Discussão:Espiritismo (termo)/Arquivo/3

O conteúdo da página não é suportado noutras línguas.
Adicionar tópico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Sobre a proposta de fusão com doutrina espírita[editar código-fonte]

Não creio ser possível que a Wikipédia, contrariando as fontes lexicográfica disponíveis, dê preferência para a doutrina de Kardec em detrimento de outras doutrinas espíritas. É bem sabido que alguns seguidores do espiritismo conforme Kardec gostam de aplicar o termo apenas para si, mas os dicionários e enciclopédia em português não corroboram este uso. Lechatjaune msg 14h25min de 4 de janeiro de 2011 (UTC)

Imaginava que alguém iria discordar. O que você acha de transformarmos a página "Espiritismo" em uma página de desambiguação, onde estaria a definição do termo e links para os artigos Doutrina espírita e Espiritualismo? Heitor diz aí! 14h51min de 4 de janeiro de 2011 (UTC)
Por mim, pode ser. Apenas não acho certo privilegia o ponto de vista de alguns em detrimento do de outros. Lechatjaune msg 16h35min de 4 de janeiro de 2011 (UTC)
Mas então diga quais pontos de vista não foram abordados que eu adiciono no artigo. Heitor diz aí! 03h50min de 5 de janeiro de 2011 (UTC)
Por que você tirou outras religiões espíritas brasileiras como apometria e umbanda? Lechatjaune msg 13h14min de 5 de janeiro de 2011 (UTC)
Eu só transferi para o artigo Doutrina espírita, visto que são religiões sincréticas e, portanto, dividem alguns conceitos com os kardecistas. Heitor diz aí! 13h51min de 5 de janeiro de 2011 (UTC)
Colega, se espiritismo, segundo os dicionários e enciclopédias de língua portuguesa, é o conjunto de crenças espiritualistas e não apenas o kardecismo, então não tem porque dar prioridade a este último. O artigo em francês é bem mais completo e, segundo ele, embora o termo spiritisme tenha sido, de fato, cunhado por Allan Kardec para diferenciar suas teorias das outras existentes, a tradição da língua francesa não confirmou esse uso. Lechatjaune msg 14h08min de 5 de janeiro de 2011 (UTC)
O artigo já define o termo "espiritismo" de acordo com o dicionário, colega. Fiz essa transferência pois, de acordo com os dados apresentados, a própria Federação Espírita Brasileira chegou a admitir que umbandistas também são espíritas. Mas se faz tanta questão em retransferir o conteúdo sobre as "outras religiões espíritas brasileiras", fique à vontade! Heitor diz aí! 15h03min de 5 de janeiro de 2011 (UTC)
  • Não é que eu faça questão, apenas acho que fica melhor. Se a Umbanda é uma religião espírita, certamente, não é a mesma coisa que espiritismo kardecista, apesar se ter assimilado conceitos de lá, certo? Acho que a maioria das religiões mistura elementos de outras, nem por isso tratamos de tudo em um mesmo artigo. Lechatjaune msg 15h15min de 5 de janeiro de 2011 (UTC)
Sei que não é a mesma coisa que o espiritismo kardecista, por isso mesmo que coloquei o conteúdo sobre as outras religiões espíritas brasileiras na seção "Relação com outras religiões" e na subseção "Religiões sincréticas". Mas, como já disse, se acha melhor manter o conteúdo em questão nesse artigo, não vejo problemas. Heitor diz aí! 15h18min de 5 de janeiro de 2011 (UTC)
Adicionei o conteúdo novamente. Heitor diz aí! 19h39min de 5 de janeiro de 2011 (UTC)

Imprecisões e erros no verbete Espiritismo[editar código-fonte]

Senhores editores

Atualmente a minha edição foi desfeita, por esta outra que contém uma série de imprecisões e erros, que vão contra o espírito enciclopédico. São elas:

"O espiritismo é um conjunto de doutrinas espiritualistas"

Este talvez seja o maior dos erros, pois Kardec criou o termo justamente para diferenciá-lo de espiritualismo e espiritualista.

Essa diferenciação está na Introdução de O Livro dos Espíritos.

"que acreditam na possibilidade de comunicação com os espíritos através de médiuns. O termo também se refere ao culto religioso que pratica esta doutrina."

Existe aqui uma fonte de referência que indica um dicionário que só pode ser acessado aos pagantes de um serviço,

o que por si só é uma forma de propaganda.

"O termo pode se referir a: Doutrina espírita: o espiritismo como codificado pelo francês Allan Kardec;"

Muito correto.

"Espiritualismo: uma doutrina filosófica que admite a existência de Deus, de forças universais e da Alma, com a visão de que existem milhares de coisas abstratas."

Todos os que acreditam na vida além da matéria são espiritualistas ou estão inseridos no espiritualismo. Para que fique claro, Terráqueo é todo aquele que vive na Terra, bem como todo espírita é um espiritualista. Mesclar esses termos é criar confusão.

"...existem milhares de coisas abstratas."

O termo abstrato está usado de forma inadequada, pois concreto é tudo aquilo que a mente pode imaginar, assim, na Língua Portuguesa, Espíritos, Vida após a morte e Anjo da guarda são "coisas concretas".

Compare com a versão desfeita:

O Espiritismo é uma doutrina tríplice que engloba ciência, religião e filosofia.

No livro 'O que é Espiritismo', Kardec define da seguinte forma no prólogo: "O Espiritismo é ciência que cuida da natureza, origem e destino dos espíritos, tanto quanto de suas relações com o mundo corporal"

Surgida em 18 de abril de 1857, com a publicação de 'O livro dos Espíritos', sem autor e sem ser anônima, tendo sido ditada pelos desencarnados que teriam vivido na Terra.

KARDEC, Allan - O Livro dos Espíritos. Na apresentação do livro.

Ela foi codificada por Allan Kardec, que criou o termo

KARDEC, Allan - O Livro dos Espíritos. Introdução ao estudo da Doutrina Espírita, ítem I.

a fim de particularizá-lo dentro do Espiritualismo. O Espiritismo admite a possibilidade da comunicação com os espíritos através de médiuns, a vida em outros planetas, a imortalidade da alma, a reencarnação entre outros princípios.

O termo Espiritismo sempre se refere à Doutrina espírita. É conveniente não confundí-lo com os verbetes espiritualismo, espiritual e espiritualista cujos significados já eram bem definidos quando da criação do vocábulo Espiritismo, pois as religiões e doutrinas que creem na existência de Deus, de forças universais e da Alma, com a visão de que existem coisas além da matéria, também são Espiritualistas, cada uma a seu modo.

