo de ministro de Estado do Turismo e Lazer.[31]

Referências

  1. a b c «Bello Bouba Maigari» (em francês). Le Portail du Gouvernement. Consultado em 24 de maio de 2022. Arquivado do original em 1 de julho de 2009 
  2. a b c d e f «O ministro de Estado» (em francês). Ministério dos Correios e Telecomunicações. Consultado em 24 de maio de 2022. Arquivado do original em 14 de maio de 2008 
  3. «Ministre, Secrétaire Général-Adjoint» [Ministro, Secretário-Geral Adjunto] (em francês). Le Portail du Gouvernement. Consultado em 24 de maio de 2022. Arquivado do original em 30 de dezembro de 2005 
  4. Krieger, Milton H.; Takougang, Joseph (2000). African State and Society in the 1990s: Cameroon's Political Crossroads (em inglês). [S.l.]: Westview Press. p. 67–71. ISBN 9780813338958 
  5. «French Worried by Crisis in Cameroon, Close to Chad». Los Angeles Times (em inglês): B16. 25 de agosto de 1983 
  6. «Apr 1984 - Presidential elections-Cabinet changes-Trial of alleged coup plotters-Other internal developments» (em inglês). Keesing's Record of World Events. Abril de 1984 [ligação inativa] 
  7. Ngoh, Victor Julius (1988). Cameroon, 1884-1985: a hundred years of history (em inglês). [S.l.]: Navi-Group Publications. p. 315. 373 páginas 
  8. a b c d Ngoh, Victor Julius (2004). «Biya and the Transition to Democracy». In: Mbaku, John Mukum; Takougang, Joseph. The Leadership Challenge in Africa: Cameroon Under Paul Biya (em inglês). [S.l.]: Africa World Press, Inc. p. 427 
  9. «Bref historique du parti» [Breve história do partido] (em francês). UNDP Section France. Consultado em 24 de maio de 2022. Arquivado do original em 5 de setembro de 2018 
  10. a b Daloz, Jean-Pascal; Quantin, Patrick (1997). Transitions démocratiques africaines: dynamiques et contraintes (1990-1994) (em francês). [S.l.]: Karthala Editions. p. 117. 313 páginas 
  11. a b Mbaku, John Mukum (2004). «Decolonization, Reunification and Federation in Cameroon». In: Mbaku, John Mukum; Takougang, Joseph. The Leadership Challenge in Africa: Cameroon Under Paul Biya (em inglês). [S.l.]: Africa World Press, Inc. p. 31 
  12. Takougang, Joseph (1997). «Cameroon: Biya and Incremental Reform». In: Clark, John F.; Gardinier, David E. Political Reform in Francophone Africa (em inglês). [S.l.]: Avalon Publishing. p. 175. 318 páginas. ISBN 9780429966736 
  13. «Chronology for Westerners in Cameroon» (em inglês). Center for International Development and Conflict Management da Universidade de Maryland. 10 de janeiro de 2007. Consultado em 24 de maio de 2022. Arquivado do original em 1 de junho de 2010 
  14. a b Takougang, Joseph (2004). «The Nature of Politics in Cameroon». In: Mbaku, John Mukum; Takougang, Joseph. The Leadership Challenge in Africa: Cameroon Under Paul Biya (em inglês). [S.l.]: Africa World Press, Inc. p. 83 
  15. Krieger, Milton H.; Takougang, Joseph (2000). African State and Society in the 1990s: Cameroon's Political Crossroads (em inglês). [S.l.]: Westview Press. p. 161. ISBN 9780813338958 
  16. a b c «Northern Cameroon: Attacks on Freedom of Expression by Governmental and Traditional Authorities» (PDF) (em inglês). Article 19. 19 de julho de 1995. Consultado em 24 de maio de 2022. Arquivado do original (PDF) em 22 de maio de 2006 
  17. a b «U.S. Department of State Country Report on Human Rights Practices 1994 - Cameroon» (em inglês). Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR). 30 de janeiro de 1995. Consultado em 24 de maio de 2022. Arquivado do original em 7 de outubro de 2012 
