Vicente de Carvalho (Rio de Janeiro)

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 Nota: Para o bairro do Rio de Janeiro, veja Vicente de Carvalho (desambiguação).
Vicente de Carvalho
Bairro do Rio de Janeiro
Vista de Vicente de Carvalho
Área 183,57 ha (em 2003)
Fundação 05 de janeiro de 1883 [nota 1]
IDH 0,773[1](em 2000)
Habitantes 24 964 (em 2010)[2]
Domicílios 9 316 (em 2010)
Limites Irajá, Vaz Lobo, Cavalcanti,
Tomás Coelho, Vila Kosmos
e Vila da Penha[3]
Distrito Irajá
Subprefeitura Zona Norte
Região Administrativa Irajá
Mapa

Vicente de Carvalho é um bairro da Zona Norte do município do Rio de Janeiro. Faz limites com os bairros de Irajá, Vaz Lobo, Cavalcanti, Tomás Coelho, Vila Kosmos e Vila da Penha.[3] Seu IDH, no ano 2000, era de 0,773, o 103º colocado entre 126 regiões analisadas no município do Rio de Janeiro.[1]

O bairro é servido por uma estação da Linha 2 (Linha Verde) do MetrôRio, que liga o bairro da Pavuna, na Zona Norte, a Botafogo, na Zona Sul da cidade.

História[editar | editar código-fonte]

Vista de Vicente de Carvalho, com o Morro do Juramento ao fundo.

O bairro de Vicente de Carvalho faz parte da região administrativa de Irajá e conta com uma população de 24.310 pessoas (segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE - Censo Demográfico 2000) distribuídas numa área de 183,57 ha. O nome do bairro é em homenagem a Vicente de Carvalho, antigo fazendeiro local, embora frequentemente confundido com o juiz e poeta paulista Vicente de Carvalho.[4]

No largo de Vicente de Carvalho, no entroncamento da avenida de mesmo nome com a Avenida Pastor Martin Luther King Júnior (antiga avenida Automóvel Clube) encontra-se um busto do maior líder do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. Próximo à estação do metrô encontra-se a 'Torre Da Paz' pintada com as cores da Argentina, sendo uma réplica pequena da Torre Eiffel.

A estação de trem de Vicente de Carvalho, inaugurada em 15 de janeiro de 1883 pela Estrada de Ferro Rio d'Ouro, era situada aproximadamente onde hoje se localiza a estação do Metrô com o mesmo nome, na Linha 2. A linha do metrô corta o bairro por inteiro, entre as estações Thomaz Coelho e Irajá. Mas desde a ideia de criação do ainda pré-metrô, Vicente de Carvalho não tinha na sua estação uma parada dos trens, que iam direto até Irajá. Porém, na reinauguração do trecho desativado desde a década de 1980 (em setembro de 1996) até a inauguração da estação Pavuna, Vicente de Carvalho ficou com status de estação terminal da Linha 2 no Rio de Janeiro. Hoje, mesmo tendo deixado de sê-la, ainda é uma das estações de maior fluxo de pessoas por dia.

Há em Vicente de Carvalho duas estações de BRT, a Estação Marambaia e a Estação Vicente de Carvalho, essa última é uma das principais, pois é ela quem liga a Transcarioca ao Metrô e ela é uma das estações em que é feita a transferência dos passageiros dos ônibus paradores, semi-diretos e expressos da Transcarioca.

Vicente de Carvalho nunca desenvolveu uma alma comercial ou industrial. O bairro tem grandes bairros em suas adjacências que sempre ofereceram os artigos e os empregos para quem mora nele. Por isso, Vicente de Carvalho na verdade tem alma residencial.

Entretanto, isso não impede o bairro de contar com alguns empreendimentos de grande porte: Estão presentes em Vicente de Carvalho dois hipermercados Carrefour (atualmente um Atacadão) e Extra Hiper (rede varejista)|Extra]]), C&C e Carioca Shopping. Este último empreendimento era muito contestado quanto a sua viabilidade durante a sua construção, porém provou ser um investimento extremamente bem-sucedido. Teve viabilidade pela sua proximidade ao metrô e ao público consumidor da Vila da Penha, Irajá e outros bairros vizinhos. Sua principal representante no carnaval é a escola de samba Mocidade de Vicente de Carvalho, que atualmente não desfila.

Notas

  1. foi inaugurada a estação de passageiros eu fixando assim o inicio populacional do hoje bairro ,nesta data o ponto de parada para manutenção e abastecimento de água localizada onde e hoje a estação do metro e BRT foi transformada oficialmente em uma estação de passageiros pois antes todo trajeto da ferrovia era para transporte dos materiais e trabalhadores para construção da canalização que levou água para o centro do Rio de Janeiro em duas obras importantes para acabar com a seca que assolava a cidade.

Referências

  1. a b Tabela 1172 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH), por ordem de IDH, segundo os bairros ou grupo de bairros - 2000
  2. Dados
  3. a b Bairros do Rio
  4. [1] Arquivado em 12 de janeiro de 2010, no Wayback Machine., "A história dos trilhos" (2004), de Raimundo Albuquerque Macedo; página visitada em 27 de dezembro de 2011.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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