Plínio Croce

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Plínio Croce
Nascimento 21 de janeiro de 1921
Tietê, SP, Brasil
Morte 1 de maio de 1984 (63 anos)
São Paulo, SP, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Escola de Engenharia Mackenzie
Movimento Moderno-Escola Paulista

Plínio Croce (Tietê, 21 de janeiro de 1921São Paulo, 1 de maio de 1984) foi um arquiteto, urbanista e professor universitário brasileiro.

Tendo a monumentalização dos espaços como principal motivador de seus trabalhos, Plínio realizou projetos que visavam obras públicas e grandes edifícios. Foi professor da Universidade de São Paulo.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Plínio nasceu na cidade de Tietê, em 1921. Era filho dos imigrantes italianos Luigi Croce e Rosa Luchesi. Mudou-se para a capital paulista ainda na adolescência e ingressou no curso de engenharia da Escola de Engenharia Mackenzie cerca de cinco anos antes da abertura do curso de Arquitetura na mesma instituição, graduando-se em 1946.[1]

Nos anos seguintes, trabalhou em várias empresas como a Regis & Augustinis, Monteiro Machado e Raymond Loewy Associates até fundar seu escritório de arquitetura, em 1949. Em 1950, associou-se ao arquiteto Roberto Aflalo (1926-1992). Plínio teve participação ativa no movimento de consolidação da profissão da arquitetura na cidade de São Paulo. Foi segundo-secretário no departamento paulista do Instituto de Arquitetos do Brasil, fundado em 1943. Foi professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo desde sua fundação em 1948. Inicialmente como professor-assistente na disciplina de grandes composições, continuou até o fim da vida, já com o cargo de professor titular.[1]

Junto de Roberto Aflalo, Miguel Forte (1915-2002), Jacob Ruchti (1917-1974), Carlos Barjas Millan (1927-1964) e Y Hwa Chen, abriu a loja Branco & Preto (1952-1970), pioneira na criação e execução de móveis modernos na capital. Em 1962, o arquiteto italiano Gian Carlo Gasperini entrou para a sociedade no escritório de Croce e Aflalo. Plínio tinha acabado de ganhar o concurso internacional para o edifício Peugeot, em Buenos Aires, entre 226 equipes participantes. O prédio, infelizmente, nunca foi construído.[1]

Existem poucas obras de Plínio Croce, que costumava assinar projetos em parceria com seus sócios. Um dos projetos mais conhecidos do escritório é o da sede do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.[2] Croce, Aflalo & Gasperini tornou-se um dos maiores escritórios de arquitetura do país. Nele Plínio Croce trabalharia até o fim da vida. O escritório ainda existe com o nome Aflalo & Gasperini.[3][4]

Morte[editar | editar código-fonte]

Plínio Croce morreu em 1 de maio de 1984, na capital paulista, aos 63 anos.[1]

Homenagem[editar | editar código-fonte]

A Praça Arquiteto Plínio Croce, no Butantã, é em sua homenagem.[5]

Referências

  1. a b c d «Plínio Croce». Itaú Cultural. Consultado em 23 de março de 2022 
  2. «Edifício do Tribunal de Contas em SP é exemplo de arquitetura brutalista». Blog da Arquitetura. Consultado em 23 de março de 2022 
  3. «Aos 93 anos, Gian Carlo Gasperini se despede da comunidade arquitetônica». Revista Projeto. 16 de julho de 2020. Consultado em 23 de março de 2022 
  4. ACAYABA, Marlene Milan (1994). Branco & Preto: uma história de design brasileiro nos anos 50. São Paulo: Instituto Lina Bo e P. M. Bardi. 120 páginas. ISBN 978-8585751012 
  5. «Praça Arquiteto Plínio Croce». Dicionário de Ruas de São Paulo. Consultado em 23 de março de 2022