Poison the Well

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Poison The Well
Informação geral
Origem Miami, Flórida
País Estados Unidos
Gênero(s) Metalcore

post-hardcore

Período em atividade 1997 - 2010, 2015, 2016, 2020 - presente (esporadicamente)
Gravadora(s) Ohev Records, Good Life Recordings, Trustkill Records, Undecided Records, Atlantic Records, Ferret Records
Integrantes Ryan Primack
Chris A. Hornbrook
Jeffrey Moreira
Bradley Grace
Ex-integrantes Bradley Clifford
Aryeh Lehrer
Andrew Abramowitz
Jeronimo Gomez
Shane Halpern
Russ Saunders
Jose Martinez
Derek Miller
Duane Hosein
Alan Landsman
Iano Dovi
Steve Looker
Geoff Bergman
Jason Boyer
Ben Brown

Poison The Well é uma banda estadunidense de pós-hardcore formada em 1997 em Miami, Estados Unidos.

História[editar | editar código-fonte]

Formação, EP de estréia e The Opposite of December (1997-2000)[editar | editar código-fonte]

A banda originalmente chamava-se "An Acre Lost", montada pelo cantor Aryeh Lehrer e o guitarrista Ryan Primack.[1] Durante os primeiros anos a banda tinha dois vocalistas, Lehrer e Duane Hosein (que saiu para montar o "A Jealousy Issue"). Com essa formação gravaram material para seu primeiro lançamento, um split com a banda do sul da Florida "Promisse No Tomorrow". Depois desse álbum eles mudam o nome para Poison The Well, aconcelhados pelo público. A banda lança então o primeiro material com o novo nome, "Distance Only Makes the Heart Grow Fonder" em 1998. O disco chamou atenção da gravadora "Trustkill Records" que assinou um contrato de alguns discos com eles. Depois de Lehrer e Hosein sairem, Jeffrey Moreira então tornou-se o vocalista da banda e com essa formação solidificada a banda lança "The Opposite of December... A Season of Separation" em 1999, Citado como um dos maiores discos de hardcore de todos os tempos.

Tears from the Red (2001-2003)[editar | editar código-fonte]

Tears from the Red foi um disco de transição para a banda. Mudaram o tradicional metalcore (que ajudaram a estabelecer e criar) do primeiro álbum para um som mais melódico e maior dedicação às letras. As gravações foram feitas no "Studio 13" em Pompano Beach, Florida por seis mil dólares. A banda queria fazer um disco com mais melodia mas que se mantivesse extremamente pesado. Depois que terminaram as gravações a banda começou a excursionar pelos EUA e Canadá juntamente com Hatebreed, Kittie, Killswitch Engage, Unearth, Eighteen Visions entre outras.

You Come Before You (2003-2005)[editar | editar código-fonte]

O sucesso do disco anterior, "Tears from the Red" e os muitos concertos que fizeram chamaram a atenção das grandes gravadoras, que haviam começado a se interessar por bandas de hardcore nessa época. Eles assinam agora com a Atlantic Records, em 2002 e começam a escrever o seu terceiro álbum de estúdio, "You Come Before You".

A banda queria continuar a evolução sonora e sentiram que precisavam de uma equipe que entendesse onde eles queriam chegar, então foram gravar com os produtores suecos Pelle Henricsson e Eskil Lövström. Ambos haviam trabalhado com muitas bandas influentes do meio para o fim dos anos 90, incluindo os aclamados discos "Songs to Fan the Flames of Discontent" e "The Shape of Punk to Come" da banda também sueca, Refused. As primeiras gravações ocorreram em Van Nuys, Califórnia no estúdio "Sound City" e o resto foi gravado em Uma, Suécia, no estúdio "Tonteknik Recording AB" Depois de pronto a banda excursionou por um ano e meio, passando pelo Japão, Austrália, Nova Zelândia e Europa. Ao fim disso muitos integrantes estavam desgastados e incertos se queriam continuar com o Poison The Well.

Versions (2005-2008)[editar | editar código-fonte]

Por conta do sucesso razoável e a excursão exaustiva, alguns membros deixaram a banda. Em 2004 o guitarrista Derek Miller que faz parte de todos os discos lançados e compunha a maioria das músicas anuncia que vai sair. O material que estava sendo escrito para o próximo álbum acabou sendo jogado fora e os três integrantes remanescentes ficaram um tempo pensando no que fazer. Acabaram por decidir convidar o guitarrista Jason Boyer para substituí-lo e começaram a pensar no novo material que acabaria por se tornar o disco Versions.

Depois de ficarem meses compondo eles resolvem que é hora de gravar em 2005 e chamam os mesmos produtores Pelle Henricsson e Eskil Lövström que haviam trabalhado no anterior. Novamente foi gravado em Uma, Suécia em três seções que resultaram no disco e no EP, "I/III / II/III / III/III" que saiu também em 2009. Depois de duas seções de gravação a banda se desentende com a Atlantic Records por "diferenças criativas" que na gravação anterior não existiram. A gravadora concordou com o rompimento deles.

Apesar de não ter gravadora, eles tornaram a compor material novo para a terceira e última seção de gravações. Carl Serverson da gravadora independente Ferret Music, que era amigo e fã da banda, demonstrou interesse em assinar com eles. Assinaram no fim de 2006 e partiram novamente para a Suécia a fim de terminar o disco, que foi lançado em abril de 2007. Neste disco foram usados instrumentos que não haviam usado antes como: Bandolim, banjo, slide guitar e trompa.

The Tropic Rot e a pausa (2009-2010)[editar | editar código-fonte]

O processo de composição começou poucas semanas após o fim da excursão do disco Versions acabar. Queriam fazer algo mais focado na musicalidade e com uma sonoridade maior. Então compuseram o disco inteiro em quatro meses e meio em um bar na West Palm Beach, Florida. Estava programado para o produtor ser J. Robbins, que cancelou por uma emergência familiar O novo escolhido foi Steve Evetts e queriam começar o mais rápido possível. As gravações foram feitas na "Castle Oaks Production" e "The Candy Shop". O lançamento ocorreu em julho de 2009, pela Ferret Music. Na primeira semana após o lançamento, o disco apareceu na posição 180 da Billboard.

Enquanto excursionavam com Billy Talent em setembro de 2009 em Detroit foram roubados. A banda estava dormindo no hotel quando ladrões levaram a van e o trailer onde estava toda sua aparelhagem musical, material para venda, roupas e pertences. Pararam por uns dias e compraram uma nova van e equipamento provisório, além de começar a produzir camisetas para arrecadar dinheiro para comprar novos equipamentos. As camisetas tinham detalhes dos equipamentos roubados incluindo os números de série das guitarras e amplificadores.

Dia 14 de julho de 2010 eles anunciam que vão parar para explorar outros interesses. Desde então, o baterista Chris Hornbrook está tocando com o grupo de música eletrônica "Big Black Delta" e a banda de hardcore de Nova Jersey, Senses Fail. Bem como Ryan Primack que ainda está envolvido na música, trabalhando com seu ex-colega de banda, Derek Miller, na banda "Sleigh Bells" como gerente de produção e é o segundo guitarrista nas apresentações.

Discografia[editar | editar código-fonte]

  • Distance Only Makes the Heart Grow Fonder (EP) (1998)
  • The Opposite of December…A Season of Separation (1999)
  • Tear From the Red (2002)
  • You Come Before You (2003)
  • Versions (2007)
  • I/III II/III III/III (EP) (2008)
  • The Tropic Rot (2009)

Referências

  1. All Music. «Poison the Well - Biography by Ryan Downey». Consultado em 30 de junho de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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