S Tamoio (S-31)

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S Tamoio (S-31)
S Tamoio (S-31)
S Tamoio navegando na Baía de Guanabara com o Pão de Açucar ao fundo.
   Bandeira da marinha que serviu
Operador  Marinha do Brasil
Fabricante Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ)
Homônimo Povos indígenas do Brasil Tamoios
Batimento de quilha 15 de julho de 1986 [1]
Lançamento 18 de novembro de 1993
Comissionamento 17 de julho de 1995
Descomissionamento 14 de setembro de 2023 [2]
Comandante(s) Marcio Claudio Bomfim Oliveira
Estado Descomissionado
Características gerais
Classe Classe "Tupi" (IKL 209 1400)
Deslocamento 1 150 t (padrão), 1 440 t (imerso)
Comprimento 61,2 m
Boca 6,2 m
Calado 5,5 m
Propulsão um motor elétrico de propulsão, quatro MCPs MTU396, 480 elementos de bateria Saturnia 31DD16
Velocidade 11 kn (20,4 km/h) na superfície, 21,5 kn (39,8 km/h) imerso.
Autonomia 10 000 milhas náuticas e 50 dias de autonomia
Profundidade 250 m (máximo)
Armamento 8 tubos lançadores de torpedos, capacidade para 16 torpedos Mark 24 Tigerfish.
Tripulação 36 homens

O S Tamoio (S-31) é um submarino da Classe Tupi que serviu a Marinha do Brasil de 1995 a 2023.[3]

Foi construído no estaleiro Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, tendo sido lançado ao mar em 18 de novembro de 1993. Foi incorporado à armada em 17 de julho de 1995 e descomissionado em 14 de setembro de 2023.

Projeto[editar | editar código-fonte]

S Tamoio (S-31) em 2009.

Foi o primeiro submarino da Marinha brasileira construído dentro da estratégia de aquisição do domínio completo do ciclo "Projeto, Construção e Reparação" desses meios, sendo o primeiro a ser construido no Brasil.

Baseado no projeto alemão do IKL-209 da HDW (Howaldtswerke Deutsche Werft), que originou no Brasil a Classe Tupi.

Origem do nome[editar | editar código-fonte]

O submarino Tamoio foi o terceiro navio e o segundo submarino a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao povo indígena Tamoios. Este povo, hoje extinto, habitava as margens dos rios São Francisco, em Minas Gerais e Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro.

Os outros barcos com o mesmo nome foram o cruzador torpedeiro Tamoyo (1895) e o submarino S Tamoyo (S-13) (1936).[1]

Operação[editar | editar código-fonte]

O S Tamoio (S-31) integrava a Força de Submarinos da Marinha do Brasil, juntamente com outros três submarinos da classe Tupi, um da classe Tikuna e um da Classe Riachuelo.[4]

O último Período de Manutenção Geral (PMG) do navio ocorreu no final de 2014 no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, procedimento que era repetido a cada seis anos.[4][5]

Em 1996, o Tamoio, em um exercício de tiro, afundou o casco do contratorpedeiro Marcilio Dias com um torpedo Mark 24 Tigerfish.[1]

O S Tamoio (S-31) foi baixado do serviço ativo da Armada pela Manha do Brasil, no dia 14 de setembro de 2023.[2]

Referências

  1. a b c «S Tamoio - S 31 Classe Tupi/IKL 209.». Navios de Guerra Brasileiros. Consultado em 22 de março de 2015 
  2. a b Wiltgen, Guilherme (14 de setembro de 2023). «Marinha dá baixa no Submarino 'Tamoio' (S 31)». Defesa Aérea & Naval. Consultado em 14 de setembro de 2023 
  3. «Marinha dá baixa no Submarino 'Tamoio' (S 31)». Defesa Aérea & Naval. 14 de setembro de 2023. Consultado em 18 de setembro de 2023 
  4. a b «Submarino Tamoio entra em novo período de manutenção». Ministério da Defesa, Governo do Brasil. Consultado em 21 de março de 2015 
  5. Luiz Padilha. «AMRJ realiza manobra de "Load-In" com o Submarino 'Tamoio' (S-31)». Sindicato Nacios das Indústrias de Material de Defesa. Consultado em 21 de março de 2015 

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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