Discussão:República Autônoma da Crimeia

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Último comentário: 5 de janeiro de 2017 de Chronus no tópico Divisão

Soberania sobre a Crimeia: estamos diante de uma situação de dualidade: Pelo Tratado de Budapeste, a Crimeia pertence à Ucrânia, mas na prática a soberania pertence à Rússia. Creio que a infobox deve refletir essa realidade dual.--Raimundo57br (discussão) 15h21min de 20 de março de 2014 (UTC)Responder

A situação está longe de ter sido resolvida. O fato de um referendo mequetrefe do qual nem os ucranianos nem os tártaros da Criméia terem participado (na prática, uma anexação unilateral) não nos permite retratar a Crimeia como de fato pertencendo a Rússia. Sugiro ponderação, veja o que foi feito no artigo da enwiki por exemplo. RafaAzevedo msg 19h44min de 20 de março de 2014 (UTC)Responder
O fato é que a Rússia exerce a soberania sobre a região, não estou afirmando que tal exercício é legítimo, isso é matéria para a Corte de Haia.--Raimundo57br (discussão) 19h46min de 20 de março de 2014 (UTC)Responder
Pois até a Corte de Haia ou a ONU se pronunciarem, não cabe a nós legitimarmos uma ocupação ilegítima (segundo a maior parte da comunidade internacional). RafaAzevedo msg 19h55min de 20 de março de 2014 (UTC)Responder
Não distorça os fatos, na versão que vc removeu não era dito que a [soberania] da Rússia sobre a Crimeia era legitimada pela comunidade internacional, mas apenas que a Rússia exercia o domínio político de fato sobre aquela região, algo que é plenamente sabido.--Raimundo57br (discussão) 23h21min de 20 de março de 2014 (UTC)Responder
De fato, você não dizia que ela era legitimada pela comunidade internacional, mas sim que a Ucrânia reinvindicava o território "com o apoio de potências ocidentais". Isso sim é que é imparcialidade... RafaAzevedo msg 23h34min de 20 de março de 2014 (UTC)Responder
Mas é inegável que a Ucrânia reivindica o território com o apoio das potências ocidentais, comunidade internacional é um conceito mais amplo que inclui também a Rússia e a China. Fatos são fatos.--Raimundo57br (discussão) 23h45min de 20 de março de 2014 (UTC)Responder
Dizer que são as "potências ocidentais" que não reconheceram a legitimidade do referendo é uma distorção sem tamanho, e que deixa bem clara a ideologia de quem diz isso. O mundo inteiro, com exceção de dois ou três tiranetes, sabe que aquilo foi uma farsa. RafaAzevedo msg 23h48min de 20 de março de 2014 (UTC)Responder
Qualquer pessoa isenta sabe que grande maioria da população da Crimeia apoia à reintegração à Rússia, apesar da oposição das potências ocidentais. A comunidade internacional é um conceito que abrange além do Otan + área de influência, também a Rússia, a China, o Irã, etc. Além disso existe o direito à autodeterminação dos povos e a responsabilidade em proteger (mas isso é assunto para a Corte de Haia).--Raimundo57br (discussão) 23h57min de 20 de março de 2014 (UTC)Responder
A maioria apoia, mas seguramente não 90% ou a cifra absurda obtida no referendo. A população ucraniana e tártara boicotou em massa o referendo. Negar isso é acreditar piamente na propaganda do governo de Vladimir Putin - que curiosamente apoia a "autodeterminação do povo da Crimeia" mas foi contrário à autodeterminação do povo do Kosovo e é contra a autodeterminação do povo da Chechênia... RafaAzevedo msg 00h03min de 21 de março de 2014 (UTC)Responder
Eu pessoalmente sou favorável à independência do Kosovo (melhor seria a unificação com Albânia), também sou favorável à independência da Chechênia, mas minha opinião pessoal pouco importa. Quando escrevi a frase que dava a notícia do referendo no artigo Crise da Crimeia de 2014 não ocultei o boicote dos tártaros.--Raimundo57br (discussão) 00h10min de 21 de março de 2014 (UTC)Responder
Creio que a questão vai além até mesmo do boicote, não se permitiu o acesso de observadores internacionais na votação, por exemplo. Protestos pró-Ucrânia foram reprimidos, e ainda houve toda a questão do envio de tropas militares russas... enfim, a questão é problemática demais para que se veja em tons pretos ou brancos. Por isso acredito que a enwiki foi mesmo obrigada a fazer a proteção, imagino como deviam estar as coisas por lá. RafaAzevedo msg 00h24min de 21 de março de 2014 (UTC)Responder

