Guilherme Palmeira
Guilherme Palmeira | |
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Guilherme Palmeira | |
Deputado estadual Alagoas | |
Período | 1967-1979 |
Governador Alagoas | |
Período | 1979-1982 |
Antecessor(a) | Geraldo Melo |
Sucessor(a) | Teobaldo Barbosa |
Senador por Alagoas | |
Período | 1983-1988, 1991-1999 |
Prefeito Maceió | |
Período | 1989-1990 |
Antecessor(a) | Djalma Falcão |
Sucessor(a) | João Sampaio |
Dados pessoais | |
Nascimento | 25 de dezembro de 1938 (85 anos) Maceió, Alagoas |
Cônjuge | Susana Palmeira |
Partido | ARENA, PDS, PFL |
Profissão | advogado |
Guilherme Gracindo Soares Palmeira (Maceió, 25 de dezembro de 1938) é um advogado e político brasileiro natural de Alagoas onde foi governador entre 1979 e 1982, sendo o responsável pela nomeação de Fernando Collor como prefeito de Maceió, fato que levaria este último a iniciar uma trajetória que o levaria a ser eleito presidente da República num espaço de dez anos.
Biografia
Filho de Rui Soares Palmeira e Maria Gaby Gracindo. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1963, retornou ao seu estado, sendo eleito deputado estadual pela ARENA em 1966, 1970 e 1974, licenciado-se para ocupar a Secretaria de Indústria e Comércio no primeiro governo Divaldo Suruagy. Indicado governador de Alagoas em 1978, firmou um acordo para pacificar as correntes políticas arenistas, em especial a liderada pelo senador Arnon de Melo, que conseguiu a nomeação de seu filho, Fernando Collor, como prefeito de Maceió. Extinta a ARENA, Guilherme Palmeira ingressou no PDS e foi eleito senador em 1982 derrotando Teotônio Vilela, um dos próceres pela redemocratização do Brasil.
Eleitor de Tancredo Neves no Colégio Eleitoral em 1985, cerrou fileiras no PFL e foi eleito presidente nacional do partido em 1986, condição cumulativa com a de candidato ao governo de Alagoas sendo derrotado justamente por Fernando Collor, recém-filiado ao PMDB e adversário político nas disputas de outrora. Disposto a recuperar seu capital político foi eleito prefeito de Maceió em 1988, mandato ao qual renunciou em 1990 quando foi eleito para o seu segundo mandato como senador.
Em 1994 foi indicado candidato a vice-presidente na chapa de Fernando Henrique Cardoso pela coligação União, Trabalho e Progresso, e permaneceu nessa condição até agosto quando uma denúncia de favorecimento de uma empreiteira no Orçamento Geral da União resultou na substituição de seu nome pelo de Marco Maciel.
Candidato a reeleição em 1998, perdeu a vaga no Senado Federal para candidata do PT Heloísa Helena e, após tal revés, foi indicado ministro do Tribunal de Contas da União onde chegou ao cargo de vice-presidente, aposentando-se em 2008. Até hoje, é o único ministro do TCU aposentado que tem o aluguel de sua residência pago pela Casa.
Irmão de Vladimir Palmeira, destacado líder estudantil e férreo opositor do Regime Militar de 1964, e que foi eleito deputado federal pelo PT do Rio de Janeiro em 1986 e 1990, primo de José Thomaz Nonô e pai de Rui Palmeira, prefeito eleito de Maceió em 2012.
Precedido por Geraldo Melo |
Governador de Alagoas 1979–1982 |
Sucedido por Teobaldo Barbosa |
Precedido por Djalma Falcão |
Prefeito de Maceió 1989–1990 |
Sucedido por João Sampaio |
- Nascidos em 1938
- Alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro
- Governadores de Alagoas
- Senadores de Alagoas
- Deputados estaduais de Alagoas
- Prefeitos de Maceió
- Ministros do Tribunal de Contas da União
- Membros da Aliança Renovadora Nacional
- Membros do Partido Democrático Social
- Membros do Partido da Frente Liberal
- Senadores da Assembleia Nacional Constituinte de 1987–1988
- Naturais de Maceió