Brito (sobrenome)

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Brasão de Armas da Família Brito, no Livro do Armeiro-Mor (1509)

A família Brito tem raízes originárias na vila de Brito, por volta de 1033 da era cristã, onde vivia Dom Hero de Brito, Senhor de muitas herdades em Oliveira, Carrazelo e Subilhães, todas situadas entre o rio Ave e a Portela dos Leitões, região muito rica e onde se encontrava o Solar dos Brito. Dom Hero foi também fundador do Mosteiro de Oliveira, Par do Reino e Conselheiro do Rei de Castela e Leão, Dom Afonso V, tornando-se nobre da corte. Posteriormente, ao longo dos séculos, esta família teve oscilações no seu nível nobiliárquico.

O ramo primogénito da família Brito, morgados de Sâo Lourenço em Lisboa e de Santo Estavão em Beja, viria a herdar, por casamento, a casa dos viscondes de Vila Nova da Cerveira,[1] depois Marqueses de Ponte de Lima, e a receber também o título de conde dos Arcos de Valdevez. O 8.º conde deste título, D. Marcos de Noronha e Brito, foi o último (15.º) vice-rei do Brasil.

O 1.º conde dos Arcos teve também descendência em Espanha, nas casas dos Marqueses de Los Arcos [2] e dos Duques de Sotomayor.

No ano de 1608, o rei D. Filipe II de Portugal fez a concessão de novas armas a Filipe de Brito Nicote, como forma de pagamento pelos vários serviços que este deu à Coroa na conquista do Reino de Pegu e também na defesa da fortaleza de Seriam.

Brasão de armas antigas[editar | editar código-fonte]

O brasão tem origem no ano de 1072, possuindo cor vermelha, com nove lisonjas em cor de prata, estas apontadas e firmadas nas bordas do escudo, postas em três fileiras com três lisonjas cada, na qual cada lisonja contêm um leão na cor púrpura, presente também no timbre do escudo.

Novas armas atribuídas a Filipe Brito Nicote[editar | editar código-fonte]

Estas novas armas apresentam-se com um escudo cortado, sendo a primeira parte de cor vermelha, apresentando um castelo de ouro, lavrado a negro, encontra-se aberto e iluminado de azul. É flanqueado de seis besantes em cor de prata alinhados em pala, três à destra e três à sinistra. A segunda parte do escudo apresenta-se em cor de prata, ondado de azul. O Timbre é o castelo do escudo, encimado por um dos besantes.[3] [4] [5]

Referências

  1. «Morgado de Santa Ana ou de São Lourenço». ANTT - Arquivo Nacional Torre do Tombo. Consultado em 9 de outubro de 2021 
  2. «Conceptos/Objetos/Acontecimientos - Arcos, marqueses de los». PARES. Consultado em 16 de fevereiro de 2023 
  3. Dicionário das Famílias Portuguesas, D. Luiz de Lancastre e Távora, Quetzal Editores, 2ª Edição, Lisboa, pg. 113.
  4. A Descendência Portuguesa de El-Rei D. João II, Fernando de Castro da Silva Canedo, Fernando Santos e Rodrigo Faria de Castro, 2ª Edição, Braga, 1993, vol. III-pg. 45.
  5. Gayo,Manuel Felgueiras, Biblioteca Publica Nacional;on line; famílias Brito,Cardoso.
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