Roque Aras

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Roque Aras
Roque Aras
Roque Aras
Deputado federal pela Bahia
Período 1º de fevereiro de 1979
1º de fevereiro de 1983
Deputado estadual pela Bahia
Período 1º de fevereiro de 1975
1º de fevereiro de 1979
Vereador de Feira de Santana
Período 31 de janeiro de 1971
31 de janeiro de 1975
Dados pessoais
Nascimento 26 de abril de 1932
Monte Santo, BA
Morte 28 de fevereiro de 2023 (90 anos)
Salvador, BA
Progenitores Mãe: Maria Ferreira Aras
Pai: José Aras
Cônjuge Zenaide Freitas Aras
Filhos(as) Augusto Aras, Lina Maria, Roque Aras Júnior, Wanessa e Viviane
Partido MDB (1966-1979)
PTB (1980)
PMDB (1980-1986)
PT (1986-2000)
PV (2000-2023)
Profissão advogado

Roque Aras (Monte Santo, 26 de abril de 1932Salvador, 28 de fevereiro de 2023) foi um advogado e político brasileiro. Foi deputado federal pela Bahia.[1][2]

Dados biográficos[editar | editar código-fonte]

Filho de José Soares Ferreira Aras e Maria Ferreira Aras.[1] Gerente e inspetor do Banco Econômico antes de formar-se advogado pela Universidade Católica do Salvador em 1962, trabalhou em Feira de Santana como secretário municipal na gestão do prefeito Francisco Pinto e a seguir exerceu o cargo de juiz do trabalho na respectiva comarca.[3]

Membro da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil, ingressou no MDB após a instauração do Regime Militar de 1964 e por esta legenda foi eleito vereador em Feira de Santana nos anos de 1970 e 1972. Em 1974 foi eleito deputado estadual e no ano seguinte ascendeu à presidência do diretório estadual do MDB, cargo que ocupou até 1978 quando elegeu-se deputado federal.[4][2][nota 1] Em 1979 o governo do presidente João Figueiredo restaurou o pluripartidarismo e Roque Aras ingressou no PTB em respeito à liderança política de Leonel Brizola, mas logo migrou para o PMDB onde disputou a reeleição em 1982, mas não obteve êxito.

Em nova mudança partidária, ingressou no PT como candidato a senador em 1986 e a prefeito de Feira de Santana em 1988, mas não se elegeu em nenhuma das disputas. No segundo mandato de João Durval Carneiro como prefeito de Feira de Santana, retornou ao cargo de secretário municipal depois trabalhou junto à Advocacia Geral da União (1996-2001) e foi presidente da Fundação Cidadania e Iniciativa Popular (FUNCIP).[3][nota 2]

Pai de Augusto Aras, nomeado procurador-geral da República no governo Jair Bolsonaro em 26 de setembro de 2019.[5][6]

Faleceu em Salvador na data de 28/02/2023, aos 90 anos, sem revelação da causa da morte, a confirmação foi dada pela OAB-BA e por familiares. Seu sepultamento ocorreu no Cemitério do Campo Santo em Salvador.[7]

Notas

  1. Conforme o Repositório de Dados Eleitorais do TSE, Roque Aras foi eleito deputado estadual com 12.476 votos em 1974 e eleito deputado federal com 18.918 votos em 1978.
  2. João Durval foi eleito prefeito de Feira de Santana pela segunda vez em outubro de 1992 e renunciou ao mandato em abril de 1994.

Referências

  1. a b BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Augusto Aras no CPDOC». Consultado em 1º de janeiro de 2019 
  2. a b BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Roque Aras». Consultado em 6 de setembro de 2019 
  3. a b BRASIL. Assembleia Legislativa da Bahia. «Biografia do deputado Roque Aras». Consultado em 6 de setembro de 2019 
  4. BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 6 de setembro de 2019 
  5. Guilherme Mazui; Lucas Salomão (26 de setembro de 2019). «Augusto Aras toma posse, diz que atuará com "independência" e pautará gestão no diálogo». g1.globo.com. G1 Brasília. Consultado em 17 de fevereiro de 2023 
  6. Gabriela Coelho; Teo Cury; Rafaela Lara (23 de setembro de 2021). «Ao tomar posse, Aras prega união do Judiciário e respeito à Constituição Federal». cnnbrasil.com. CNN Brasil. Consultado em 17 de fevereiro de 2023 
  7. https://oab-ba.org.br/noticia/oab-ba-lamenta-falecimento-de-roque-aras