Santana Gomes

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Santana da Silva Gomes
Deputado estadual de Goiás
Período 2015-2016
Dados pessoais
Nascimento 20 de novembro de 1961
Pium, TO
Partido PRTB

Santana da Silva Gomes, mais conhecido como Santana Gomes, (Pium, 20 de novembro de 1961) é um quiroprata e político brasileiro, ex-deputado estadual por Goiás e, atualmente, vereador na cidade de Goiânia, filiado ao Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB).

Carreira Política[editar | editar código-fonte]

Nas Eleições de 2014, foi candidato a Deputado Estadual pelo Partido Social Liberal (PSL), tendo sido inicialmente eleito. Entretanto, após uma recontagem dos votos[1], Santana passou a ser primeiro suplente. Contudo, acabou por assumir o mandato quando Lucas Calil foi indicado para integrar o gabinete do governador Marconi Perillo[2].

Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor[editar | editar código-fonte]

Durante os três anos do mandato como Deputado Estadual, Santana Gomes foi presidente da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor, tendo sido autor de projetos como a Lei do Estacionamento, que desobrigava o pagamento de multa em caso de perda do ticket estacionamento. Como forma de agilizar o atendimento da CDDC, promoveu a instalação do novo posto de atendimento do PROCON estadual no prédio da Assembleia Legislativa[3].

Operação Monte Carlo[editar | editar código-fonte]

Quando era vereador de Goiânia, Santana foi envolvido nas investigações da chamada Operação Monte Carlo. Ele, juntamente com Elias Vaz (PSOL), Maurício Beraldo (PSDB) e Geovani Antônio (PSDB), admitiu ter se reunido com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Santana foi acusado de articular junto a Cachoeira a candidatura do então Senador Demóstenes Torres à prefeitura de Goiânia em 2012.[4][5]

O vereador foi flagrado, em 13 de março de 2011, em uma conversa com o contraventor, onde propunha um café da manhã para o dia seguinte, a fim de combinar "estratégia beleza" para estruturar a candidatura de Demóstenes. Ao longo da conversa, Cachoeira orienta Santana a procurar uma liderança política identificada apenas como "Braga", que seria Jorcelino Braga, homem forte do então governador Alcides Rodrigues.[6][7] As denúncias resultaram em uma suspensão de 15 dias imposta pela Câmara Municipal de Goiânia em maio de 2012.[8]

Em Junho de 2013, Santana Gomes foi nomeado por Marconi Perillo para um cargo no governo estadual, mas foi obrigado a renunciar apenas um dia depois de tomar posse, devido a sua amizade declarada com Carlinhos Cachoeira.[9]  

Referências