Desconheço os detalhes deste conflito, mas achei interessante esta matéria da BBC Brasil, publicada em 20 de março, sobre a "batalha" nas Wikipedias pelo mundo.
PauloMSimoes (discussão) 00h32min de 22 de março de 2014 (UTC)Responder

Senhores, acho errôneo classificar a Crimeia como parte da Rússia. Creio que seja um território em disputa. Colocaria essa região no mesmo status da região da Caxemira disputada entre Índia e Paquistão. Acezarls (Contact) 16H51min de 21 de março de 2014 (UTC) comentário não assinado de 200.130.3.103 (discussão • contrib)
Concordo, acho que até que alguma posição da ONU seja manifestada, ou a situação seja resolvida de alguma maneira, a Wikipédia deve se abster de tomar qualquer partido. RafaAzevedo msg 20h13min de 21 de março de 2014 (UTC)Responder
Concordo A Wikipédia deve se abster de tomar qualquer partido, é um território em disputa e deveria ser editado isso no artigo (ambas as posições). DARIO SEVERI (discussão) 20h37min de 21 de março de 2014 (UTC)Responder
Discordo Ilhas Malvinas, Kosovo são exemplos parecidos. A decisão foi tomada pela população local, só que dessa vez não beneficiou a liga da "justiça" imperialista que domina o capital financeiro internacional (EUA-UE-OTAN).comentário não assinado de 201.13.129.86 (discussão • contrib) (data/hora não informada)
Malvinas é um exemplo parecido?!?! Houve um referendo lá? Haverá algum habitante daquelas ilhas que queira fazer parte da Argentina? Já no caso do Kosovo, pelo que me lembro, a Wikipédia manteve a postura neutra até que a situação ficasse definida. O comentário acima não faz qualquer sentido e não traz qualquer informação relevante ao debate, não passa de mera manifestação ideológica. RafaAzevedo msg 15h05min de 23 de março de 2014 (UTC)Responder
Ideológica? do que? As situações se complementam em tudo. A diferença é que a Rússia é um país realmente independente política e economicamente, por isso aconteceu isso. Se fosse outro, nem pense. comentário não assinado de 187.75.33.4 (discussão • contrib)
Ninguém discute a independência da Rússia... já a da Crimeia, da Chechênia, da Ossétia, do Tartaristão, etc, etc... em todo caso, este não é um assunto para ser discutido aqui (WP:FORUM). RafaAzevedo msg 23h28min de 23 de março de 2014 (UTC)Responder
Correto, mas o Putin já assinou a lei que conclui o processo de adesão[1] e o novo representante de Kiev já se prepara para o FMI[2] e as austeridades futuras. comentário não assinado de 187.75.33.4 (discussão • contrib)

Comentário Segundo as ultimas novas, a Crimeia declarou sua independência da Ucrania ontem e inicia processo de anexação à Russia, para se tornar mais uma republica da Federação Russa. Em assim sendo, como a coisa ainda se desenvolve, é prematuro classifica-la como 'parte da Russia'. No momento, ela unilateralmente declarou-se uma republica independente mas ainda não faz parte de nada, só dela mesmo. Eu não sei porque um pessoal q edita aqui tem tanta pressa nas coisas, enciclopedia não é jornal. Não é questão de concordar ou discordar de "classificar a Crimeia como parte da Rússia". Ela, pelo menos hoje, não é. Assim como nada adianta vc concordar ou discordar que a camisa da seleção brasileira é rosa choque com bolinhas púrpura. Ela simplesmente não é, concorde vc ou não. Behave, kids. MachoCarioca oi 08h06min de 22 de março de 2014 (UTC)Responder

Carioca, vc está desinformado, sob a perspectiva do ordenamento jurídico russo, a reintegração já está ratificada e em implementação (pois existe toda uma transição, pois é um processo complexo) e de fato a soberania sobre o território é exercida pela Rússia. Mas, com eu disse acima, é uma situação de dualidade.--Raimundo57br (discussão) 12h22min de 22 de março de 2014 (UTC)Responder

