Santa Helena Construtora

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Santa Helena Construtora
Santa Helena Construtora
Razão social Santa Helena S.A. Incorporações e Construções
sociedade anônima
Atividade construção civil
Fundação 28 de julho de 1975 (48 anos)
Fundador(es) Antônio Carlos Magalhães
Sede Salvador, BA
Proprietário(s) Rede Bahia
Presidente Luiz Fernando Larangeira
Pessoas-chave Ivan Pedro Santos (diretor)
Paulo Roberto Freire (diretor)
Empregados 698 (2014)[1]
Certificação ISO 9001
Faturamento R$ 15 a 20 milhões[2]
Website oficial santahelenaconstrutora.com.br

Santa Helena Construtora é uma empresa brasileira do setor de edificações sediada em Salvador, capital do estado da Bahia. Pertence à Rede Bahia. Segundo dados do início do século XXI, já posuiu faturamento médio anual entre 15 e 20 milhões de reais.[2] Entre os empreendimentos realizados, destaca-se o arranha-céu Mansão Margarida Costa Pinto, no Corredor da Vitória,[3] que é o segundo prédio mais alto da capital baiana, com 154 metros.[4]

História[editar | editar código-fonte]

A Santa Helena foi criada em 28 de julho de 1975 por Antônio Carlos Magalhães (ACM), atuando como uma incorporadora.[5] Foi a primeira empresa de propriedade da Família Magalhães. Luís Eduardo Magalhães, filho do fundador, foi o primeiro presidente do Conselho de Administração da empresa, de 1973 a 1975,[6] enquanto Félix Mendonça, engenheiro civil e ex-deputado estadual pelo ARENA, ocupou o cargo de engenheiro de produção de 1972 a 1975. Em 1982, a Santa Helena passou a atuar também como construtora.[5]

Em julho de 1999, uma reportagem publicada na revista IstoÉ afirmou que a Santa Helena Construtora teria sido fruto da "ajuda de um empréstimo a juros módicos liberado pelo banqueiro Ângelo Calmon de Sá", então administrador do Banco Econômico, durante um período de "meteórica experiência empresarial" de ACM durante a década de 1970.[7]

Em junho de 2000, a Santa Helena Construtora tornou-se uma das três primeiras empresas baianas do subsetor de edificações da indústria da construção civil a conquistar a certificação de gestão da qualidade total ISO 9002, concedido pela Organização Internacional para Padronização.[2]

Após a morte de ACM, ocorrida em 20 de julho de 2007, a imobiliária e incorporadora, junto a outros patrimônios da herança deixada por ele, foram objeto de conflito judicial entre sua filha Tereza Mata Pires (e o marido César Mata Pires, dono da construtora OAS) e outros familiares (a viúva Arlete Maron Magalhães, Antônio Carlos Magalhães Júnior e os filhos do falecido Luís Eduardo Magalhães).[8]

Empreendimentos[editar | editar código-fonte]

A Santa Helena Construtora foi responsável pela construção, dentre outros, dos seguintes empreendimentos:[9][10][5]

  • Condomínio Moradas do Farol
  • Condomínio Palazzo Residencial
  • Condomínio Praia do Forte Residencial
  • Condomínio Quatro Rodas Golf Residencial
  • Condomínio Residencial Quatro Rodas
  • Condomínio Reserva Timeantube
  • Condomínio Village das Acácias
  • Condomínio Vivendas do Farol
  • Edifício Calazans Neto
  • Edifício Bahia Center
  • Edifício Barão da Palma
  • Edifício Bosque da Centenário
  • Edifício Mares da Pituba
  • Edifício Morada Real do Horto
  • Edifício Paulo Nunes
  • Edifício Palazzo Savóia
  • Edifício Pituba Privilege
  • Edifício Praia da Pituba
  • Edifício Star Life 28
  • Edifício Terrazzo Castellamare
  • Edifício Terrazzo San Lazzaro
  • Edifício Villa Costeira
  • Edifício Villa dos Coqueiros
  • Edifício Villa do Iguatemi
  • Edifício Villa de Malta
  • Edifício Villa de Mônaco
  • Edifício Villa Verona
  • Hospedaria Porto Trapiche Residence
  • Mansão Margarida Costa Pinto
  • Reserva Praia do Forte
  • Sede da Rede Bahia
  • Sede da TV Oeste
  • Sede da TV São Francisco

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Santa Helena S/A Incorporacoes e Construcoes». Federação das Indústrias do Estado da Bahia. Consultado em 19 de fevereiro de 2014. Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2014 
  2. a b c «A Implantação da ISO 9002 e a Aprendizagem Organizacional: O Caso da Construtora Santa Helena» (PDF). ANPAD. Rosana Muñoz, Manoel Duarte e Mônica Gantois. 2001. Consultado em 24 de março de 2021. Arquivado do original (PDF) em 26 de fevereiro de 2014 
  3. «Mansão Margarida Costa Pinto». Consultado em 19 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2014 
  4. Lyrio, Alexandre (7 de setembro de 2015). «As sete avenidas Sete». Correio 24 Horas. Consultado em 12 de abril de 2022 
  5. a b c «Sobre». Santa Helena Construtora. Consultado em 12 de abril de 2022 
  6. «Dep. Luís Eduardo Magalhães». Assembleia Legislativa da Bahia. Consultado em 19 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2014 
  7. Evelin, Guilherme; Pedrosa, Mino; Filgueiras, Sônia (28 de julho de 1999). «Um jeito malvadeza de ser». IstoÉ Independente. Consultado em 28 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 12 de novembro de 2011 
  8. ATTUCH, Leonardo (19 de março de 2008). «A guerra pelos R$ 500 milhões de ACM». IstoÉ Dinheiro. Consultado em 28 de fevereiro de 2014 
  9. «Empreendimentos». Santa Helena Construtora. Consultado em 25 de março de 2021. Arquivado do original em 2 de agosto de 2013 
  10. «Empreendimentos». Santa Helena Construtora. Consultado em 25 de março de 2021. Arquivado do original em 16 de fevereiro de 2007 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]