KARDEC, Allan - O Livro dos Espíritos. Introdução ao estudo da Doutrina Espírita, ítem I.
Fica no ar uma pergunta: Qual, e de quem, é o interesse nessa confusão? Não tem nada a ver como o fato de os Espíritas quererem o termo para eles, até porque a continuação do artigo não foi alterada. Termos novos e compostos com a palavra espírita são citados, e o mesmos soam adequados.Ademar Brasil (discussão) 15h14min de 27 de abril de 2011 (UTC)
  • Prezado, já lhe falei em sua discussão acerca de tudo isto; apesar de nesta página somente as discussões havidas bem mais recentemente apareçam, se olhar bem no topo desta página irá encontrar não um, mas dois arquivos da mesma, em que tudo isso foi extensa e exaustivamente debatido até chegarem no texto atual.

Assim, espero que encontre, em tal leitura, as respostas para eventuais dúvidas que ainda assim venha a ter. Abraços, André Koehne (discussão) 16h47min de 27 de abril de 2011 (UTC)

Obrigado pela atenção, mas eu não tenho dúvida nenhuma, li os comentários dos artigos precedentes e vi que os argumentos sérios foram desprezados e que o resultado atual é fruto de uma manipulação a favor de interesses pessoais de alguns. Este arquivo vai contra o óbvio, como muito bem destacou o comentário posterior de Felipe P. Ademar Brasil (discussão) 07h11min de 28 de abril de 2011 (UTC)
"Todo espírita é espiritualista, mas nem todo espiritualista é espírita". Chegará o dia em que os editores compreenderão está afirmação. Felipe P discussão 02h11min de 28 de abril de 2011 (UTC)
Ao Ademar - assim como postou uma mensagem temporalmente posterior à do Felipe antes da dele, muito temos de aprender no convívio - e construção - e um projeto coletivo como este; aquilo que para você é "manipulação" em verdade é a constatação de algo que é óbvio: apesar de ter uma data de nascimento (abril de 1857), o termo espiritismo ganhou outras acepções, sim; não fosse assim não teríamos o Jostein Gaarder a escrever condenando o espiritismo como algo "alheio à filosofia" (sinal de que ele jamais ouviu falar de Kardec e da Doutrina); ou teríamos a tradução Novo Mundo da Bíblia "condenando" o Espiritismo (sim, com uso da palavra inventada por Allan Kardec no século XIX)... Assim como é humanamente impossível que Deus fizesse homens escreverem nas Escrituras uma palavra que ainda não havia sido inventada (o que leva à inevitável conclusão de que usam a Bíblia para mentir), também não seria nada lógico que um filósofo viesse a condenar justamente as ideias de um pedagogo que manda-nos compreender a filosofia, temos de aceitar a realidade onde o termo espiritismo ganhou outras acepções ao longo do tempo; estas foram, quiçá por interesses mesquinhos, quiçá por falta de pesquisa mesmo - como se pode depreender da discussão imediatamente anterior a esta (Citação: Lechatjaune escreveu: «contrariando as fontes lexicográfica disponíveis, dê preferência para a doutrina de Kardec em detrimento de outras doutrinas espíritas.») - os dicionaristas andam a divulgar as acepções que querem/encontram/supõem...

Mas eles - os dicionaristas, a tradução Novo Mundo, e qualquer outra fonte, são mais fiáveis do que qualquer um de nós, editores aqui. O que achamos não importa; não é assim que se faz um conceito enciclopédico. Portanto, mister reconhecer que, se as fontes existem, elas devem ser consideradas. Não houve qualquer manipulação, aqui. Houve, isto sim, o encontro de uma solução ao problema conceitual diverso.

Como espírita, acho que assim foi até melhor; explica, por exemplo, ao consulente que jamais tenha lido nada de fato sobre a Doutrina Espírita, porque o autor de O Mundo de Sofia diz os disparates que diz sobre "espiritismo".

Então, mais uma vez, acredito que pensará com um pouco de caridade, e verá que, no lugar de interesses e manipulação, o que há é outra coisa... André Koehne (discussão) 09h53min de 28 de abril de 2011 (UTC)

Reabertura da discussão em termos científicos. Obrigado pela manifestação, mas na realidade sou pesquisador científico e o que questiono é o método. Vim conhecer a wikipedia, ajudar a melhorá-la e entregar um parecer sobre sua aceitação, ou não, nos meios acadêmicos que atuo, uma vez que há muita controvérsia, sem conhecimento real dos bastidores. Fiz mudanças em alguns artigos, citando fontes fiáveis e quando passei por este aqui, encontrei erros crassos com fontes questionáveis. Fiz as substituições tendo o cuidado de citar as fontes mais fiáveis possíveis em cada parágrafo. Este texto traz "inovações ainda não ratificadas nos meios acadêmicos", quando na realidade uma enciclopédia não é o lugar adequado para inovação. Por outro lado, minha edição apenas corrigiu o fundamental e como tinha fontes inquestionáveis, pretendo questionar as existentes e alterar em comunhão com os que realmente querem contribuir com transparência. É perfeitamente cabível que nas seções subsequentes fale-se da diversidade que o termo ganhou, mas nunca na introdução pois, como está, fere a etimologia, a história e a lógica, para citar algumas.
Proponho:
*I. Definição correta do termo levando em conta sua origem e para que foi criado.
*II. Seção específica falando dos desdobramentos posteriores.
E por que digo isso? Se escrevermos sobre uma teoria científica, primeiro discorreremos sobre o que ela propunha, para depois falarmos das correções e novos significados que lhe foram agregados. Vou me informar sobre como reabrir esta discussão, pois embora entenda o seu lado pessoal, aqui devemos deixá-lo de lado em favor da correção e objetividade. A democracia é boa, mas não pode ser usada para levar ao erro, senão daqui a pouco alguém decide dizer que Newton era alemão e maioria poderá decidir por tal aberração, só por ser maioria ou ser uma tendência mundial. No artigo Espiritismo temos uma incorreção tão gritante, que pode ser comparada ao exemplo insólito que acabei de descrever.
As mudanças que foram feitas levaram em conta fontes e não o que eu ou a maioria acha sobre determinado assunto. Se puder me orientar como devo proceder eu agradeço, pois não conheço ainda os atalhos deste sistema. Se alguma dúvida sobre o que proponho como estratégia ainda persistir, coloco-me à inteira disposição para maiores argumentações e explicações, desde que andemos para frente.
A Wikipédia não terá credibilidade enquanto o "acho" vier na frente do fato e da fonte de referência.Um abraço Ademar Brasil (discussão) 14h09min de 28 de abril de 2011 (UTC)
Já agora, em defesa do coitado do autor de O Mundo de Sofia, ele também tem um livro inteirinho sobre religiões - "Religionsboka" (1989) - em parceria com Victor Hellern e Henry Notaker (no Brasil, O Livro das Religiões, Companhia das Letras, 2005, ISBN 85-359-0698-3)... Garanto que ganhou mais com os direitos de quaçquer uma das obras do que nós editores a escrevermos "pro bono" (LOL!!!) E antes que se desanque o coitado por isso também, o anexo brasileiro sobre espiritismo nesta última é de responsabilidade de autor local. Carlos Luis Cruz (discussão) 18h56min de 28 de abril de 2011 (UTC)
Ah, refrigério da alma, ouvir meu dileto mestre e amigo! Quanto ao fazedor de apêndices, Antônio Flávio Pierucci, dá-me ainda apendicite vê-lo a escrever que temos no Brasil "...o sincretismo hindu-cristão trazido pelo espiritismo kardecista de origem européia"... Se é esta a definição do espiritismo, como definiremos isto? O que essas pessoas nunca irão compreender, creio, é que a verdade soa em todas as partes, não importa o "rótulo", o povo, o Mensageiro... Abraços, amigo velho, bom ver-te de novo me fazendo sacudir a poeira dos alfarrábios! heeee André Koehne (discussão) 20h28min de 28 de abril de 2011 (UTC)
  • Interessante notar como os argumentos foram desprezados e só restaram ironias. Ironias sobre uma digitação incorreta, utilização de termos que só quem escreve, ou de determinada tribo, consegue entender. A página de discussão não discute o que está sendo proposto; lendo atentamente as respostas, e as postagens anteriores, elas evidenciam que alguns estão aqui apenas para brincar; brincar de editor, de administrador, de humorista, de manipulador, ou quiçá com a própria cultura. Desrespeitam a quem quer seja e desfilam acusações sem sentido ou motivo aparente. O anonimato pode ser um criador de vândalos oficiais ou de poetas de grosserias em prosa.Ademar Brasil (discussão) 05h01min de 29 de abril de 2011 (UTC)
(Notas mentais: buscar quem disse que (a) "o riso é forma superior de inteligência", (b) "se queres afastar o demónio, ri-te dele" e (c) dar queimar à Neo-Inquisição o exemplar de plantão de O nome da rosa, quiçá mesmo a biblioteca inteira do mosteiro também..., já que bom-humor, jovialidade e boa disposição agora são crimes outra vez. LOL!!!) o comentário precedente deveria ter sido assinado por Carlos Luis M C da Cruz (discussão • contrib.) 08h56min de 29 de abril de 2011 (UTC)

