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Meca (em árabe: مكة, lit. 'Makka'; por inteiro: مكة المكرمة, Makka ou Makka al-Mukarrama, "Meca, a Honrada") é uma cidade da Arábia Saudita considerada a mais sagrada no mundo para os muçulmanos, situada na província homônima.

A tradição islâmica atribui sua fundação aos descendentes de Ismael. No século VII, o profeta islâmico Maomé proclamou o Islã na cidade que era, então, um importante centro comercial. Após 966, Meca passou a ser governada por xarifes locais. Com o fim da autoridade do Império Otomano sobre a região, em 1916, os governantes locais fundaram o Reino Hachemita do Hejaz. O reino, inclusive Meca, foi absorvido pela dinastia saudita em 1925. Durante o período moderno, a cidade vivenciou uma expansão colossal, tanto em termos de tamanho quanto de infraestrutura.

Meca é considerada a cidade mais sagrada para a religião islâmica, e seus adeptos costumam orar voltados para ela. Anualmente mais de 13 milhões de muçulmanos a visitam, incluindo os milhões que realizam a peregrinação conhecida como Haje. Como decorrência disto, Meca se tornou uma das cidades mais cosmopolitas e diversificadas do mundo islâmico. A entrada na cidade, no entanto, é proibida a pessoas que não sejam muçulmanas.




A Arábia Saudita não é conhecida por ter um programa de armas nucleares. Do ponto de vista oficial e público, a Arábia Saudita tem sido um oponente de armas nucleares no Oriente Médio, tendo assinado o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, e é um membro da coalizão de países exigindo uma Zona Livre de Armas Nucleares no Oriente Médio. Estudos de proliferação nuclear não identificaram a Arábia Saudita como um país de preocupação.

No entanto, ao longo dos anos tem havido relatos da mídia e de intenções da Arábia Saudita para comprar uma arma nuclear a partir de uma fonte externa. Em 2003, um documento estratégico que vazou definiu três opções possíveis para o governo Saudita: para adquirir um elemento de dissuasão nuclear, para aliar-se com e tornar-se protegido por uma nação nuclear existente, ou para tentar chegar a um acordo em ter uma zona livre de armas nucleares no Oriente Médio. Autoridades da ONU e especialistas em armas sugeriram este comentário foi motivado por um distanciamento das relações com os Estados Unidos, as preocupações com o programa nuclear do Irã, e a falta de pressão internacional sobre Israel a desistir de suas armas nucleares.




A unificação da Arábia Saudita foi um processo pelo qual as várias tribos, xerifados e emirados da maior parte da Península Arábica foram consolidados sob o controle da Casa de Saud (ou Al Saud) entre 1902 e 1932, quando o moderno Reino da Arábia Saudita foi proclamado. Realizado sob o carismático Abdul Aziz Ibn Saud, esse processo criou o que é por vezes referido como o Terceiro Estado Saudita, para diferenciá-lo do primeiro e do segundo estados que existiam sob clã Al Saud.

Os Al Saud estavam em exílio no Kuwait desde 1893 após a desintegração do Segundo Estado Saudita e a ascensão de Jabal Xamar sob o clã Arraxide. Em 1902, Ibn Saud recapturou Riade, a antiga capital da dinastia Al Saud. Ele passou a dominar o restante de Négede, Predefinição:Ila, Jabal Xamar, Asir e Hejaz (localização das cidades sagradas muçulmanas de Meca e Medina) entre 1913 e 1926. O governo resultante foi chamado o Reino do Hejaz e Négede em 1927, até que se consolidou Alhaça e Catife para o Reino da Arábia Saudita, em 1932.




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