Expedição 48

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Expedição 48
Insígnia da missão
Expedição 48
Informações da missão
Estação espacial Estação Espacial Internacional
Espaçonave Soyuz TMA-20M
Soyuz MS-01
Número de tripulantes 6
Início 18 de junho de 2016, 05:52:33 UTC[1]
Término 06 de setembro de 2016, 21:51:31 UTC[1]
Duração 90d 15h 58m
Imagem da tripulação
Da esquerda para a direita: Skripochka, Williams, Ovchinin, Onishi, Ivanishin e Rubins
Da esquerda para a direita:
Skripochka, Williams, Ovchinin, Onishi, Ivanishin e Rubins
Navegação
Expedição 47
Expedição 49

Expedição 48 foi uma expedição humana de longa duração na Estação Espacial Internacional. Ela teve início em 18 de junho de 2016, após a partida da nave Soyuz TMA-19M da ISS retornando três tripulantes da expedição anterior.[2] A expedição foi composta por seis astronautas, três russos, dois norte-americanos e um japonês. Três deles já se encontravam a bordo da estação vindos da expedição anterior e os três membros restantes foram lançados a seu encontro em 7 de julho a bordo da Soyuz MS-01, completando a tripulação.[3]

Ela encerrou-se às 21:51 (UTC) de 6 de setembro de 2016, com a desaclopagem da nave Soyuz TMA-20M, que trouxe de volta à Terra três de seus integrantes, enquanto os demais a bordo davam início à Expedição 49.[4]

Tripulação[editar | editar código-fonte]

Posição Primeira parte
(Junho de 2016)
Segunda parte
(Julho até setembro de 2016)[5]
Comandante Estados Unidos Jeffrey Williams
Engenheiro de voo 1 Rússia Aleksei Ovchinin
Engenheiro de voo 2 Rússia Oleg Skripochka
Engenheiro de voo 4 Rússia Anatoli Ivanishin
Engenheiro de voo 5 Japão Takuya Onishi
Engenheira de voo 6 Estados Unidos Kathleen Rubins

Insígnia[editar | editar código-fonte]

A insígnia da missão retrata os icônicos e gigantescos painéis solares da estação espacial brilhando à luz do Sol num céu cheio de estrelas, com a Lua e a Terra iluminando o limbo negro ao fundo, mostrando a tênue camada de atmosfera que protege a Terra. Seis estrelas conectadas ao raio solar brilhante representam os seis membros da tripulação, que tem seus nomes escritos em volta da fina linha azul que fecha ovaladamente a borda do desenho.[6]

Missão[editar | editar código-fonte]

Entre as mais de 250 experiências científicas realizadas nesta expedição, estão experimentos na área de Biologia, Ciências da terra, pesquisas humanas, Ciências físicas e desenvolvimento de novas tecnologias. A impressão em 3D em gravidade zero também será experimentada. Também foram feitos estudos na área de biomecânica, crescimento de grãos e sementes em gravidade controlada e sequenciamento de biomoléculas no espaço. Durante sua duração ela foivisitada por três naves não-tripuladas Progress MS, uma nave Dragon SpX-9 e uma nave Cygnus.[6]

Também estava previsto que a tripulação instalasse o novo adaptador universal de acoplagem, que irá permitir a futura atracação de naves comerciais norte-americanas ou de parceiros internacionais do projeto. O adaptador, que foi levado até a ISS por uma nave não-tripulada Dragon SpaceX, com seu sistema de medidas ajustáveis de atracação, permitirá futuramente que qualquer nave, mesmo as ainda não construídas e as construídas pela iniciativa privada, possam acoplar à ISS sem problemas de incompatibilidade de bocal.[7]

No começo de julho, uma nave-não tripulada Progress MS, as do novo modelo da Soyuz cuja versão para missões humanas levou à ISS dias depois os três membros restantes da expedição, realizou um pequeno teste de voo sendo desacoplada automaticamente do módulo Pirs, afastada cerca de 180 m da ISS e reacoplando cerca de 30 minutos depois por controle manual feito pelos cosmonautas Ovchinin e Skripochka de dentro da ISS; este teste permitiu o uso de um novo sistema de acoplamento manual modernizado instalado dentro do segmento russo da estação para as novas naves tipo MS, com a verificação do funcionamento de um novo software e de um novo conversor de sinais incorporado para acoplagens manuais futuras tanto das naves MS não-tripuladas Progress, que levam mantimentos e equipamento à estação, quanto das MS tripuladas, em caso de problemas que possam ocorrer com o sistema automático de acoplagem Kurs existente nas Soyuz.[1]

Duas caminhadas espaciais foram realizadas pelos astronautas Williams e Rubins, em agosto e setembro, para serviços de manutenção da estrutura externa, instalação de novas câmeras de televisão de alta-definição e a instalação dos adaptadores universais de aclopagem, localizados na extremidade dianteira do módulo Harmony.[1] Ela encerrou-se às 21:51 (UTC) de 6 de setembro de 2016 com a desacoplagem do módulo Poisk da espaçonave Soyuz TMA-20M, que retornou à Terra com seus três tripulantes, enquanto os três astronautas restantes davam início à Expedição 49.[8]

Galeria[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d «ISS: Expedition 48». spacefacts. Consultado em 7 de julho de 2016 
  2. «Three Space Station Crew Members Return to Earth, Land Safely in Kazakhstan». NASA. Consultado em 19 de junho de 2016 
  3. «Launch of new series manned spacecraft rescheduled due to risk of docking disruption». TASS. Consultado em 19 de junho de 2016 
  4. «NASA's Record-breaking Astronaut, Crewmates Safely Return to Earth». NASA. Consultado em 7 de setembro de 2016 
  5. «Launch of new series manned spacecraft rescheduled due to risk of docking disruption». TASS news agency. 6 de junho de 2016 
  6. a b «ISS Expedition 48». Spaceflight101. Consultado em 7 de julho de 2016 
  7. «New Crew Members, Including NASA Biologist, Launch to Space Station». NASA. Consultado em 7 de julho de 2016 
  8. «Soyuz Crew en-route to blazing Re-Entry & early Morning Landing after on-time Departure of ISS». spaceflight101.com/. Consultado em 7 de setembro de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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