Falhar com a caridade é algo deveras incompreensível, Ademar. Se porventura formos tudo isso que viu, não crei que atacando seria uma forma mais "espírita" de ação: antes, pelo contrário, para o exercício de paciência para com os que usam jargão de "tribos" (e supondo que fale do Lorib, por haver falado em diff - algo que seria até autoexplicativo, já que devidamente linkado); brincar, nem preciso dizer: o meu sapientíssimo professor luso-carioca-ilhéu acima vos disse tudo. Quanto ao desrespeito, me perdoe, mas não vejo onde encaixo ali; antes, pelo contrário, procurei da forma mais cordial e minuciosa até, explicar-vos não apenas as minhas, mas as demais ações dos editores aqui... Justamente porque temos, sim, problemas em relação ao verbete em discussão - e cuja "solução" não é a perfeita e quiçá a melhor - mas foi a que - sobretudo pela caridade, foi aquela que se conseguiu.

Eu havia escrito uma longa resposta ao Junius, que se encontra presentemente impossibilitado de participar dessa discussão - e acabei não salvando; trarei aqui o que ia falar a ele.

Sabe, cresci achando que espiritismo fosse algo para doidos, creio em parte por conta do trabalho do meu bisavô junto ao amigo Aristides na fundação, em 25 de dezembro de 1905, do centro espírita da minha cidade. Já em Salvador, cursando a faculdade, fui levado pela vida a descobrir o espiritismo; primeiro, ainda agnóstico, achando um absurdo alguém acreditar no que se narra em Nosso Lar, que me foi emprestado por um cidadão que frequenta um local onde, no primeiro andar estudam o Evangelho e o Livro dos Espíritos - e em seguida descem para, paramentados e sob os sons de alguns instrumentos, realizarem certos cultos que desconheço a quantidade de origens... Mas minha incredulidade durou pouco tempo: eu mesmo fui levado, pela empregada de uma tia, a me consultar no Centro Espírita Caboclo de Itapuã - cujo nome já deve dar uma noção do "sincretismo" que ali se encerra. Ali, da tal consulta, só obtive um "tratamento" ou conselho: "estude o Espiritismo". E mais nada. É o que tenho feito, desde então.

A FEEB (Federação Espírita do Estado da Bahia) há muitas décadas iniciou um trabalho de doutrinação mínima, junto aos adeptos de vários cultos. Antes de ser algo condenável, para mim foi somente louvável: a verdade deixava de ser-nos algo exclusivo!

Voltando a minha cidade, temos aqui um outro motivo de "sincretismo" patente - e os sociólogos hão de tratar melhor que eu do assunto; criado nos anos 1970, existe um "Centro Espírita" que na verdade é um terreiro de candomblé; só quem conhece o termo preconceito poderia compreender a razão de, mesmo ali nem a leitura das obras do Pentateuco Kardequiano ser feita, usarem da denominação comum aos espíritas para o seu espaço de culto: o Espiritismo já tinha cidadania, então; o candomblé, não!

Portanto, a despeito de concordar que o verbete esteja longe de ser algo condizente àquilo que sabemos ser uma palavra criada por Allan Kardec, e à definição que estava ali inerente, também não podemos discordar que as palavras ganham vida própria, e são consagradas pelo uso; não fora assim e a tradução do Novo Mundo seria patenteada como falseadora ao usá-la no Velho Testamento - e espiritismo é por eles usada ali.

Assim sendo, cumpre a uma enciclopédia informar, mesmo que indo além das expectativas pessoais ou sectárias. Temos uma página - o Doutrina Espírita - para que abordemos exclusivamente sobre aquilo que é resultado do trabalho iniciado por Kardec; e esta aqui, para explicar a "evolução" da palavra que ele, Kardec, criara.

Podemos, claro, fazer isto nos engalfinhando em disputas e brigas - ou podemos encontrar as soluções que melhor atendam a todos - mesmo os que já estão ausentes. Podemos ser sisudos e enfadonhos, ou podemos - como o monge Guilherme de Baskerville da obra do grande filólogo Umberto Eco lembrado pelo prof. Carlos acima - encontrar graça nisto tudo...

Tudo, aliás, dentro do livre arbítrio que dispomos. Para mim, que já não acho tão estranho ver o termo sendo usado em outras acepções que a original, a própria Wiki me ajudou a agir com maior cuidado, no tema. Sobretudo quando esse cuidado pode ser algo caridoso.

