Wilhelm Friedemann Bach

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Wilhelm Friedemann Bach
Wilhelm Friedemann Bach
Nascimento 22 de novembro de 1710
Weimar
Morte 1 de julho de 1784 (73 anos)
Berlim
Cidadania Sacro Império Romano-Germânico
Progenitores
Cônjuge Dorothea Elisabeth Georgi
Irmão(ã)(s) Carl Philipp Emanuel Bach, Johann Christian Bach, Johann Christoph Friedrich Bach, Johann Gottfried Bernhard Bach, Gottfried Heinrich Bach, Johann Christoph Bach, Léopold Augustus Bach, Christiana Sophia Enrietta Bach, Johann August Abraham Bach, Ernestus Andreas Bach, Christian Gottlieb Bach, Catharina Dorothea Bach, Maria Sophia Bach, Regina Susanna Bach, Johanna Carolina Bach, Christiana Dorothea Bach, Christiana Benedicta Louisa, Regina Johanna Bach, Elisabeth Juliana Friderica Bach, Johann Christoph Bach
Alma mater
Ocupação compositor, organista, pianista
Movimento estético música clássica
Instrumento órgão
Religião luteranismo
Wilhelm Friedemann Bach

Wilhelm Friedemann Bach (22 de novembro de 1710 - 1 de julho de 1784) foi um organista, cravista, professor e compositor alemão.

Era o primogênito e filho predileto de Johann Sebastian Bach e era dotado de grande talento. Para sua educação musical seu pai escreveu o Clavierbüchlein. Também estudou Direito na Universidade de Leipzig e Matemática na Universidade de Halle. Em 1733 foi nomeado organista da Igreja de Santa Sofia em Dresden, e em 1746 tornou-se organista da Igreja de Santa Maria em Halle. Em 1751 casou-se com Dorothea Elisabeth Georgi (1721–1791), tendo com ela dois filhos e uma filha.[1]

Sua vida em Halle não foi feliz, várias vezes seus superiores entraram em conflito com ele por motivos mesquinhos, levando-o a tentar repetidamente colocações em outras cidades, mas nunca teve sucesso. Em 1764 sua situação havia se tornado insustentável. Pediu demissão sem ter nenhum emprego em vista e passou a levar uma vida de músico itinerante, sobrevivendo principalmente como professor de teclado. Não manteve um número de alunos constante e a renda que conseguia era sempre incerta. Chegou em muitas ocasiões a enfrentar dificuldades financeiras, quando foi obrigado a vender bens pessoais e manuscritos paternos recebidos em herança para poder subsistir. Na década de 1770 conheceu algum alívio ao ser admitido na corte da Prússia, mas logo saiu de moda e as privações reiniciaram, acabando por falecer pobre e endividado.[1][2]

Foi muito apreciado como organista virtuoso e por sua capacidade de improvisar. Deixou boa quantidade de música de câmara, música sacra, sinfonias, concertos e peças para teclado, de excelente qualidade, cujas características antecipam a tensão e emocionalismo do Romantismo, embora seu estilo deva muito ao exemplo do pai.[1]

Referências

  1. a b c Hindley, Geoffrey (ed.). The Larousse Encyclopedia of Music. Londres: Hamlyn, 1971
  2. Applegate, Celia. Bach in Berlin: Nation and Culture in Mendelssohn's Revival of the St. Mathew Passion. Cornell University Press, 2005

Ver também[editar | editar código-fonte]

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