Margarida de Borgonha, Duquesa da Baviera

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Margarida de Borgonha
Condessa de Mortain
Margarida de Borgonha, Duquesa da Baviera
Duquesa da Baviera-Straubing
Reinado 13 de dezembro de 140431 de maio de 1417
Antecessor(a) Isabel Visconti
Sucessor(a) Isabel do Luxemburgo
Condessa de Hainaut, Holanda e Zelândia
Reinado 13 de dezembro de 140431 de maio de 1417
Predecessor(a) Margarida de Cleves
Sucessor(a) Isabel de Portugal
 
Nascimento outubro de 1374
Morte 8 de março de 1441 (66 anos)
  Le Quesnoy, Nord, França
Cônjuge Guilherme II
Descendência Jaqueline, Condessa de Hainaut
Casa Casa de Valois-Borgonha
Pai Filipe, o Audaz
Mãe Margarida III da Flandres

Margarida de Borgonha (em francês: Marguerite de Bourgogne; outubro de 1374Le Quesnoy, 8 de março de 1441) foi duquesa da Baviera como esposa do duque Guilherme II.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Foi a terceira criança e primeira filha dos nove filhos de Filipe, o Audaz, e Margarida II, condessa de Flandres.[2] Seu pai usou os casamentos de seus filhos para atingir suas metas de longo alcance. Em consonância com esta estratégia, Margarida e seu irmão João foram casados em um matrimônio duplo com Guilherme da Baviera e sua irmã Margarida. Este casamento, celebrado em 12 de abril de 1385 em Cambrai, teria mais tarde influenciar na união de Hainaut e Holanda com Borgonha e Flandres, como realizado pelo sobrinho de Margarida, Felipe, o Bom.[3]

Margarida exerceu muita influência política durante o reinado de seu marido: Guilherme governou Holanda e Hainaut, mas preferiu Holanda e passou a maior parte de seu reinado lá. Assim sua esposa foi governando Hainaut em seu nome.

Após 16 anos de casamento sem filhos, deu à luz uma filha, Jaqueline, em 16 de agosto de 1401. Sua posição política aumentou na década de 1410, quando foi concedido várias cidades e castelos como seus feudos pessoais.

Guilherme morreu em 1417 de uma mordida de cão. Embora ele e Margarida tentaram garantir que a sua filha herdaria todas as suas terras, uma guerra de sucessão eclodiu após a sua morte. Jaqueline viria a herdar Hainaut, Holanda, e Zelândia, mas não a Bavaria. Durante o reinado de sua filha, Margarida esteve envolvida em vários atos políticos. Preferia o Castelo de Le Quesnoy como sua residência, que também era seu feudo pessoal. Morreu em Le Quesnoy em 08 de março de 1441, tendo sobrevivido a sua filha sem filhos.[4]

Ancestrais[editar | editar código-fonte]

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Referências

  1. Vaughan, Richard. Philip the Good: The Apogee of Burgundy, Volume 3. Martlesham, RU: Boydell Press, 2002. pp. 439. ISBN 0851159176
  2. Vaughan, Richard. Philip the Bold: The Formation of the Burgundian State, Volume 1. Martlesham, RU: Boydell Press, 2002. pp. 86. ISBN 085115915X
  3. Smedley, Edward. The History of France: From the Final Partition of the Empire of Charlemagne, A.D. 843, to the Peace of Cambray. Baldwin and Cradock, 1836. pp. 244.
  4. Mueller, Steven. The Wittelsbach Dynasty. Brookfield, IL: Waldmann Press, 2007. pp. 30. ISBN 0970257635