Abraços, e que possamos caminhar juntos ao entendimento. André Koehne (discussão) 15h13min de 30 de abril de 2011 (UTC)

Boa tarde. O resumo é simples, o leigo que buscar na wikipedia o significado de Espiritismo se deparará com informações que contêm severas incorreções. Só isso. Percebo seu interesse pelo artigo, só não sei porque não quer consertar pelo menos os erros crassos. De qualquer forma Kardec deixou a obra escrita, sem depender de terceiros, quem quiser conhecer o Espiritismo, que leia Kardec e não o nosso artigo aqui. Como está é um ótimo exemplo do que não deve ser feito num trabalho acadêmico. Nada pessoal, nunca foi, meu interesse era apenas o esclarecimento das pessoas. Um abraço fraterno. Ademar Brasil (discussão) 17h02min de 30 de abril de 2011 (UTC)

Pessoal, desculpem-me se não foi assinado o meu comentário, pois supus que o tivesse feito. Chamo-me CARLOS MAGNO, de S.Paulo/SP e sou espírita. Abs. o comentário precedente não foi assinado por CarlosMagno180457 (discussão • contrib.) 2011-05-15 01:35:20

Contra a fusão[editar código-fonte]

Espiritismo (ou Doutrina dos Espíritos) é um neologismo criado por Allan Kardec no século XIX, justamente para diferenciar esse corpo teórico de outras linhas espiritualistas. É um erro conceitual grave definí-lo como "um conjunto de doutrinas espiritualistas". É essencial corrigir essa definição, baseando-se nas próprias obras básicas do Espiritismo (ver a Introdução de "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec, onde essa explicação é feita). Para se falar ou escrever sobre o que é Espiritismo deve-se, primeiramente, conhecer o seu significado na fonte primária, e não se aventurar a descrever ou definir algo que não se compreende. o comentário precedente deveria ter sido assinado por 201.87.58.194 (discussão • contrib)

  • Ademar (presumindo seja você, de novo), nem no Livro dos Espíritos, nem em nenhuma obra do pentateuco kardequiano - e imagino que nem no testamento de Allan Kardec - está dito que, depois de haver criado a palavra, ela não ganharia vida própria, não seria usada (mesmo erroneamente) por outros e, sobretudo, que ela seria de propriedade de nós, espíritas!

Portanto, tudo o que uma boa enciclopédia deve fazer - e está está fazendo - é informar todas as acepções que o termo encontra hoje, não importa qual sua origem.

Espero, assim, sinceramente, que você tenha compreendido, de uma vez por todas. André Koehne (discussão) 17h40min de 6 de maio de 2011 (UTC)

O Censo do IBGE utiliza espírita e kardecista como sinônimos (em uma única categoria). Umbanda, Candomblé e outras religiões são subcategorias de um grupo chamado religiões afro-brasileiras. Enquanto isso os onipotentes da Wikipédia em português permanecem com seus disparates -- e a WP-PT continua sendo considerada de segunda linha. o comentário precedente deveria ter sido assinado por 186.252.50.181 (discussão • contrib)

Onipotência é uma palavra bonita, sobretudo quando usada caridosamente... Enfim, o IP e seus adeptos poderiam nos explicar, por exemplo, a razão de ser de uma wiki tão "segunda linha" trazer, por exemplo, um verbete como cabula - e que nenhuma outra tem - a tratar, justamente, de algo que lhe escapa à compreensão? Como pode ver, amigo, nada que um pouco mais de pesquisa e estudo não possam resolver... André Koehne (discussão) 06h14min de 2 de junho de 2011 (UTC)

Houaiss 3.0[editar código-fonte]

No dicionário Houaiss 3.0 encontra-se o seguinte texto: "Doutrina de cunho filosófico-religioso voltada para o aperfeiçoamento moral do homem por meio de ensinamentos transmitidos por espíritos desencarnados que se comunicam com os vivos esp. através de médiuns" Ou seja, ou o Houaiss, na sua versão 3.0, corrigiu a imprecisão da versão 2.0 ou a citação apresentada foi propositalmente alterada (a referência existente só pode ser acessada por usuários do UOL, o que impossibilita a averiguação). Em ambos os casos a correção é válida, pois se houve erro do dicionário, ele foi corrigido, se houve intenção de deturpação a mesma poderá ser retificada. abs Ademar Brasil (discussão) 19h10min de 13 de maio de 2011 (UTC)

Espiritismo e Espiritualismo[editar código-fonte]

do livro:O que é o espiritismo Eu vos perguntaria, primeiro, que necessidade haveria de criar as palavras novas de espírita, Espiritismo para substituir as de Espiritualismo, espiritualista, que estão na linguagem popular e compreendidas por todo o mundo? Já ouvi alguém tratar essas palavras de barbarismos.

A palavra espiritualista, desde muito tempo, tem uma significação bem definida; é a Academia que no-la dá: ESPIRITUALISTA é aquele ou aquela cuja doutrina é oposta ao materialismo. Todas as religiões, necessariamente, estão baseadas no Espiritualismo. Quem crê haver em nós outra coisa além da matéria, é espiritualista, o que não implica na crença nos Espíritos e nas suas manifestações. Como vós o distinguiríeis daquele que o crê? Precisar-se-ia, pois, empregar uma perífrase e dizer: é um espiritualista que crê, ou não crê, nos Espíritos. Para as coisas novas, é preciso palavras novas, se se quer evitar equívocos. Se eu tivesse dado à minha REVISTA a qualificação de Espiritualista, não lhe teria de, modo algum, especificado o objeto, porque, sem faltar ao meu título, poderia não dizer uma palavra sobre os Espíritos e mesmo combatê-los. Eu li, há algum tempo em um jornal, a propósito de uma obra filosófica, um artigo onde se dizia que o autor o havia escrito sob o ponto de vista espiritualista. Ora, os partidários dos Espíritos ficariam singularmente desapontados se, na confiança dessa indicação, tivessem acreditado nela encontrar a menor concordância com suas idéias. Portanto, se adotei as palavras Espírita e Espiritualismo, é porque elas exprimem, sem equívoco, as idéias relativas aos Espíritos. Todo espírita é, necessariamente, espiritualista, sem que todos os espiritualistas sejam espíritas. Fossem os Espíritos uma quimera e seria ainda útil existirem termos especiais para aquilo que lhes concerne, porque são necessárias palavras para as idéias falsas como para as idéias verdadeiras.

Essas palavras não são, aliás, mais bárbaras que todas aquelas que as ciências, as artes e a indústria criam cada dia. Elas não o são, seguramente, mais que as que Gall imaginou para sua nomenclatura das faculdades, tais como: secrétivité, amativité, combativité, alimentivité, affectionivité, etc. Há pessoas que, por espírito de contradição, criticam tudo que não provém delas e desejam aparentar oposição; aqueles que levantam tão miseráveis contestações capciosas, não provam senão uma coisa: a pequenez de suas idéias. Prender-se a semelhantes bagatelas é provar que se tem pouco de boas razões.

Espiritualismo, espiritualista, são as palavras inglesas empregadas nos Estados Unidos desde o início das manifestações: delas se serviu, primeiro, por algum tempo, na França. Mas, desde que apareceram as palavras espírita e Espiritismo, compreendeu-se tão bem sua utilidade, que foram imediatamente aceitas pelo público. Hoje o uso delas é de tal modo consagrado, que os próprios adversários, os que primeiro as apregoaram de barbarismo, não empregam outras. Os sermões e as pastorais que fulminam contra o Espiritismo e os espíritas, não poderiam, sem confundir as idéias, lançar anátema sobre o Espiritualismo e os espiritualistas.

