Queijada de Sintra

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País de origem das queijadas de Sintra.

A queijada de Sintra é um doce em formato de tarte feito de queijo fresco, açúcar, farinha, ovos, canela e recheado numa massa crocante feita de farinha, ovos, manteiga, água e um pouco de sal. Dependendo do gosto, pode ainda levar uma raspa de limão.[1] É uma iguaria de origem portuguesa, mais concretamente, como o próprio nome indica, de Sintra.[2]

História[editar | editar código-fonte]

A origem da queijada de Sintra remete para a época medieval do século XIII, no reinado de D. Sancho II. Até a meio do século XVIII, as queijadas eram de fabrico caseiro e eram usadas como forma de pagamento de acordo com Tude de Sousa que refere documentos arquivados na Torre do Tombo que testemunham a utilização das queijadas para esse efeito.[3][4] Sintra possuía de grandes e excelentes pastagens e de um excesso de queijo fresco, sendo usado para o fabrico deste doce.[5] A sua industrialização apenas começou no século XIX.

As queijadas são provavelmente o doce mais antigo da gastronomia sintrense, eternizada na literatura portuguesa no famoso livro de Eça de Queirós, Os Maias.[6]

Prémios[editar | editar código-fonte]

As queijadas de Sintra foram premiadas nas Exposições Regionais de Sintra e Oeiras, em 1926, 1929 e 1936.[7]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Queijadas de Sintra - Receitas e Menus ©». www.receitasemenus.net. Consultado em 16 de janeiro de 2024 
  2. Boro, Rafael (5 de agosto de 2015). «21 doces portugueses que você PRECISA experimentar». Cultuga. Consultado em 16 de janeiro de 2024 
  3. Taurino, João. «Queijadas de Sintra - Visit Sintra». visitsintra.travel (em inglês). Consultado em 16 de janeiro de 2024 
  4. «QUEIJADAS DE SINTRA: A HISTÓRIA DE UM DOCE REGIONAL». livraria.ler.com.gosto. Consultado em 16 de janeiro de 2024 
  5. «Queijadas da Casa Piriquita - Pacote de 6 unidades». Piriquita Online. Consultado em 16 de janeiro de 2024 
  6. sk_admin (2 de agosto de 2022). «Origem das queijadas». Regidoce. Consultado em 16 de janeiro de 2024 
  7. Fernandes, Daniel. «Produtos Tradicionais Portugueses». Produtos Tradicionais Portugueses. Consultado em 16 de janeiro de 2024