Francisco Antonio Pinto
Francisco Antonio Pinto | |
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2.º Presidente do Chile | |
Período | 8 de maio de 1827 a 16 de julho de 1829 |
Antecessor(a) | Ramón Freire |
Sucessor(a) | Francisco Ramón Vicuña Larraín |
Período | 19 de outubro de 1829 a 2 de novembro de 1829 |
Vice-presidente | Joaquín Vicuña |
Antecessor(a) | Francisco Ramón Vicuña |
Sucessor(a) | Francisco Ramón Vicuña |
Dados pessoais | |
Nascimento | 23 de julho de 1785 Santiago, Capitania-Geral do Chile |
Morte | 28 de julho de 1853 (72 anos) Santiago, Chile |
Cônjuge | Luisa Garmendia |
Partido | Pipiolos (1823-1849) Liberal (1849-1853) |
Assinatura |
Francisco Antonio Pinto Díaz. (Santiago, 23 de julho de 1785 — Santiago, 18 de julho de 1858) foi um militar e político liberal chileno, presidente do Chile entre 1827 e 1829.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Pinto Díaz foi filho de Joaquín Fernández Pinto, natural da Espanha, e de Mercedes Díaz. Estudou humanidades no Convictorio Carolino, ode fez amizade com vários dos futuros membro do processo de independência. Posteriormente cursou Direito na Universidade Real de San Felipe, formando-se como advogado em 11 de outubro de 1808. Paralelamente seguiu carreira militar, sendo em 1807 oficial no regimento real. Foi instrutor de recrutas no acampamento de Las Lomas.
Durante o processo de Independência do Chile se associou ao grupo patriota, mas não como soldado e sim diplomata, sendo representante do Chile perante a Junta de Buenos Aires em 1811. Em 1813 foi enviado a Inglaterra. Conheceu Manuel Belgrano, com o regresso a América, combatendo na campanha de Alto Peru. Em 1820 regressou ao Chile com o posto de Coronel e casado con Luisa Garmendia.
Participou na Expedição Libertadora do Peru sob as ordens de José de San Martín. Regressou em 1824 com o posto de Brigadeiro.
Em 12 de julho desse mesmo ano, foi nomeado Ministro do Interior e das Relações Exteriores, exercendo a função até 22 de Fevereiro de 1825. Ao abandonar o ministério, foi designado Ministro de Coquimbo.
Em 13 de fevereiro de 1827, foi eleito vice-presidente da república, sendo presidente Ramón Freire. Depois da renúncia deste em 5 de Maio, Pinto assumiu o governo do Chile.
Durante seu governo, promulgou-se a Constituição de 1828. Reeleito presidente, renunciou ao seu cargo. A disputa pela legitimidade do vice-presidente que incitou a revolução conservadora de 1829.
Depois da vitória dos conservadores, viu-se afastado da política e seus privilégios de General de Divisão foram retirados. Depois do casamento de sua filha Enriqueta com o general Manuel Bulnes, este o reintegrou ao exército, nomeando-lhe Conselheiro de Estado.
Em 1846, foi eleito Senador, reelegeu-se em 1855, alcançando a presidência do Senado.
Faleceu em Santiago em 18 de julho de 1858.
Seu filho Anibal Pinto Garmendia também foi presidente da república durante os anos de 1876 e 1881.
Referências
- ↑ «Francisco Antonio Pinto (1785-1858) - Memoria Chilena, Biblioteca Nacional de Chile». www.memoriachilena.gob.cl. Consultado em 4 de setembro de 2021
Precedido por Mariano Egaña |
Ministro do Interior e das Relações exteriores 1824-1825 |
Sucedido por Joaquín Campino Salamanca |
Precedido por Ramón Freire |
Vice-presidente do Chile 1827-1829 |
Sucedido por Francisco Ramón Vicuña Larraín |
Precedido por Francisco Ramón Vicuña Larraín |
Presidente do Chile 1827-1829 |
Sucedido por Francisco Ramón Vicuña Larraín |
Precedido por José Miguel Irarrázaval |
Presidente do Senado do Chile 1847-1849 |
Sucedido por Diego José Benavente |