Emmett McBain

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Emmett McBain
Conhecido(a) por pioneiro na propaganda voltada ao público afro-americano
Nascimento 1935
Chicago, Illinois, Estados Unidos
Morte 22 de maio de 2012 (88 anos)
Chicago, Illinois, Estados Unidos
Nacionalidade norte-americana
Alma mater

Emmett McBain (Chicago, 193522 de maio de 2012) foi um designer, diretor de arte, fotógrafo e ativista norte-americano, um dos pioneiros na propaganda voltada para o público afro-americano nos Estados Unidos.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Emmett nasceu em 1935, em Chicago. Estudou na Sexton Elementary School e na Tilden Technical High School, partindo para a faculdade, onde estudou publicidade. Estudou na American Academy of Art e no Illinois Institute of Technology. Algum tempo depois de se formar, entrou para a agência Vince Cullers and Associates, em 1957, como designer e depois foi diretor de arte na J. Walter Thompson. Trabalhou como consultor criativo na Soft Sheen Products, onde partiu para a abrir sua própria agência a Burrell McBain, Inc., em 1971.[1][2]

Emmet também trabalhou para a revista Playboy como diretor de arte promocional, onde criou várias capas premiadas para a revista. Foi responsável pelas capas de álbuns da Mercury Records durante a década de 1960 e 1970. Em sua própria agência, criou propagandas inclusivas para o McDonald’s, para a Ford, como a propaganda do novo Mustang, de 1964, para a Philip Morris e para o Canadian Club, em 1987.[1][2][3]

Foi um importante ativista pelos direitos civis e contra o racismo institucional. Com seu trabalho, utilizando modelos negros associados a marcas famosas, Emmett mostrou que negros também eram consumidores e que precisavam de propagandas com as quais poderiam se identificar. Emmett retornou para a Vince Cullers Advertising, onde participou de várias propagandas ousadas da época como a linha afro da Johnson Products Company. Ele ajudou a adaptar propagandas para o público negro, como os cigarros da marca Marlboro.[4]

Um AVC sofrido em 2007 acabou deixaando sequelas, como fraqueza nas mãos, mas Emmett não deixou de trabalhar, desenhando e criando usando aquarela. Seus escritos, desenhos e diários criativos foram todos depositados na biblioteca da Universidade de Chicago.[1][2][3]

Morte[editar | editar código-fonte]

Emmett morreu em 22 de maio de 2012, em Chicago, devido a um câncer.[5] Ele deixou 8 filhos, 8 netos e 3 bisnetos.[1][5]

Referências

  1. a b c d «Emmett McBain: Black is Beautiful». The Modernist. Consultado em 29 de setembro de 2020 
  2. a b c ELLA CHRISTOPH (ed.). «A Party of Color: Remembering the Iconic Adman Emmett McBain». New City. Consultado em 29 de setembro de 2020 
  3. a b Chambers, Jason P. (2018). «Work That Mattered: Emmett McBain and the Creation of "Positive Realism" in Advertising». Project Muse. 19 (4). doi:10.1353/ASR.2018.0032 
  4. «Inspired Design Decisions With Emmett McBain: Art Direction As Social Equity». Smashing Magazine. Consultado em 29 de setembro de 2020 
  5. a b Lilly Smith (ed.). «Emmett McBain: Art Direction as Social Equity». Design Observer. Consultado em 29 de setembro de 2020