Usuário:DAR7/Testes/Geografia de Curitiba/Bairro Alto

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Bairro Alto
Subprefeitura Boa Vista
Área 7,20 km²
População 46.106 hab.
Densidade 64,03 hab/km²
Bairros Limítrofes Atuba, Bacacheri, Jardim Social, Tarumã e Tingui
Principais Vias Rua Alberico Flores Bueno
Avenida da Integração
Rua José Veríssimo
Rua Percy Feliciano de Castilho
Rua Alberico Flores Bueno
Cel. Domingos Soares
Rua José de Oliveira Franco
Rua Heitor Baggio Vidal
Rua Luiz Barreto Murat
Rodovia Régis Bittencourt
Pontos de referência Hospital Vita
Terminal do Bairro Alto
Praça da Liberdade

O Bairro Alto é um bairro da cidade brasileira de Curitiba, capital do estado do Paraná. É limitado pelos bairros curitibanos de Tarumã, Atuba, Tingui, Bacacheri, e pelos bairros pinhaienses de Atuba, Emiliano Perneta e Estância Pinhais. A BR-476 divide o Bairro Alto a oeste. O proprietário do local em que surgiu o bairro era a família Castilho, a qual começou o lotear a área em 1940, num tempo em que vários riachos, que denominaram uma abundância de suas ruas, atravessavam a região. Segundo o censo brasileiro de 2010 do IBGE o bairro dispunha de 46 106 habitantes, dos quais 47,82% eram homens e 52,33% eram mulheres. É no Bairro Alto, que está localizado o autêntico e tradicional Marco Zero de Curitiba, onde foi fundado o Parque da Vilinha.

O bairro é sede de importantes pontos de referência, conforme já citados anteriormente, são eles o Hospital Vita, o Terminal do Bairro Alto e a Praça da Liberdade. As mais importantes vias públicas do bairro são a Rua Alberico Flores Bueno, a Avenida da Integração, a Rua José Veríssimo, a Rua Percy Feliciano de Castilho, a Rua Alberico Flores Bueno, a Cel. Domingos Soares, a Rua José de Oliveira Franco e Rua Heitor Baggio Vidal, a Rua Luiz Barreto Murat e a Rodovia Régis Bittencourt.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

Segundo o historiador e urbenauta Eduardo Emílio Fenianos (2000, p. 9), da editora UniverCidade, o motivo da denominação para Bairro Alto é por conta da sua situação geográfica: o bairro está situado em uma das porções mais altas da cidade.[1]

História[editar | editar código-fonte]

Centro Cultural Vilinha, localizado dentro do Parque Histórico de Curitiba, onde a Lenda de Nossa Senhora da Luz diz que teria sido o primeiro povoamento europeu da capital paranaense

Conforme o IPPUC (2015), a tradicional região do Bairro Alto comportou bandeirantes que no século XVII vieram à procura de minas de ouro e pedras preciosas, perto do Rio Atuba. Constitui-se na época uma vila no lugarejo chamado Vilinha, mencionada como o começo da conquista da tradicional Curitiba e atualmente representada pelo Centro Cultural Vilinha, ao lado da Praça Max Sesselmeir. Mais tarde, este núcleo estabelecido foi mudado para o lugar onde se encontra a Praça Tiradentes e o tradicional Bairro Alto continuou por cerca de dois séculos apresentando uma paisagem constituída por campos. Durante o século XIX, famílias de origem europeia vieram à área, tempo em que estava presente a fazenda Bairro Alto, de Guilherme Weiss, com mais de 300 alqueires. Mais tarde, a fazenda foi dividida em lotes começando a se chamar Planta Vila Bairro Alto. Durante os anos 1940 as casas de campo de Castilho e Scarpa, parentes de Guilherme Weiss, mereciam destaque no local. Na segunda metade do século XX, ano de 1960, fora erguido o prédio do Colégio Sacré-Coeur de Jésus, que posteriormente, em 1969, começou a ser denominado Colégio Madalena Sofia, um conhecido ponto de referência local.[2][3]

Geografia[editar | editar código-fonte]

O Bacacheri é o vigésimo maior bairro em extensão territorial de Curitiba e está localizado no nordeste do município, mais precisamente na subprefeitura do Boa Vista.[4] A área do bairro, segundo o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), é de 7,02 km², 701,80 hectares e 7 018 000 m².[4] Situa-se a 25° 24′ 40″ de latitude sul e 49° 12′ 24″ de longitude oeste e está a uma distância de 6 531 metros a nordeste do marco zero de Curitiba.[4] Seus bairros limítrofes são Tingui e Atuba, a norte; Tarumã e Capão da Imbuia a sul; Bacacheri e Jardim Social, a oeste, além dos de Atuba, Emiliano Perneta e Estância Pinhais (Pinhais), a leste.[5]

Ponte sobre o rio, ligando ao Parque Histórico da Vilinha em Curitiba.

