Miguel Galvão Teles

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Miguel Galvão Teles
Nascimento 4 de outubro de 1939
Porto
Morte 23 de janeiro de 2015
Lisboa
Cidadania Portugal
Alma mater
Ocupação advogado, político
Prêmios
  • Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo
  • Grã-Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique

Miguel António Monteiro Galvão Teles GCCGCIH (Porto, Foz do Douro, 4 de outubro de 1939Lisboa, 23 de janeiro de 2015) foi um advogado português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho do professor Inocêncio Galvão Teles[1] e de sua mulher Isabel Maria de Mendonça Monteiro, irmão mais velho de Luís Galvão Teles e meio-primo-tio em primeiro grau e primo em segundo grau do general Carlos Galvão de Melo.

Licenciou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (recebendo o Prémio Gulbenkian de Ciências Político-Económicas, em 1959), e concluiu o mestrado em Ciências Histórico-Jurídicas (Prémio Gulbenkian de Ciências Histórico-Jurídicas, em 1961)[1]. O seu nome encontra-se na lista de colaboradores da revista académica Quadrante [2] (1958-1962). Assistente da Faculdade de Direito de Lisboa, a partir de 1963, seria encarregado da regência de Direito Constitucional, entre 1968 e 1973, e, novamente, entre 1976 e 1978[1].

Foi um notável advogado. Juntamente com Jorge Sampaio e Júlio Castro Caldas ingressou numa sociedade fundada por José Vera Jardim, Jorge Santos e José Macedo e Cunha[1] (atual Jardim, Sampaio, Caldas & Associados). A seguir, na década de 1980, criou a Miguel Galvão Teles, João Soares da Silva & Associados, que em 2004, num processo de fusão, deu origem à Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados[1].

Membro e dirigente da Juventude Universitária Católica[1], mais tarde filiado no Partido Socialista, que abandonou para ajudar na fundação do Partido Renovador Democrático, Miguel Galvão Teles integrou o Conselho de Estado, por nomeação do Presidente da República Ramalho Eanes, entre 1982 e 1986.

Foi, ainda, presidente da Assembleia-Geral do Sporting Clube de Portugal, entre 1994 e 2006[1].

Condecorações[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f g José Pedro Castanheira e Manuela Goucha Soares (24 de janeiro de 2015). «Miguel Galvão Teles. Morreu o advogado brilhante que jogava bem à bola». Expresso. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  2. Ana Cabrera. «Ficha histórica:Quadrante – a revolta de uma elite perante a crise da universidade» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 30 de março de 2015 
  3. a b «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Miguel António Monteiro Galvão Teles". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 12 de fevereiro de 2015 
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