Rodolfo Coelho Cavalcante

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Rodolfo Coelho Cavalcante (Rio Largo, 1919Salvador da Bahia, 1987) foi um cordelista e editor de folhetos populares brasileiro.[1]

Aos 13 anos de idade deixou a casa paterna e percorreu todo o interior dos estados de Alagoas, Sergipe, Ceará, Piauí e Maranhão como propagandista, palhaço de circo e camelô. Fixando-se em Salvador desde 1945, escreveu suas histórias em versos e militou no jornalismo. Era membro fundador da Associação de Imprensa Periódica da Bahia e filiado à Associação Baiana de Imprensa. Trovador entusiasta, fundou A voz do trovador e O trovador e Brasil poético, órgãos do movimento trovadoresco.[1]

Idealizou e realizou muitos movimentos visando à união dos cantadores. Em julho de 1955, com Manuel d'Almeida Filho e outros expoentes da poesia popular, realizou o 1º Congresso Nacional de Trovadores e Violeiros,[2] ocasião em que foi fundada a Associação Nacional de Trovadores e Violeiros, hoje Grêmio Brasileiro de Trovadores, com sede em Salvador.Sua obra é extensa e das mais variadas.

Morreu atropelado em frente à casa em que residia no bairro da Liberdade, em Salvador.

Obra[editar | editar código-fonte]

Folhetos lançados pela Editora Luzeiro[editar | editar código-fonte]

  • A chegada de Lampião no céu
  • ABC dos namorados, do amor, do beijo, da dança
  • História do príncipe formoso
  • O mundo vai se acabar
  • Quem ama mulher casada não tem a vida segura

Outros títulos de destaque[editar | editar código-fonte]

  • A moça que bateu na mãe e virou cachorra
  • ABC do Carnaval
  • ABC da macumba
  • O drama do comandante

Referências

  1. a b «BIOGRAFIA : Rodolfo Coelho Cavalcanti .:. Cordel». www.casaruibarbosa.gov.br. Consultado em 28 de julho de 2019 
  2. Curran, Mark J. (1998). História do Brasil em cordel. [S.l.]: EdUSP. p. 148. ISBN 9788531404061