Bárbaras ou não, essas palavras doravante passaram para a linguagem popular e em todas as línguas da Europa. Só elas são empregadas em todas as publicações, pró ou contra, feitas em todos os países. Elas formaram o sustentáculo da nomenclatura da nova ciência; para exprimir os fenômenos especiais dessa ciência, foram precisos termos especiais. O Espiritismo tem, de hoje em diante, sua nomenclatura, como a química tem a sua (1)

(1) Essas palavras, aliás, hoje têm direito de burguesia, pois estão no suplemento do Petit Dictionnaire des Dictionnaires Français, extraído de Napoleón Landais, obra que se tira em vinte mil exemplares. Nela se encontra a definição e a etimologia das palavras: erraticidade, medianímico, médium, mediunidade, perispírito, pneumatografia, pneumatofonia, psicográfico, psicografia, psicofonia, reencarnação, sematologia, espírita, Espiritismo, estereorito, tiptologia. Elas se encontram igualmente, com todo o desenvolvimento que comportam, na nova edição do Dictionnaire Universel de Maurice Lachâtre.

As palavras Espiritualismo e espiritualista, aplicadas às manifestações dos Espíritos, não são mais empregadas hoje, senão pelos adeptos da escola dita americana. o comentário precedente deveria ter sido assinado por 200.195.144.222 (discussão • contrib)

O termo pode referir-se a "espiritualismo"?[editar código-fonte]

Creio que, para atender a algum purismo que me escapa, o termo espiritismo ganhou acepções que não dizem respeito ao espiritualismo (palavra que designa, isto sim, quase todas as religiões - já que crêem na sobrevivência de algo além do corpo - catolicismo, hinduísmo, islamismo, etc. - da qual o espiritismo é apenas uma "subespécie")...

Espirtismo, infelizmente, ganhou sim acepção de práticas religiosas que envolvem mediunidade (umbanda, quimbanda, vodu, mediunismo comercial, mediunismo comercial, etc.). Esta a acepção que difere da Doutrina Espírita propriamente - não o espiritualismo...

A Doutrina Espírita, ou Espiritismo, é espiritualista - e não distinto dele. Creio que esse ajuste faz-se mais que necessário... André Koehne (discussão) 07h46min de 15 de julho de 2011 (UTC)

--- O facto de os dicionários darem uma definição ERRADA de Espiritismo não implica que a wikipédia tenha que o fazer. Não há "purismo" de espécie alguma. O Espiritismo e a Doutrina Espírita são uma e a mesma coisa e não admitem confusões ou outras acepções. Tão certo como haver apenas um Catolicismo, um Marxismo, um Karate, etc.. Esse tipo de argumento de autoridade é falacioso e serve apenas os interesses dos que tentam a todo o custo conotar Espiritismo com comunicação com os mortos. O termo Espiritismo viu a luz do dia a 18 de Abril de 1857, em "O Livro dos Espíritos - Filosofia Espiritualista". Se o povo usa mal o termo, tal não faz de um erro uma verdade. SE Doutrina Espírita e Espiritismo são uma e a mesma coisa, os artigos devem ser fundidos. Só não serão se o caciquismo vencer esta contenda. Se assim for, parabéns: levam a vossa avante mas sabem que a razão não vos assiste.

André Afonso o comentário precedente deveria ter sido assinado por 2.83.92.134 (discussão • contrib)

Prezado, meu questionamento não é este; isto é discutido noutro tópico. Se não conseguiu entender, vou explicar: o verbete coloca como "divisão" do Espiritismo o espiritualismo, o que é falso.

Espiritualismo é gênero, do qual o Espiritismo (como o Catolicismo, Islamismo, e todas as religiões que pregam haver vida após a morte) é espécie. Este meu questionamento... Pode falar a respeito ou quer continuar mudando de assunto? André Koehne (discussão) 14h47min de 30 de julho de 2011 (UTC)


Respondendo a André Koehene: Agradeço que não me atribua intenções tais como "mudar de assunto" ou outras. Deve aliás ter feito confusão com o interlocutor. Feito este reparo, o meu ponto é o enunciado acima: NÃO HÁ ESPIRITISMOS, HÁ ESPIRITISMO. O âmbito da palavra cunhada por Allan Kardec com a publicação de O Livro dos Espíritos em 18 de Abril de 1857 é perfeitamente definido nas cinco obras do chamado pentateuco Kardequiano, em obras subsidiárias, na Revista Espírita e ainda em obras complementares de autores como Léon Denis ou Gabriel Delane. Não admitir isto denota ou pouca inteligência, ou superficialidade, ou a má-vontade característica dos sectores que combatem o Espiritismo com argumentos falaciosos, sofísticos, jesuíticos. Não falamos de opiniões, mas de factos.

Se as frentes anti-espíritas ateístas e religiosas dogmáticas fazem da Wikipédia uma trincheira para a sua cruzada anti-espírita, valendo-se de métodos dignos do Nazismo ou da Santa Inquisição (repetir uma mentira mil vezes até que pareça verdade), isso será com essas correntes. Distinguir Espiritismo de Doutrina Espírita, por exemplo, é absurdo. Sobre o que me diz acerca de Espiritismo e Espiritualismo, tal insere-se numa das três hipóteses acima enunciadas. Para começar, o Espiritismo NÃO É uma religião, a não ser no sentido filosófico. Depois, no fronstispício de cada uma das obras espíritas publicadas por Allan Kardec consta sempre em letras maiúsculas: "FILOSOFIA ESPIRITUALISTA". A sua questão não chega a ser uma questão. Não sei se é o seu caso, mas a esmagadora maioria das pessoas que combatem o Espiritismno jamais abriram uma das obras da Codificação, e como tal não fazem ideia do que falam. É ÓBVIO QUE O ESPIRITISMO E UMA FILSOFIA ESPIRITUALISTA, pois admite a existência de Deus e a imortalidade da alma.

Ainda não há muito tempo queimava-se gente por pretextos mesquinhos a que chamavam "heresias" e que mais não eram do que a liberdade de cada um pensar pela própria cabeça. Os que se assumiam (e assumem) como representantes encartados de Deus na Terra salvaguard(av)am assim a sua autoridade, prestígio e poder. Não admira pois que o Espiritismo, que convida cada um a pensar por si, continue a ser combatido com tanta perfídia. Querem os senhores continuar com o artigo trancado por forma a que nele conste o que vos interessa? Querem os senhores fazer passar a ideia de que existem "espiritismos", e "mesas brancas", e "kardecismo", e "altos e baixos espiritismos"? Pois que vos faça bom proveito. Os actos ficam com quem os pratica. Graças a Deus já não há fogueiras propriamente ditas para queimar literalmente quem não se verga ao pensamento único.