Rafa seu comentário sobre as Ilhas Malvinas é de um condicionamento mental e uma inocência... As Malvinas estão aqui e pertencem a um país europeu. Resquício brutal da colonização! No mínimo uma afronta aos países sul-americanos. Mas, deixando estas questões de lado e, diante de um posicionamento favorável a tal posse como legal (ainda que, com o atlântico os separando), como nos posicionarmos frente a inegavelmente ilegal anexação da Crimeia? Devemos ter cuidado ao defendermos posições por pura ideologia. Pois, acabamos por perder a noção e passamos a defender uma tese, por mais infundada que seja, como se fosse nossa vida.

MESSIAS

República ou ocupação soviética[editar código-fonte]

Defendo essa edição, pois entendo que a denominação "república soviética" descreve o fenômeno de forma mais neutra do que "ocupação soviética", tendo em vista que a segunda opção tem um conteúdo claramente pejorativo e porque pode-se supor que havia habitantes da Crimeia a frente da administração do território naquela época. A wikipédia é uma enciclopédia e não uma peça de propaganda.--Raimundo57br (discussão) 11h13min de 1 de abril de 2014 (UTC)Responder

Propaganda é pretender que a invasão de um território por outro não é uma "ocupação", e tentar disfarçar isso em termos "curinga" como "República"; nem toda aparente 'neutralidade' é isenta, pelo contrário, muitas servem apenas para mascarar a realidade e diversos regimes ao longo da história, como o próprio soviético, se usaram disso. Aliás, basta conhecer a história do território, e ver a maneira que isto é expresso nas fontes e nas outras wikipédias, por exemplo, para saber que se tratou, de fato, de uma ocupação - uma vez que o território estava de fato nas mãos de outras forças e passou para as soviéticas. Não há qualquer julgamento de valor no termo; a ocupação dos Aliados da Alemanha nazista, por exemplo, não pode em sã consciência ser considerada como algo nocivo para aquele país. RafaAzevedo msg 01h39min de 2 de abril de 2014 (UTC)Responder
Esqueça ideologia política. Saiba que antes de Putin(capitalista), da URSS(socialista) existia o Império Russo (feudalista). O desmembramento desse gigantesco território provocou um reagrupamento sociocultural contra as minorias russas que ficaram nas partes desmembradas da Rússia sendo elas maioria em pequenas partes. Ocupação significa ignorar a história ou querer fazer juízo de valor em uma situação bastante delicada.

@ Rafa, vou colocar a definição institucional (neutralidade),

  1. indique a fonte que caracteriza e República Socialista Soviética da Táurica e a República Socialista Soviética da Crimeia como "ocupação soviética";
  2. porque vc não caracteriza o domínio alemão, um povo estrangeiro, como "proterado alemão" (uma definição com carga ideológica neutra), e a integração da Crimeia à União Soviética, como ocupação, quando a União Soviética era decorrente da Revolução Russa e sucessora do Império Russo, e a Crimeia historicamente pertencia ao Império Russo (salvo por um breve período, decorrente da crise gerada pela derrota do Império Russo na I Guerra Mundial)?--Raimundo57br (discussão) 11h43min de 2 de abril de 2014 (UTC)Responder

Uso de maiúsculas para acidentes geográficos[editar código-fonte]

http://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/acidente-geografico http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_texto_m.htm http://memoria.rnp.br/guia/estilo/maiusculas.html comentário não assinado de Raimundo57br (discussão • contrib) Raimundo57br (UTC)

Segundo a Folha de S.Paulo

Use minúsculas nos seguintes casos:

a) nação, país, governo, exterior e interior - Sempre, a não ser que integrem nome próprio;

b) república e monarquia - Quando designarem forma de governo;

c) estado - Como sinônimo de situação, disposição: estado de espírito, estado de sítio, estado sólido;

d) Segunda menção - Nomes de instituições, quando aparecem pela segunda vez no texto de forma simplificada: O ar-condicionado do Ministério da Fazenda está quebrado. Os funcionários desse ministério se queixam do calor.