O bairro é demarcado pelo decreto municipal nº 774, de 1975 da seguinte forma: Começa no ponto de encontro da Rua Alberico Flores Bueno com a Rio Mucuri. Continua na Rua Rio Mucuri, Ribeirão sem denominação, Rio Atuba (alinhado), Av. Victor Ferreira do Amaral, Rio Bacacheri (alinhado), Rio sem denominação, Marginal da BR-116, Rua Alberico Flores Bueno, até onde começa.[4]

No Bairro Alto as altitudes são muito variáveis, sendo que altos morros encontram-se no norte e no centro do bairro, e as mais elevadas altitudes encontram-se no extremo norte. A altitude máxima chega aos 951 metros no extremo norte e a altitude mínima se encontra no extremo sul do bairro, com 882 metros. O Rio Bacacheri, que pertence à Bacia do Atuba-Bacacheri, onde o principal acidente geográfico empresta seu nome ao bairro vizinho, corta a localidade a sul e a oeste.[6] O Bacacheri é banhado pelo rio do mesmo nome que nasce no bairro de Cachoeira e desagua no Rio Atuba.[7][8] Passando por vários outros bairros de Curitiba, como o Tarumã, o Bacacheri, o Tingui, o Boa Vista, o Santa Cândida, o Barreirinha e o Cachoeira.[6] O único afluente do rio Bacacheri no território do Bairro Alto é o Rio Tarumã, além do Córrego do Bairro Alto, único afluente do Rio Atuba no bairro.[9] Atualmente o rio Bacacheri sofre com muitos resíduos, na maioria de origem residencial. Exemplificando, no ano de 2007 se realizaram três limpezas no rio Bacacheri e se retiraram ao todo 1500 quilos de resíduos, entre os mais importantes: sacolas plásticas, madeira, embalagens, garrafas pet, resto de comida, etc.[10]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Cultura, turismo e lazer[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

Referências

  1. Fenianos 2000, p. 9.
  2. «HISTÓRICO DOS BAIRROS DE CURITIBA» (PDF). curitibaemdados.ippuc.org.br. Consultado em 29 de março de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 6 de outubro de 2021 
  3. «NOSSO BAIRRO/BAIRRO ALTO» (PDF). www.ippuc.org.br. Consultado em 27 de outubro de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 24 de dezembro de 2018 
  4. a b c d IPPUC (2005). «Bairro Alto: Aspectos Físicos» (PDF). Curitiba em Dados. Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba. Consultado em 29 de março de 2016 
  5. Guia Geográfico. «Bairros de Curitiba». Consultado em 29 de março de 2016. Cópia arquivada em 28 de março de 2016 
  6. a b IPPUC (2014). «Regional Boa Vista» (PDF). A cidade que queremos. Instituto de Pesquisa e Planejamento de Curitiba. Consultado em 29 de março de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 13 de abril de 2016 
  7. IPPUC (Fevereiro de 2003). «Mapa do Cachoeira» (PDF). Guia Geográfico. Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba. Consultado em 29 de março de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 29 de março de 2014 
  8. IPPUC (Fevereiro de 2003). «Mapa do Bairro Alto» (PDF). Guia Geográfico. Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba. Consultado em 29 de março de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 16 de julho de 2016 
  9. IPPUC (Fevereiro de 2003). «Mapa do Bacacheri» (PDF). Guia Geográfico. Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba. Consultado em 29 de março de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 8 de julho de 2017 
  10. IMAP (2012). «A CONTRIBUIÇÃO DO TERCEIRO SETOR NA RECUPERAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS URBANOS, NO MUNICÍPIO DE CURITIBA» (PDF). Instituto Municipal de Administração Pública. Consultado em 29 de março de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 9 de abril de 2016 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Fenianos, Eduardo Emílio (2000). Bairro Alto: Atuba: Sementes de Curitiba. Curitiba: UniverCidade 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]