Relativamente à questão de o termo "Espiritismo" "ganhar vida própria", trata-se de mais uma falácia. O abastardamento, o uso equivocado e incorrecto de alguma expressão não lhe dá legitimidade. Haver pessoas ignorantes do assunto que fazem confusão é diferente de a confusão se tornar realidade. Enfim, discussões ociosas que interessam a quem no fundo apenas pretende lançar a desinformação e o descrédito sobre o que combate, sabe Deus com que obscuros interesses - porque se não os houvesse, não se dedicariam a essa mesquinha e estúpida luta, de noite e de dia. Os senhores têm evidente interesse em atacar o Espiritismo. Como nada acham, agarram-se a este absurdo de quererem fazer crer que há muitos "espiritismos". A intenção claríssima de afirmar um absurdo como "Espiritismo é a doutrina dos que crêem que podem ser evocados os espíritos dos mortos"., que é retirada do dicionário Priberam 8e que foi devidamente modificada nesse dicionário, que em última análise não é a fonte inquestionável da verdade), a intenção, é, dizia, a de lançar a confusão entre o público, levando-o a crer que Vudu, Umbanda, Candomblé e outras religiões afro-americanas (respeitáveis, é claro!), são "formas de espiritismo". A intenção é fazer o público crer que o comércio da mediunidade e todo o tipo de práticas e crendices exdrúxulas são "formas de espiritismo". A intenção cínica é difamar o Espiritismo, que é só um e se econtra claramente delimitado nas obras que cunharam o termo. Porque o Espiritismo ameaça a hegemonia do obscurantismo que apoiais e que vos apoia. É a Santa Inquisção digital, em pleno século XXI, a todo o vapor. Os cristãos de hoje já não têm que ir para as arenas para a boca dos leões. Limitamo-nos a ser trucidados pelas vossas calúnias torpes. Menos mau.

--2.83.89.238 (discussão) 01h41min de 12 de março de 2012 (UTC)André Afonso (Blog de Espiritismo)

Resposta ao anônimo[editar código-fonte]

Prezado anônimo e demais. Meu pai é kardecista, ou como você prefere, espírita. Embora o termo "espiritismo" seja frequente entre vocês para se referir à sua doutrina, esta não é a única acepção do termo, tanto que, ao se falar para alguém que você é "espírita", tem-se que enfatizar que você é kardecista se essa for a situação, pois em caso contrário você poderá sim ser confundido com seguidor de uma das outras diversas religiões espiritistas (espiritualistas), e digo isso por experiência própria; quando citei isso em uma de minhas turmas de alunos, ao abordar o conceito de ciência. Para quem não encontra-se familiarizado com o kardecismo a acepção adotada é a mais comum. O termo "espiritismo", assim como "espiritualismo", remete diretamente a "espírito", basta olhar o radical. Contudo, acho que a separação que tando deseja, "espiritismo" como algo muito mais "nobre" e "correto" que as demais religiões espíritas, ou como prefere, espiritualistas ("a verdade realmente verdadeira"?), encontra-se muito clara na introdução. Quando ao "espiritismo" não ser religião, posso até concordar que ele transcende o conceito de religião, mas em quase sua totalidade remete diretamente a ela muito mais que à filosofia ou à ciência. Se preferir distingui-lo de uma religião, ok, para mim tudo bem, contudo peço encarecidamente que não afirme que o mesmo é ciência, pois estará cometendo erro crasso. Ele também transcende em muito o conceito de ciência, e embora opte por aderir a muitos dos resultados alcançados pela ciência, isso não faz dele uma ciência.

Assim, cuidado ao colocar todas as demais religiões no "mesmo saco", e achar que a sua está fora dele! Meu amigo, ela não está. O fato de no "espiritismo" encontrar-se um significativo avanço em relação a várias outras religiões - o de reconhecer que o universo segue leis naturais que não mudam para satisfazer as necessidades ou vontades de um umbigo em particular (não há milagres) - isso não é suficiente para excluí-lo do "saco", tanto que a mesma atitude que você toma em relação à sua, cada um toma em relação à dele: "A minha é a certa, a verdadeira verdade, absoluta e eterna, e as outras estão a persegui-la"!

Em outras palavras, onde há religiões, todos brigam pelo nada, e ninguém tem razão! A razão fica ao lado da ciência! E para a ciência, até o momento, não há fato científico algum que corrobore de forma inequívoca a existência de espíritos.

A propósito, se "Espiritismo é a doutrina dos que crêem que podem ser evocados os espíritos dos mortos" é um absurdo total, em que essa frase contradiz o kardecismo? O que a sua doutrina prega em essência? A definição está correta!

Ah! Há mais! Favor deixar os ateus fora dessa discussão! Eles estão literalmente "fora do saco"!

Abraços!

Lauro Chieza de Carvalho (discussão) 10h44min de 12 de março de 2012 (UTC)

Resposta ao Lauro Chieza de Carvalho[editar código-fonte]

Sou Espírita e nunca digo ser Kardecista, pois a doutrina não é de Kardec, mas dos espíritos codificada por Kardec. Infelizmente algumas pessoas insistem em não estudar a origem da palavra já mencionada mais de 50 vezes nessa discussão. Preferem "compreender" os assuntos por boca-a-boca ou então fazer análise linguística reversa para descobrir ao que se referem... Isso é Wikipédia...

Pedro Ivo de Oliveira

Falas com a pessoa errada[editar código-fonte]

Caríssimo. Não sou eu que estou tentando dar outra acepção distinta da "única" que existe para o termo espírita, ou seja, diferente da acepção que você usa. A acepção com sinônimo de espiritualismo, como você chamaria, existe, e dei-lhe exemplo disso. Agora, se quer abolir as demais e deixar só a que concorda com ela, está falando com a pessoa errada. Na boa! Que tal fazer uma propaganda na tv ensinando para todos que não são íntimos da filosofia codificada por Kardeck que só há uma acepção para a palavra espiritismo, a que você concorda com ela, e que a "acepção" que as pessoas leigas sempre dão ao termo em verdade inexiste! Acho que daria mais resultado, pois para mim, isso não faz a mínima diferença. A bem da verdade, nem sei porque entrei nessa discussão acerca dos nomes!

Abraços!

Lauro Chieza de Carvalho (discussão) 19h32min de 20 de março de 2012 (UTC)

Enfim...[editar código-fonte]

O vulgo, no Brasil (e mesmo "lá fora", em autores como Jostein Gaarder) usam de uma palavra inventada por Allan Kardec - Espiritismo - para construir diversas outras acepções, hoje já tão correntes que o querer voltar ao status quo ante seria quase impossível. Por isso, para determinar essa "separação" (não diria de joio do trigo, mas quase) que criamos aqui um verbete distinto - Doutrina Espírita, para a construção doutrinária iniciada em Kardec.

Fenômeno análogo, ou então bem parecido, vamos encontrar com o Dom de línguas, que muitos confundem com xenoglossia, glossolalia e glossolalia religiosa - tão comum nos pentecostais e carismáticos.

O próprio Kardec criou o termo espiritismo justamente para se evitar anfibologias; mas elas, as anfibologias, vieram, devemos nos adequar. Fica o "espiritismo" daqui para falar das seitas, denominações, que o vulgo confundiu e incorporou como sendo isso - ou das "confusões" sincréticas que a cada dia brotam - e fica o Doutrina Espírita para se falar da construção doutrinária do mestre lionês.

