Esta é uma lista de filmes banidos e censurados no Brasil em ordem cronológica e seguindo os períodos da história.
Consta-se o nome do filme, ano de lançamento e período de censura, ressaltando as razões que levaram para tal. Alguns apenas sofreram censuras e distribuídos normalmente.
Banido por ser acusado de ser "propaganda comunista" e por apresentar fatos negativos do Brasil.[3] Tentando justificar o veto, o governo brasileiro alegou que "no Rio de Janeiro, a temperatura nunca passou dos 39,6º C".[1]
Banido em alguns estados sob a premissa de "extrema violência e que era ofensivo ao público". Também foi usado como motivação um diálogo do filme acerca da transição para a ditadura vivida naquele momento.[4]
Banido em seu lançamento inicial por "criticas ao governo e à Igreja Católica". Foi liberado pouco tempo depois e apresentado como "sátira às esquerdas". O personagem do ator Jofre Soares também teve de trocar de nome no longa e passou a ser chamado de Padre Gil.[4]
Banido pelo regime militar e teve suas cópias destruídas. O filme esteve perdido até 2017, quando uma versão sem censura e original foi encontrada.[5][6][7]
Banido em seu lançamento inicial e liberado pouco depois com cenas de sexualidade e palavrões. A versão sem censura foi liberada a partir da década de 1980.[4]
Banido por sua extrema violência e por exibir "conteúdo promiscuo" e "obscenidade". Uma versão com bolinhas pretas cobrindo os genitais dos personagens em cenas de nudez foi disponibilizada em 1978.[8][1]
Banido por cenas de extrema violência e sanguinolência. Foi considerado pela Censura Federal como um "atentado contra a moral e os bons costumes". Liberado em 1980.[12][13]
Banido após um processo judicial movido por Elizabeth Di Cavalcante, filha do pintor Di Cavalcanti, alegando que a imagem do pai foi violada em função do filme com cenas do funeral e sepultamento do pintor.[16][17] Em 2004, a família do diretor do filme Glauber Rocha disponibilizou uma versão sem cortes do filme na internet, hospedada em um servidor fora do Brasil.[18]
Foi banido por ser "manifesto ao comunismo". Durante a produção do filme, em 1984, o roteiro, fotografias e outros materiais foram apreendidos e membros da produção do filme chegaram a ser presos.[19] O filme conta a biografia de João Pedro Teixeira, líder sindical paraibano assassinado em 1962.[4] Liberado em 1984.[20]
Banido por ser considerado como "apologia à pornografia infantil e violência extrema".[24] O filme foi exibido no VII Festival de Cinema Fantástico de Porto Alegre e selecionado para o Festival de Cinema Fantástico do Rio de Janeiro.[25] No entanto foi retirado por ordem da Caixa Econômica Federal, principal patrocinadora do evento. Uma nova exibição foi planejada fora do festival,[26] mas a cópia do filme foi apreendida atendendo a uma ação ajuizada pelo diretório regional do Democratas.[27] Foi liberado em 2012.[28]