Hélio Luz

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Hélio Tavares Luz
Deputado Estadual do Rio de Janeiro
Período 1 de janeiro de 1999
até 6 de abril de 2002
Dados pessoais
Nascimento 3 de abril de 1946 (78 anos)
Porto Alegre, RS
Partido Partido dos Trabalhadores
Profissão Delegado

Hélio Tavares Luz (Porto Alegre, 3 de abril de 1946) é um político e delegado brasileiro. Foi delegado de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro e Deputado Estadual à Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro por apenas um mandato.

Trabalhou como escriturário do Banco do Brasil entre 1964 e 1973, período em que prestava assessoria jurídica voluntária aos movimentos sociais no Rio de Janeiro. Seduzido por uma jornada de trabalho amigável, que concedia quatro dias de folga para cada 24 horas trabalhadas, trocou a vida de bancário pela de policial.[1]

Foi chefe da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro de junho de 1995 a setembro de 1997, no governo Marcello Alencar (PSDB). No cargo, notabilizou-se pela prisão de alguns dos principais traficantes da cidade, entre eles Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, um dos líderes do Comando Vermelho (CV) - executado em 2002, em Bangu I, pelo grupo de Fernandinho Beira-Mar. Também na época em que Hélio Luz chefiava a Polícia Civil do Rio de Janeiro, foi feita a prisão do traficante Marcio Nepomucemo, o Marcinho VP, apontado como um dos líderes do tráfico no Complexo do Alemão. Sua gestão marcou também o início da redução do número de sequestros no Rio. Os casos chegaram a 108, em 1995, e caíram para 58, em 1997.

Hélio Luz foi eleito deputado estadual pelo PT em 1998 e exerceu apenas um mandato, quando resolveu abandonar a política (1999-2002).[2] Atualmente aposentado e afastado da vida pública, vive com a família em Porto Alegre, onde nasceu.[3]

Referências

  1. Vídeo: Notícias de uma Guerra Particular - Entrevista com Hélio Luz. Íntegra da entrevista com Hélio Luz, realizada em maio de 1997 para o documentário Notícias de uma Guerra Particular, de Kátia Lund e João Moreira Salles.
  2. Dados sobre todos os candidatos de 2010 e de eleições anteriores: Helio Tavares Luz (1998)
  3. 'Intervenção não pode se resumir a envio de capitão do mato à senzala do século 21', diz ex-chefe da Polícia Civil. Por Júlia Dias Carneiro. BBC Brasil, 27 fevereiro 2018.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Cid Benjamin, Hélio Luz: um xerife de esquerda. Contraponto, 1998.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]