Espero haver esclarecido - pois esta discussão já ocorreu, há muito tempo, e a solução encontrada foi esta. André Koehne (discussão) 03h31min de 21 de março de 2012 (UTC)

Padre espírita[editar código-fonte]


- A definição de Espiritismo não poderia ser mais cabal, completa e sem margem para dúvidas. Consta de O Livro dos Espíritos, que a cunhou, em 18 de Abril de 1857, e nas obras seguintes de Allan Kardec, bem como em vasto acervo de obras tão completas como as de Léon Denis. Qualquer pessoa de boa-fé que se dê ao trabalho de estudar essas obras saberá que não há margem para confusões de qualquer espécie. O Espiritismo, apesar de ser um movimento de voluntariado, onde não há profissionalismo, tem um conselho mundial e diversas federações nacionais e regionais, associações de profissionais e de divulgação. Querer meter uma filosofia com o alcance do Espiritismo no saco da designação espúria de "falar com os mortos" é o triunfo da ignorância, do jesuitismo e da difamação. Seria como se se definisse Catolicismo como "religião de quem põe velas aos santinhos", por exemplo. Seria inaprpriado, incompleto e indutor de confusão. Quem aqui se bate entusiasticamente por uma designação de Espiritismo nesta linha de "pensamento" pega onde pode, ignora a floresta e elege a árvore de plástico como objecto único do seu enlevo. Inquisitorial! Obviamente, então, que pelos motivos que apresentei acima, não faz sentido haver diferenciação entre "Espiritismo" e "Doutrina Espírita" - PORQUE CONTRA FACTOS NÃO HÁ ARGUMENTOS. O resto são cambalhotas rectóricas. A confusão interessa apenas aos inimgos do Espiritismo. O argumento de autoridade do pobre dicionário Priberam, ou de qualquer dicionário ou enciclopédia é o último refúgio de quem está de má-fé. O dicionário Priberam ou outro qualquer reflectem apenas a ignorância ou o conhecimento, a má-fé ou a imparcialidade dos seus autores. Nem a Enciclopédia Católica vai tão longe a descrever o Espiritismo, como vão estes neo-inquisidores wikipédicos. O Espiritismo NÃO É a doutrina dos que crêm ser possível contactar os Espíritos "dos mortos". Isso seria a definição de mediunismo. Mas assim como assim, fiquem com a vossa pseudo sabedoria, a darem palpites sobre um tema acerca do qual jamais leram uma linha que não fosse escrita por detractores. Se bebessem na fonte, se tivessem a seriedade de atender aos factos e se fossem pessoas de boa-fé, a questão nem se punha. Enfim, é mais um capítulo da perseguição ao Espiritismo, do totalitarismo ideológico destas ainda escuras eras. Faça-vos bom proveito!--82.155.26.28 (discussão) 13h01min de 2 de abril de 2012 (UTC)André Afonso (Blog de Espiritismo)

Candomblé não é Espiritismo[editar código-fonte]

Pode-se dizer que a UMBANDA é uma crença espírita devido ao sincretismo da Doutrina Espírita com o Candomblé. Porém, o Candomblé é muito mais antigo que a codificação da Doutrina e não pode ser considerado como Espiritismo. Abre-se aqui a discussão pela exclusão do termo Candomblé de todo o artigo.--גוטים-Gutim (discussão) 16h47min de 11 de maio de 2012 (UTC)

A favor - Como já disse, somente a Umbanda, além da Doutrina Espírita codificada por Kardec, é reconhecida como Espiritismo.--גוטים-Gutim (discussão) 16h55min de 11 de maio de 2012 (UTC)
A favor - Candomblé não tem nenhuma ligação com a Doutrina Espírita.

Reabertura da proposta de fusão com doutrina espírita[editar código-fonte]

Sei que devem estar cansados do tema, mas infelizmente não encontrei outra saída se não reabrir a discussão devido, principalmente, à falta de referências e materiais concludentes para a questão.

Buscando o significado em diferentes fontes, não pude definir exatamente o escopo ao qual estamos nos referindo separando Doutrina espírita e Espiritismo.

Abaixo estão alguns dos significados encontrados para que nos sirvam de orientação.

Espiritismo[editar código-fonte]

 1. Doutrina (e prática) segundo a qual os espíritos dos mortos podem entrar em contato com os vivos, principalmente pela ação dos médiuns, e manifestar-se por toques, movimentos de objetos e certas formações materiais (ectoplasmas). 
 2. Culto religioso fundado nessa doutrina e prática.
 (Michaelis Online e Dicionário Brasileiro de Língua Portuguesa, 12ª edição, 1990, Encyclopaedia Britannica do Brasil Ltda)
 "Doutrina religiosa baseada nos princípios da sobrevivência do espírito após a morte da sua progressiva reencarnação e da existência de comunicação entre vivos e mortos."
 (Dicionário Barsa de Língua Portuguesa, Barsa Planeta Internacional Ltda)
 "Doutrina baseada na crença da sobrevivência da alma e da existência de comunicações entre vivos e mortos."
 (7a. edição, revista e atualizada, do Minidicionário Aurélio, da Língua Portuguesa)
 "A crença na sobrevivência do espírito após a morte do corpo físico e o princípio da reencarnação são as bases da doutrina conhecida como espiritismo, movimento religioso que surgiu na França e se expandiu pelo mundo, notadamente no Brasil.
 O espiritismo como doutrina surgiu a partir da publicação do livro dos espíritos de Allan Kardec (...)"
 (Macropedia, Vol. 6, 1997, Encyclopaedia Britannica do Brasil Ltda)

Espírita[editar código-fonte]

 "Pessoa partidária ou cultora do espiritismo. adj m+f Que é próprio do espiritismo; relativo ao espiritismo. Sessão espírita: reunião de crentes em que se invocam os espíritos dos mortos. Var: espirita, espiritista. "
 (Michaelis Online)
 1. [Religião]  Do espiritismo ou a ele relativo.
 2. [Religião]  Pessoa que professa o espiritismo.
 (Priberam)

Nas demais fontes, mesmo não tendo a citação exata, no geral se referiam a pessoa seguidora do espiritismo ou relativo ao mesmo.

Kardecismo[editar código-fonte]

 "Doutrina religiosa de Allan Kardec, pensador espírita francês."
 (Dicionário Barsa de Língua Portuguesa, Barsa Planeta Internacional Ltda)

Espiritualismo[editar código-fonte]

Creio que na discussão todos sabem a que se refere o termo, apenas como fato, encontrei em Dicionário da religiões, de John R. Hinnells, tradução de Octavio Mendes Cajado, com a mesma definição de espiritismo, mas o que pode ser um claro erro de tradução.

Na própria Wiki[editar código-fonte]

Como sempre, o que a Wiki de outras línguas faz, muitas vezes nos servem como orientação, mesmo que cada caso deva ser tratado separadamente, já que os termos podem ter diferentes acepções para cada língua.

