Usuário:GualdimG/Alcanena (vila)
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Vila | |||
Vista de Alcanena | |||
Símbolos | |||
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Localização | |||
Coordenadas | |||
Município | Alcanena | ||
Freguesia | Alcanena e Vila Moreira | ||
História | |||
Elevação a vila | 8 de maio de 1914 | ||
Outras informações | |||
Orago | São Pedro |
Alcanena é uma vila portuguesa situada na freguesia de Alcanena e Vila Moreira que pertence ao município de Alcanena, no distrito de Santarém, província do Ribatejo, região do Centro (NUTS II) e sub-região do Médio Tejo (NUTS III).
A povoação de Alcanena foi elevada a categoria de vila pela Lei nº 156 de 8 de Maio de 1914, lei que igualmente criou o município de Alcanena, sendo deste município a sua sede.[1]
História[editar | editar código-fonte]
Sobre a origem do nome Alcanena existem diversas versões, tendo todas,no entanto, como base o artigo árabe "Al". As duas versões mais prováveis são "Cabaga Seca", do termo árabe "Alcalina" e "Lugar Sombreado", do termo árabe "Al-Kinan".
Na época de dominação árabe, a região de Alcanena caracterizava-se pela debilidade dos solos em termos agrícolas (aptos somente para as culturas de sequeiro, cevada, trigo e oliveira). Situada no imenso maciço calcário estremanho, entalada entre as serras dos Candeeiros e de Aire, e os planaltos de Stº António e de S. Mamede, os povos desta região dedicavam-se sobretudo à pastorícia, ao comércio e à criação de bichos de seda, entre outras actividades.
Fazendo parte até ao ínício do séc. XX do concelho de Torres Novas, a sua história dilui-se na deste concelho, pelo menos até à altura em que, por via da implantação progressiva e dinâmica das indústrias de curtumes (e mais tarde de malhas), esta região se começa a destacar, não só no distrito mas também no país.
A data mais antiga que se revela em edifício fabril é a de 1792. 0 referido edifício ostenta um brasão representando as armas nacionais, acompanhado de inscrição que indica ser uma fábrica de sola com previlégio Real do governo Pombalino.
O progressivo desenvolvimento da indústria de solas, pelarias para calçado, maquinaria e vestuário, atraiu à região um grande número de industriais, tendo-se feito, progressivamente, uma reconversão industrial, baseada na modernização das técnicas de fabrico e das máquinas industriais. Esta modernização tem vindo a acabar com a maior parte dos pequenos produtores da região de Alcanena, colocando-a na vanguarda da produgão do género a nível nacional.
A par deste desenvolvimento das indústrias de curtumes e de malhas, assistiu-se ultimamente à implantação de diversas unidades de fabrico e montagem de máquinas (e ainda reparação) do apoio àquelas.
A indústria têxtil (especialmente implantada na região da freguesia de Minde) fez parte intrínseca da história do concelho de Alcanena, a par da de curtumes. Desde os tempos mais remotos, a produção de mantas, alforges, tapetes e carpetes veio tornando popular esta região. A maior parte das feiras em todo o país eram percorridas por vendedores de mantas de Minde. Célebre ficou o "calão míndrico", vocabulário utilizado por estes vendedores ambulantes a fim de não serem entendidos senão entre si.
A partir de meados do século XX iniciou-se a fabricação de malhas, facto que trouxe a esta região novos focos de desenvolvimento. Segundo reza a história, esta indústria foi trazida para Portugal por cidadãos polacos instalados em Lisboa por altura da II Guerra Mundial. Começara a ser difícil a aquisição de matéria prima - lãs - para os textéiss tradicionais, problema que estaria ultrapassado para as malhas. Por volta de 1942, nasceu a primeira fábrica de malhas, a "Sociedade Industrial de Malhas Mindense".
Cultura[editar | editar código-fonte]
Orago[editar | editar código-fonte]
A Paróquia de Alcanena tem por orago São Pedro.[2]
Geminações[editar | editar código-fonte]
Alcanena possui acordos de geminação com:[3]