William Basinski

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
William Basinski
William Basinski
Basinski performando ao vivo no The Empty Bottle em 2005.
Informação geral
Origem Nova Iorque
Gênero(s) Experimental, ambiente, tape, Process music
Ocupação(ões) Compositor
Período em atividade 1978–presente
Gravadora(s) Raster-Noton, 2062 Records, Temporary Residence Limited, Spekk, Durtro, Die Stadt, Line
Afiliação(ões) Richard Chartier
Página oficial www.mmlxii.com

William James Basinski (nascido em 1958) é um compositor vanguardista criado em Nova Iorque.[1] Ele também é clarinetista, saxofonista, artista de som e vídeo.

Basinski é mais conhecido pelo seu álbum em quatro partes The Disintegration Loops (2002–2003), construído a partir de suas primeiras fitas cuja cada repetição, a música em si ia sumindo.[2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

William Basinski nasceu em 1958 na cidade de Houston, Texas. Um clarinetista clássico treinado, ele estudou saxofones de jazz e composição na Universidade do Norte do Texas durante os anos 1970. Em 1978, inspirado pelo minimalismo por artistas como Steve Reich e Brian Eno,[3] ele começou a desenvolver seu próprio som, usando repetições de fitas e tape decks de rolos. Ele desenvolveu seu estilo experimentalista meditativo e melancólico utilizando melodias curtas repetindo-se contra o som delas mesma, criando feedback loops.[4]

Seu primeiro lançamento foi Shortwavemusic. Por mais que criado em 1983, só foi lançado pela primeira vez em 1998 por vinil pela gravadora Raster-Noton.[4] Em seguida, ele lançou Watermusic, em sua própria gravadora 2062 Records, em 2000. Outro álbum dele de 1980, Variations: A Movement in Chrome Primitive, só conseguiu ser lançado em 2004 pela gravadora Durtro/Die Stadt de David Tibet. Na época em que foi criado, Basinski estava experimentando composições com pianos e tape loops.[carece de fontes?]

Durante os anos 1980, Basinski criou um vasto arquivo de trabalhos experimentais usando tape loops, sistemas de delay, sons encontrados, e estáticas de ondas curtas. Ele foi membro de várias bandas incluindo Gretchen Langheld Ensemble e House Afire. Em 1989, ele sua própria casa de shows, "Arcadia" no número 118 na 11th Street.[5] Nos anos 1990, ele performava e produzia álbuns. Ele também performava shows pequenos para vários artistas de Nova Iorque incluindo Antony Hegarty, Diamanda Galás, Rasputina, The Murmurs, e sua própria banda de improvisação/eletrônica experimental, Life on Mars.[carece de fontes?] Em 2000, ele fez um filme intitulado Fountain com os artistas James Elaine e Roger Justice.[carece de fontes?]

Em agosto e setembro de 2001, ele começou a trabalhar no que seria seu projeto mais conhecido, o álbum de quatro partes The Disintegration Loops. As gravações foram feitas utilizando loops de fitas muito antigas, já degradadas. Enquanto tentava salvá-las em um formato digital, as fitas cederam e deixaram apenas The Disintegration Loops como registro de sua existência.[6][7][8][9]

Discografia[editar | editar código-fonte]

Álbuns de estúdio[editar | editar código-fonte]

  • Shortwavemusic (1998, Raster-Noton)
  • Watermusic (2000, 2062 Records)
  • The Disintegration Loops (2002, 2062 Records)
  • The River (2002, Raster-Noton)
  • The Disintegration Loops II (2003, 2062 Records)
  • Watermusic II (2003, 2062 Records)
  • Melancholia (2003, 2062 Records)
  • The Disintegration Loops III (2003, 2062 Records)
  • A Red Score in Tile (2003, Three Poplars)
  • The Disintegration Loops IV (2003, 2062 Records)
  • Variations: A Movement in Chrome Primitive (2004, Durtro/Die Stadt)
  • Untitled (2004, Spekk) (com Richard Chartier)
  • Silent Night (2004, 2062 Records)
  • The Garden of Brokenness (2006, 2062 Records)
  • Variations for Piano and Tape (2006, 2062 Records)
  • El Camino Real (2007, 2062 Records)
  • 92982 (2009, 2062 Records)
  • Vivian & Ondine (2009, 2062 Records)
  • Aurora Liminalis (2013, Line) (com Richard Chartier)
  • Nocturnes (2013, 2062 Records)
  • Cascade (2015, 2062 Records)
  • The Deluge (2015, 2062 Records)
  • Divertissement (2015, Important Records) (com Richard Chartier)
  • A Shadow in Time (2017, 2062 Records)
  • Selva Oscura (2018, Temporary Residence Limited)
  • On Time Out of Time (2019, Temporary Residence Limited)
  • Hymns of Oblivion (2020, self-released)
  • Lamentations (2020, Temporary Residence Limited)

Álbuns de compilação[editar | editar código-fonte]

  • The Disintegration Loops (2012, Temporary Residence Limited)

Referências

  1. Lester, Paul (11 de outubro de 2010). «New band of the day – No 884: William Basinski». The Guardian 
  2. Medwin, Marc (1 de outubro de 2012). «William Basinski - The Disintegration Loops». Dusted Magazine 
  3. Catalano, Nicola (2004). «William Basinski + Richard Chartier interview». spekk. Consultado em 17 de julho de 2012 
  4. a b «Interview: William Basinski Red Bull Music Academy Daily». daily.redbullmusicacademy.com  (em inglês) Consultado em 12 de janeiro de 2018.
  5. «William Basinski». Flaunt. Consultado em 16 de agosto de 2014 
  6. Tangari, Joe (8 de abril de 2004). «The Disintegration Loops I-IV - Review». Pitchfork. Consultado em 27 de julho de 2011 
  7. Simmons, Ian. «The Disintegration Loops - Review». nthposition. Consultado em 27 de julho de 2011. Arquivado do original em 13 de abril de 2009 
  8. Mason, James. «Disintegration Loops 3 - Review». AllMusic. Consultado em 27 de julho de 2011 
  9. Levaux, Christophe (2014). «William Basinski, The Disintegration Loops. De l'érosion de l'espace sonore. L'antithèse totaliste». Revue et corrigée (101): 24-27 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]