Deixo aqui o exemplo da página em inglês, onde está decidido pela unificação e possuem uma definição bem sucinta na introdução de en:Spiritism. Excluindo a, sem brilho, Doutrina espírita em galego, apenas a em francês continua com a separação dos termos. Porém, mesmo este tendo seu destaque, não é argumento suficiente para que façamos o mesmo, ou seja, devemos saber a que nos referimos em português, não a que os franceses se referem.

Considerações finais[editar código-fonte]

Por favor, não me compreendam mal. Não é de meu interesse abrir uma discussão vã, e sim, deixar claro o escopo dos artigos Espiritismo e Doutrina espírita, afim de facilitar, não só para o leitor, mas também, sua expansão.

É crucial o envolvimento de todos os interessados no assunto, especialmente os contribuintes experientes.

Também importante é a participação de editores de outros países, visto que a maioria dos materiais postados são referentes a edições brasileiras, o qual tenho maior acesso por ser o país em que resido.

Caso existam discussões mais extensas, e conclusivas, sobre o assunto por favor deixe-me saber e ignore a mensagem.

Grato pela atenção.

-- sbrubes disc, 17h08min de 16 de agosto de 2012 (UTC)

Peço novamente a manifestação de todos para se iniciar o processo de fusão do mesmo.
-- sbrubes disc, 14h43min de 10 de setembro de 2012 (UTC)
Anunciado na esplanada como sugerido. -- sbrubes disc, 01h26min de 21 de setembro de 2012 (UTC)
Outras páginas de discussão sobre este artigo Discussão:Espiritismo_(termo)/Arquivo/1 e Discussão:Espiritismo_(termo)/Arquivo/2. JMGM (discussão) 21h05min de 11 de setembro de 2012 (UTC)
  • Discordo. Conforme o dito popular brasileiro, "Uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa." Se não, vejamos: após anos de discussão bizantina acerca desta autêntica proposta do género "sexo dos anjos" (a) tendo se chegado a um consenso sobre a natureza do texto, conforme se depreende da elementar leitura da introdução do próprio, (b) estar este mesmo texto classificado como de "Qualidade 4", quando o de Doutrina espírita além de se constituir em ex-artigo destacado, sequer se encontra classificado (c) ter mais de um milhar de acessos diários (conforme se depreende da consulta a "Ver histórico/número de visitas"), (d) ninguém jamais ter iniciado um mísero esboço na lusófona para um verbete há anos requerido, a saber História do Espiritismo, e (f) o texto do verbete de Doutrina espírita constituir-se em um, digamos... pastiche deste, um autêntico "Frankenstein" construído com blocos inteiros de texto ora copiados ora removidos deste verbete (veja-se o histórico de edições de ambos, onde se documentam essas "brincadeiras" e seus ilustres editores), pergunta-se: a sério, vamos fundir o quê? Uma proposta "imperialista" de um texto kardecista fazendo crer que é uma "religião" (doutrina, filosofia, ideologia, o que desejar) hegemónica e homogénea? Enfiamos embaixo do carpete da sala a corrente anglófona espírita ou todos os movimentos que crêem na sobrevivência da alma e na comunicação com os que faleceram? Problemas com a percepção da população brasileira de que Candomblé seja espiritismo? Existem fórmulas "canónicas" na casa chamadas "Notas" e "Referências" para qualquer comentário e ressalva a respeito... Inveja dos textos em outros idiomas? Porque é que a lusófona tem se subordinar ao imperialismo da anglófona ou de qualquer outra? Não somos acaso capazes de pensamento e produção intelectual próprios, refletindo a nossa identidade, a nossa cultura? Alimentar este tipo de "terceiromundismo" constituirá um tipo de karma idiomático? Por que é não há um editor (ou vários) de boa-vontade que vá (vão) fazer as correções devidas ao texto e aos conceitos em Doutrina espírita? Nem os textos acerca das Obras básicas da codificação resistiam a uma leitura atenta aqui na casa (veja-se o histórico de edições e os links a vermelho indicando uma quantidade de verbetes requeridos sobre as mesmas)... quanto mais aqueles relativos aos autores espirituais, aos grandes médiuns (os esforços de "beatificação" de alguns em nossos dias são impagáveis!), e por aí adiante. Em vez de fundir o que existe e é reconhecido em si mesmo, por que é que não se vai mas é trabalhar para fazer o que se necessita: dar qualidade aos textos conexos a "Doutrina espírita" - aquela mesma cujo portal aqui na casa foi desativado por inativo -, recordando que o tempo que se perde aqui a "chover no molhado", com boa-vontade já se tinham aberto três "minímos" e acrescido fontes a pelo menos um! Não tenho respostas: apenas perguntas. Com a palavra, os editores de plantão... Carlos Luis Cruz (discussão) 18h41min de 12 de setembro de 2012 (UTC)
Bom Carlos, antes de mais nada a respeito de sua afirmação "Uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa.", minha intenção é exatamente essa, que coisa e outra coisa estamos nos referindo, visto que nas fontes, fiáveis, citadas acima essa distinção é inexistente. Citando outro dito, parcialmente pertinente, "dar nome aos bois".
Sobre as queixas pela qualidade e acesso dos artigos, primeiramente a fusão não é um processo de colagem de conteúdo, visto que parte do exposto em um artigo está contido em outro, afinal ambos se referem ao mesmo tema, sendo este muito mais uma junção de conteúdo e referência.
Quanto aos erros de acepções por parte de algumas crenças que creêm ser espiritistas, esses erros devem ser abolidos, e como citado pelo senhor, expostos em "Notas", "Referências", e acrescento "ligações" no artigo.
Já sobre os artigos em Wiki's de outras línguas, creio ter sido claro dizendo que nos servem como guias e orientações, assim como qualquer obra bem escrita, demonstrando também consenso em nível mundial, visto assim estar disposto para mais de 20 línguas, mas que não deva ser tomado como norma e muito menos considerado, como exposto pelo senhor, "inveja" de nossa parte a outras Wiki's ou artigos.
Concordo que, como em diversos artigos, ambos necessitam de uma separação e, digamos, expansão, com reciclagem de termos, referências e notas, sendo o trabalho de fusão importante neste sentido e, principalmente, na delimitação do escopo, removendo o que estiver fora do contexto do artigo Espiritismo ou Doutrina espírita, que são a mesma "coisa", referida no início.
Por fim deixo aqui um exemplo prático da falta de definição de escopo em que fui acometido com, coincidentemente, uma edição sua na semana passada. Ao verificar sua edição "Capitais com maior número de espíritas" me perguntei se esses números não se referem ao seguidores do vulgo "kardecismo", sendo assim mais pertinente pertencer ao artigo Doutrina espírita.
Por isso reabri a discussão, pois tampouco posso compreender essa distinção que é feita somente na Wiki, não sendo relatada em mais nenhuma fonte séria até o presente momento.
-- sbrubes disc, 14h53min de 13 de setembro de 2012 (UTC)