  18. a b c d e f «Cameroon: The National Union Party for Democracy and Progress (UNDP) including its founding members, leadership since its foundation, agenda and treatment of its leaders by the current government» (em inglês). Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR). 19 de agosto de 1999. Consultado em 24 de maio de 2022. Arquivado do original em 9 de outubro de 2012 
  19. Krieger, Milton H.; Takougang, Joseph (2000). African State and Society in the 1990s: Cameroon's Political Crossroads (em inglês). [S.l.]: Westview Press. p. 199. ISBN 9780813338958 
  20. Ngoh, Victor Julius (2004). «Biya and the Transition to Democracy». In: Mbaku, John Mukum; Takougang, Joseph. The Leadership Challenge in Africa: Cameroon Under Paul Biya (em inglês). [S.l.]: Africa World Press, Inc. p. 444 
  21. a b Ndikum, Gerald (25 de julho de 2003). «UNDP in Crisis: Bouba Bello Maigari in danger of expulsion!» (em francês). Camerounlink.net [ligação inativa] 
  22. a b Ndikum, Gerald; Ndifor, Asong (18 de setembro de 2002). «Legislative re-run: Bello humiliated, SDF holds tight to Kumba but CPDM sweeps 16 more seats» (em inglês). Cameroon-Info.Net. Consultado em 24 de maio de 2022. Arquivado do original em 14 de outubro de 2002 
  23. «Cameroon: The National Union for Democracy and Progress (Union nationale pour la démocratie et le progrès, UNDP), including its structure, its membership card and the treatment of its members by government authorities (2003-May 2005)» (em francês). Responses to Information Requests, Research Directorate, Immigration and Refugee Board. 6 de maio de 2005 [ligação inativa] 
  24. a b «Nord : Le triomphe des fils d'Ahidjo» (em francês). Cameroon-Info.Net. 13 de outubro de 2004 [ligação inativa] 
  25. Kendemeh, Emmanuel (18 de outubro de 2004). «Election 2004: CPDM Patiently Awaits Results» (em inglês). Cameroon-Info.Net. Consultado em 24 de maio de 2022. Arquivado do original em 29 de julho de 2012 
  26. Tsapi, Roland (26 de janeiro de 2007). «partis politiques: Ils s'éternisent au pouvoir» [partidos políticos: eles se arrastam no poder] (em francês). Cameroon-Info.Net. Consultado em 24 de maio de 2022. Arquivado do original em 5 de fevereiro de 2007 
  27. Bongben, Leocadia (16 de fevereiro de 2009). «Elecam Members Will Be Sacked If They Fail to Perform - Bello Bouba» (em inglês). All Africa. Consultado em 24 de maio de 2022 
  28. Elvido, Sebastian Chi (18 de maio de 2009). «Présidentielles 2011 : La candidature de Bello Bouba annoncée à Bertoua» [Presidencial 2011: A candidatura de Bello Bouba anunciada em Bertoua] (em francês). Cameroon-Info.Net. Consultado em 24 de maio de 2022. Arquivado do original em 5 de março de 2016 
  29. Tagne, Jean-Bruno (30 de junho de 2009). «Breaking News: Paul Biya modifie son Gouvernement !» [Notícias de última hora: Paul Biya modifica seu governo!] (em francês). Cameroon-Info.Net. Consultado em 24 de maio de 2022. Arquivado do original em 20 de julho de 2012 
  30. «To Biya or not to Biya» (em inglês). Africa Confidential. 7 de janeiro de 2011. Consultado em 24 de maio de 2022 
  31. «M. Bello Bouba Maïgari, nouveau Ministre d'Etat, Ministre du Tourisme et des Loisirs» [Sr. Bello Bouba Maïgari, novo Ministro de Estado, Ministro do Turismo e Lazer] (em francês). Cameroon Ministry of Tourism and Leisure. 10 de dezembro de 2011. Consultado em 24 de maio de 2022. Arquivado do original em 5 de agosto de 2012 

Precedido por
Paul Biya
Primeiro-ministro dos Camarões
1982 – 1983
Sucedido por
Luc Ayang