Mas atenção para as exceções: Presidência, Supremo, Câmara, Senado, Assembléia, sempre com maiúscula, mesmo em segunda menção, assim como os conceitos políticos importantes (veja item no começo deste verbete);

e) Vias, logradouros e acidentes geográficos - rua da Consolação, avenida Brasil, praça da República, parque do Carmo, oceano Atlântico, cabo Horn, estreito de Magalhães, mar Mediterrâneo.

exceções. Quando o acidente geográfico fizer parte de nome próprio (por exemplo de país), use maiúscula: Ilhas Salomão, Cabo Verde, Costa do Marfim. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_texto_m.htm Pedrassani (discussão) 13h49min de 31 de julho de 2015 (UTC)Responder

Além destes exemplos que vêm referenciados no Novo Acordo Ortográfico, há também outros substantivos próprios, devendo por isso ser utilizada a letra maiúscula em: [...] - Nomes de acidentes geográficos: Cordilheira dos Andes, Baía de Guanabara, Serra da Mantiqueira,… http://www.normaculta.com.br/maiuscula/ --Raimundo57br (discussão) 08h07min de 1 de agosto de 2015 (UTC)Responder

Use maiúscula para acidentes geográficos seguidos do nome: Rio Paraná, Baía de Guanabara, Ilha do Governador, Cabo Verde, Ilhas Cocos, Serra da Mantiqueira. http://www12.senado.leg.br /manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/acidente-geografico http://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/acidente-geografico

Regiões e marcos geográficos – Ocidente e Oriente (como conceitos geopolíticos), Hemisférios Sul e Norte (idem), Regiões Norte, Sul, Sudeste, Nordeste, Centro-Oeste etc. (idem), Chapada Diamantina, Norte Fluminense, Vale do Ribeira, Pólo Norte. Use inicial minúscula, porém, para designações como interior, exterior, litoral, litoral sul, zona leste, zona sul, etc. http://memoria.rnp.br/guia/estilo/maiusculas.html

Divisão[editar código-fonte]

Proponho dividir esta página em dois artigos tal como ocorre na maioria das wikipédias: (i) República Autônoma da Crimeia, um artigo especifico sobre a entidade política dentro da Ucrânia (exemplos en-wiki, es-wiki, e (ii) Crimeia, a região histórica e geográfica [3]. Seria o mesmo procedimento adotado em outros casos de regiões disputadas, por exemplo: Taiwan - Província de Taiwan (República Popular da China), Nagorno-Karabakh - República do Nagorno-Karabakh, Saara Ocidental - República Árabe Saaraui Democrática, etc. --Lord Mota 16h45min de 29 de dezembro de 2016 (UTC)Responder

@Lord Mota: Feito! Chronus (discussão) 00h02min de 30 de dezembro de 2016 (UTC)Responder
OK. Mas eu preferiria que a página "República Autônoma da Crimeia" focasse nos aspectos políticos e nos eventos pós-1991 (ano em que essa republica foi instituída). Por isso, acho que seria melhor que as seções "Etimologia" e "História" (com exceção das subseções "Na Ucrânia independente" e "Crise de 2014 e intervenção militar russa" ) fossem transferidas para o artigo "Crimeia". Poderia existir aqui um resumo dos eventos pré-1991, mas o foco deve ser mantido na entidade ucraniana.
Nota: Aliás, os dois artigos fazem uma tremenda confusão: "República Autônoma da Crimeia" é uma entidade jurídica pertencente a Ucrânia e criada após a independência ucraniana da URSS, já o nome da entidade atualmente controlada pela Rússia é República da Crimeia (que inclusive tem artigo aqui, mas está bastante desatualizado). --Lord Mota 15h50min de 5 de janeiro de 2017 (UTC)Responder
@Lord Mota: Feito! Transferi as seções "Etimologia" e "História" (parte pré-1991) para o verbete Crimeia. Também atualizei o verbete da República da Crimeia e coloquei notas de desambiguação no topo dos artigos para evitar confusões, dada a complexidade do tema. Mas lembre-se que isto é uma comunidade de editores voluntários. Se você não gostou de alguma edição, tem total liberdade de fazer melhor. Cumprimentos. Chronus (discussão) 18h36min de 5 de janeiro de 2017 (UTC)Responder