Wikipédia:Artigos destacados/arquivo/Fiódor Dostoiévski

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Retrato de Fiódor Dostoiévski, óleo sobre tela, 1872. (Galeria Tretyakov, Moscou).
Retrato de Fiódor Dostoiévski, óleo sobre tela, 1872. (Galeria Tretyakov, Moscou).

Fiódor Dostoiévski (1821–1881) foi um dos maiores escritores da literatura russa, sendo considerado o fundador do existencialismo, mais frequentemente por Notas do Subterrâneo, descrito por Walter Kaufmann como a "melhor proposta para existencialismo já escrita".

A obra dostoievskiana explora a autodestruição, a humilhação e o assassinato, além da analisar estados patológicos que levam ao suicídio, à loucura e ao homicídio; seus escritos são chamados por isso de "romances de idéias", pela retratação filosófica e atemporal dessas situações. O modernismo literário e várias escolas da teologia e psicologia foram influenciados por suas idéias.

Com a morte do pai, assassinado pelos próprios colonos, teve um ataque de epilepsia e a partir daí freqüentou prisões e foi condenado à pena de morte. Alguns autores crêem que esses problemas particulares auxiliaram Fiódor a produzir uma das maiores literaturas do planeta, mas de fato seu reconhecimento definitivo como "escritor universal" veio somente depois dos anos 1860, com a publicação dos grandes romances: O Idiota e Crime e Castigo. Seu último romance, Os Irmãos Karamazov, foi considerado por Sigmund Freud como o melhor romance já escrito. (leia mais...)