Mónica Ojeda
Mónica Ojeda | |
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Ojeda en la FILSA 2018 | |
Nascimento | 17 de maio de 1988 (36 anos) Guaiaquil |
Residência | Madrid |
Cidadania | Equador |
Alma mater |
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Ocupação | escritora, romancista, poetisa, professora universitária |
Prêmios |
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Obras destacadas | La desfiguración Silva, Jawbone |
Religião | ateísmo |
Mónica Ojeda Franco (Guayaquil, 1988) é uma escritora equatoriana. Em 2017 foi incluída na lista Bogotá39-2017 como uma dos 39 melhores escritores latino-americanos de ficção menores de 40 anos.[1]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Nasceu em 1988 em Guayaquil, província de Guayas.[2] Realizou seus estudos superiores na Universidade Católica de Santiago de Guayaquil, onde obteve o título de licenciada em comunicação social com menção em literatura. Posteriormente realizou um mestrado em criação literária na Universitat Pompeu Fabra de Barcelona.[3]
Sua primeira novela, La desfiguración Silva, ganhou o Prémio ALBA Narrativa em sua edição de 2014.[4][5] O júri esteve presidido pelo escritor Abdón Ubidia e registou em sua decisão “o seguro nível de sua escritura e estilo, sua complexa e acabada narrativa; a utilização de linguagens que provem/provêm de diversas vertentes da arte contemporânea, e o aproveitamento de aforismos e recursos formais que se incorporam ao texto”. A obra foi editada pelo Fundo Cultural do Alba e apresentada na edição de 2015 da Feira Internacional do Livro de Cuba.[6]
Em 2015 obteve o Prémio Nacional Desembarco de Poesia Emergente pelo seu poema O ciclo das pedras, no qual explora a fragilidade da infância.[7][8]
Nefando, sua segunda novela, obteve em 2015 uma menção de honra do Prémio de Novela Curta Miguel Donoso Casal.[9] Em palavras Ojeda, Nefando explora "as experiências do corpo, experiências conflituosas em torno da sexualidade como um espaço não só de prazer, mas também de violência".[10] O livro foi publicado em 2016 pela editorial espanhola Candaya, e foi incluído como uma das dez obras representativas do chamado "novo boom de literatura latino-americana" pelo diário El País.[11][12] O escritor e crítico Alberto Olmos comentou a obra, qualificando-a como "uma novela brilhante" e que "demonstra tanto talento que teria que lhe perdoar qualquer tacticismo".[13]
Em janeiro de 2018 publicou a novela Mandíbula, em que retrata, de acordo com a autora, "o medo em suas diferentes formas".[14]
Obras[editar | editar código-fonte]
Novelas[editar | editar código-fonte]
- La desfiguración Silva (2015)
- Nefando (2016)
- Mandíbula (2018)
Poesia[editar | editar código-fonte]
- O ciclo das pedras (2015)
- História do leite (2019)
Contos[editar | editar código-fonte]
- Caninos (2017)[15]
Referências
- ↑ «Bogotá39-2017: presentan la lista de los 39 mejores escritores de ficción de América Latina menores de 40 años». BBC
- ↑ «El otro 'boom' latinoamericano es femenino». El País
- ↑ «Mónica Ojeda Franco». Revista Hogar
- ↑ «Escritora guayaquileña será premiada en Cuba». Expreso
- ↑ «En Cuba se premiará a escritora ecuatoriana Mónica Ojeda». El Universo
- ↑ «Ecuatoriana gana el premio Alba Narrativa en FIL cubana». El Telégrafo
- ↑ «Nefando: La literatura no puede distraerse con elefantes». El Telégrafo
- ↑ «Para Mónica Ojeda la poesía es una zona de desborde». El Comercio
- ↑ «Juan Pablo Castro ganó el concurso de novela corta Miguel Donoso Pareja». El Universo
- ↑ «"La literatura es un cigarrillo que quema la mano"». Heraldo de Aragón
- ↑ «Mónica Ojeda y su novela "Nefando": gritos de silencio». El Espectador
- ↑ «Los diez libros del otro 'boom' latinoamericano que tienes que leer». El País
- ↑ «'Nefando', el libro valiente que da más miedo (y asco) que una peli japonesa». El Confidencial
- ↑ «'Mandíbula' es una novela que explora lo femenino-monstruoso». El Comercio
- ↑ «Mónica Ojeda: 'Hay que llevar la escritura a la zona del tabú'». El Comercio