Pingo-de-ouro

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Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Verbenaceae
Género: Duranta
Espécie: D. erecta
Nome binomial
Duranta erecta
Sinónimos
Duranta repens

Duranta erecta, popularmente conhecida como Pingo-de-ouro ou Violeteira, é uma planta arbustiva nativa desde o México até a América do Sul e o Caribe. É amplamente cultivada como planta ornamental em jardins tropicais e subtropicais no mundo todo e se naturalizou em vários locais.

Características[editar | editar código-fonte]

Geralmente é um arbusto extenso, mas (raramente) pode ser uma pequena árvore. Pode crescer até 6 metros (20 pés) de altura e sua copa atingir o mesmo tamanho. Espécimes maduros têm espinhos axilares, que muitas vezes estão ausentes em espécimes mais jovens. As folhas são verdes claras, elípticas a ovais, opostas, e crescem até 7,5 centímetros (3,0 polegadas) de comprimento e 3,5 centímetros (1,4 polegada) de largura, com um pecíolo de 1,5 centímetro.

As flores podem ser da cor azul claro ou lilás, produzidas em pequenas inflorescências localizadas nos caules terminais e axilares, florescendo quase o ano todo. O fruto é uma pequena baga globosa, amarela ou laranja, com até 11 milímetros (0,43 polegadas) de diâmetro e contendo várias sementes.[1]

Toxicidade[editar | editar código-fonte]

As folhas e os frutos da Pingo-de-ouro são venenosas para pessoas e animais de estimação como cães e gatos, tendo relatos de várias mortes.[2] No entanto, os pássaros canoros comem a fruta sem efeitos negativos. São princípio ativo: esteroide e saponinas triterpênicas.[3] A ingestão dos frutos poderá causar febre, sono, dilatação da pupila, taquicardia, inchaço da boca e olhos, convulsões e desarranjo gastrointestinais.

Cultivares[editar | editar código-fonte]

Há uma grande variedade de cultivares disponíveis, incluindo 'Alba', 'Aurea', 'Aussie Gold', 'Gold Mound', 'Geisha Girl', 'Sapphire Showers', e 'Variegata'.

Brasil[editar | editar código-fonte]

As variedades 'Aurea' e 'Gold Mound' são as mais cultivadas no paisagismo brasileiro. Ambas são conhecidas como Violeteira-dourada por suas folhas serem da cor verde-amarelado.

  • Aurea: Nativa do Brasil. Se multiplica por estaquia, sendo raro a germinação de sementes. Os ramos são espinhentos e os frutos pequenos e amarelos surgem no outono, atraindo pássaros. Se não podada, produz flores arroxeadas, róseas ou brancas. Tem um crescimento rápido e é muito cultivada para topiária, sebes e bonsais.[4][5]
  • Gold Mound: Pode crescer de 1 a 1,5 metro. As folhas são amarelo-douradas, principalmente as mais jovens, meio duras, sem pelos, com as margens lisas e variam de 3 a 5 centímetros de comprimento. As inflorescências são do tipo espigas pendentes e aparecem nas pontas dos ramos, com flores azul-arroxeadas ou brancas formadas na primavera e verão.[6]

Galeria[editar | editar código-fonte]

Commons
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Referências

  1. Huxley, A., ed. (1992). New RHS Dictionary of Gardening 2: 117. Macmillan ISBN 0-333-47494-5.
  2. Thompson, N (2007). «Poisonous Plants in Australia: Enabling consumers to buy safe plants» (PDF). WWF-Australia. 10 páginas. Cópia arquivada (PDF) em 10 de janeiro de 2014 
  3. Jéssica Pinheiro Jesus; Sonia Cristina de Souza Pantoja (13 de março de 2015). «Levantamento e implicações no uso de plantas tóxicas na ornamentação do Centro Educacional Paiva Monteiro». Revista Educação Ambiental em Ação 
  4. Raquel Patro (5 de fevereiro de 2014). «Pingo-de-ouro – Duranta erecta aurea». Jardineiro.net 
  5. «Pingo-de-ouro». Terra da Gente - G1. 7 de fevereiro de 2015 
  6. Nô Figueiredo (27 de setembro de 2018). «Pingo-de-ouro: podar ou não? Aprenda tudo sobre ele!». Nô Figueiredo 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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