Gilberto Azevedo

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Gilberto Azevedo

Gilberto Azevedo
Deputado federal pelo Pará
Período 1963-1969
Dados pessoais
Nascimento 30 de setembro de 1930
Belém, PA
Morte 27 de julho de 1988 (57 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Alma mater Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Partido PTB (1962–1965)
ARENA (1966–1979)
PDS (1980–1983)
PTB (1983–1988)
Profissão advogado, bancário

Gilberto Ronaldo Campelo de Azevedo, ou simplesmente Gilberto Azevedo, (Belém, 30 de setembro de 1930Rio de Janeiro, 27 de julho de 1988) foi um advogado, bancário e político brasileiro, outrora deputado federal pelo Pará.[1][2][3]

Dados biográficos[editar | editar código-fonte]

Filho de Gilberto Mendes de Araújo e Tomires Campelo de Azevedo. Advogado formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, trabalhou antes como bancário no Banco do Brasil. Primeiro suplente de deputado federal pelo PTB do Pará em 1962, exerceu o mandato sob convocação e depois efetivaram-no ante a cassação de Américo Silva pelo Ato Institucional Número Um baixado pelo Regime Militar de 1964.[4][5] Quando impuseram o bipartidarismo, migrou para a ARENA, o novo partido governista, sendo reeleito em 1966.[6][3]

Cassado pelo Ato Institucional Número Cinco em 30 de setembro de 1969, teve os direitos políticos suspensos por dez anos.[7][8][nota 1] No mesmo ano tornou-se representante comercial da Rede Globo.[1] Beneficiado pela Lei da Anistia sancionada em 28 de agosto de 1979 pelo presidente João Figueiredo,[9] ingressou no PDS no ano seguinte e em 1982 disputou, sem sucesso, outro mandato de deputado federal pelo Pará.[3] De volta ao Rio de Janeiro, retornou ao PTB em 1983 e beneficiou-se do acordo entre esta legenda e o PDS ao ser nomeado para o conselho de administração da Eletronorte.[2] Com a vitória da Nova República, foi chefe de gabinete de Rafael de Almeida Magalhães, ministro da Previdência Social no Governo José Sarney. Seu último cargo público foi o de assessor de assuntos políticos do governador do Rio de Janeiro, Moreira Franco.[2]

Notas

  1. No Pará, o Ato Institucional Número Cinco atingiu o MDB ao cassar o mandato e os direitos políticos de Hélio Gueiros. A mesma punição recaiu sobre a ARENA ao punir Gilberto Azevedo e o suplente, Epílogo de Campos. Note-se que o referido diploma proibia a convocação de substitutos para os parlamentares cassados.

Referências

  1. a b BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Gilberto Azevedo no CPDOC». Consultado em 30 de outubro de 2021 
  2. a b c BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Gilberto Azevedo». Consultado em 30 de outubro de 2021 
  3. a b c BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral do Pará. «Resultado das eleições gerais no Pará – 1945 a 2006». Consultado em 30 de outubro de 2021 
  4. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Américo Silva». Consultado em 30 de outubro de 2021 
  5. BRASIL. Presidência da República. «Ato Institucional Número Um de 09/04/1964». Consultado em 30 de outubro de 2021 
  6. BRASIL. Presidência da República. «Ato Institucional Número Dois de 27/10/1965». Consultado em 30 de outubro de 2021 
  7. BRASIL. Presidência da República. «Ato Institucional Número Cinco de 13/12/1968». Consultado em 30 de outubro de 2021 
  8. Redação (1 de outubro de 1969). «Govêrno (sic) cassa Cerdeira, Ludovico e mais seis. Matutina – Geral, p. 06». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 30 de outubro de 2021 
  9. BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 6.683 de 28/08/1979». Consultado em 30 de outubro de 2021